O presidente da FAEMG (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais), Roberto Simões, e o diretor da FAEMG e presidente das Comissões de Café da FAEMG e CNA, Breno Mesquita, estiveram reunidos em Brasília, com a ministra Kátia Abreu, do Ministério da Agricultura (Mapa), para discutir os problemas enfrentados pela cafeicultura e tentar encontrar soluções para amenizar os impactos no setor.
No encontro foram debatidos temas como a seca que afetou os cafezais, a perda da qualidade do café, a redução de safra, a prorrogação dos débitos e a liberação de créditos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).
Segundo Roberto Simões, o cenário enfrentado pelos cafeicultores não ajuda a sair de um momento de crise como este. “É fundamental para o setor uma renegociação das dívidas para que eles consigam manter a atividade”, afirmou.
O setor cafeeiro vem passando por uma situação preocupante desde 2013, agravada em 2014 pela quebra de safra que, mesmo com preços mais altos, não ajudou o cafeicultor a cumprir compromissos financeiros e reduzir passivos.
Os cafezais têm mais um problema grave: a seca, que tem afetado duramente a produção nacional, com prováveis reflexos na safra de 2016. A liberação dos créditos do Funcafé no período adequado e a melhoria do preço mínimo estabelecido pelo governo federal são necessárias para amenizar a crise no setor.
“É imprescindível também um estudo sobre os passivos para que possam ser viabilizadas condições para sair da crise”, afirmou Breno Mesquita.