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Cooxupé embarca café para o exterior em novas sacarias de papel

PRODUÇÃO

EM 26/02/2016

2 MIN DE LEITURA

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Da redação

A conservação da qualidade dos produtos importados e exportados é um desafio às empresas frente à competitividade. Em Minas Gerais, estado brasileiro que responde pela maior produção de café do país, o setor tem encontrado alternativas inovadoras para se diferenciar neste mercado. A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) identificou na sacaria de papel uma nova forma de embarcar os grãos, do tipo arábica, para o exterior. O primeiro embarque aconteceu em dezembro para uma torrefadora da Itália, que ainda tem mais 16.700 sacas para receber com a nova embalagem nos próximos meses, informou a Cooxupé em nota divulgada no último dia 17.

Com capacidade de 30 quilos, este tipo de sacaria começou a ser desenvolvido pela Cooxupé em 2014, em parceria com a Klabin - maior produtora e exportadora de papéis do Brasil. A cooperativa está entre as primeiras brasileiras a utilizar esta embalagem nos embarques. Na comparação com a sacaria de juta de 60 quilos, a embalagem de papel, segundo o estudo que está sendo realizado pela Universidade Federal de Lavras (Ufla), ainda apresenta maior potencial para a preservação das características originais do café verde por mais tempo, além de ter maior potencial sustentável e reciclável.

"Esta embalagem é interessante porque é mais fácil perceber se foi violada, trazendo maior segurança para nós que exportamos e aos clientes importadores. Além disso, esta sacaria fica mais bem acomodada dentro do contêiner, permitindo aproximadamente o embarque de 1 mil quilos de café a mais. Outro diferencial é que facilita a retirada por serem mais leves que as sacas de 60 quilos", explica o Gerente da Divisão de Logística e Operação da Cooxupé, Carlos Henrique Escudero Filho. "Nosso cliente italiano já estabeleceu que, a partir de agora, o café deverá ser enviado somente nesse tipo de embalagem", completa.

O projeto da sacaria de papel para o mercado de café levou em torno de um ano. "Essas embalagens têm diferenciais que agregam valor ao produto ensacado, como a proteção à luminosidade e um sistema que facilita a abertura e armazenagem do produto pelo cliente final. Isso se reflete na estocagem do produto por mais tempo e de forma adequada", afirma o diretor de Sacos Industriais da Klabin, Douglas Dalmasi. Ele ainda explica que essas embalagens são ambientalmente corretas, derivadas de fonte renováveis, sendo recicláveis e produzidas com matéria-prima proveniente de florestas plantadas e certificadas. Além disso, oferecem resistência, segurança, facilidade de automação com melhor condição de trabalho, alta velocidade de ensaque, redução de vazamentos, melhor paletização e manutenção da qualidade do produto ensacado. "Essas características aliadas aos atributos sustentáveis garantem uma ótima relação entre custo e benefício", destaca Dalmasi.

O presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, ressalta que a cooperativa está sempre atenta a novos negócios para agregar valor ao café dos cooperados. Em 2015, a Cooxupé se manteve na liderança das exportações de café entre as empresas em operação no Brasil, com o embarque de 4,2 milhões de sacas - crescimento de 26% ante ao ano de 2014 (3,2 mi). Em relação ao volume nacional embarcado de café arábica (29,15 milhões de sacas segundo o Cecafé), a cooperativa respondeu por 14% das exportações.

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RUBENS TOLEDO ARRUDA

MACAÉ - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 01/03/2016

Esse novo tipo de embalagem e acondicionamento do café em grão, vai quebrar uma imagem tradicional, de mais de cem anos, das sacas de café de juta, mas pelos motivos apresentados nesse projeto, parece que essa nova alternativa do papel, só vem apresentar benefícios na comercializai do nosso ouro verde.

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