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Suplicy: reajuste do café não deve reduzir consumo

POR NATÁLIA SAMPAIO FERNANDES

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 25/03/2011

1 MIN DE LEITURA

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Em 2010 a valorização do café arábica foi de 36,82%, e a do conilon de 10,51%. No mesmo período o café para o consumidor aumentou apenas 1,14%.

Com o mercado tão firme e tendência de que a matéria-prima se valorize ainda mais ou se mantenha nos atuais patamares, começa haver maior necessidade de que a alta seja repassada ao consumidor. Isso já começou a ser feito como o caso da Sara Lee, que reajustou o preço do Café Pilão em +15%, e da Starbucks e J.M. Smucker. A J.M. Smucker que aumentou em 10% os preços dos cafés Folgers e Dunkin Donuts.

Agora, outras torrefações já informam que vão reajustar o preço do café de 25% a 30%. Nas padarias, o cafezinho deve subir 40% nos próximos dias.

Marco Suplicy, proprietário da Suplicy Cafés Especiais, comenta que já estão repassando a alta no mercado interno. Segundo ele, o preço do café de qualdiade subiu muito mais rápido que o consumo e para quem trabalha com esse tipo de café o efeito foi imediato.

Uma alternativa para garantir a rentabilidade do estabelecimento e não precisar ficar reajustando o preço a todo momento são os negócios futuros. Marco Suplicy já fechou contratos para compra futura até outubro, o que possibilita a garantia de preço do atacado e varejo até esta época, independente do preço que a saca estiver.

Desde 2010 os preços do café começaram a subir em função da escasses de oferta e demanda aquecida. Para Marcos a situação de preços altos deve durar por mais uns 2 anos, visto que a safra brasileira está pra ser colhida, entrando café de qualidade no mercado, mas ao mesmo tempo a demanda também será maior, ou seja, o problema de oferta restrita não deve ser solucionado no curto e médio prazo.

No caso de suas cafeterias, ele comenta que na xícara o aumento de preço é mais diluído e não pesa tanto para o consumidor. Além disso, ele não vê perspectiva de diminuição de consumo em função dos reajustes de preços para os cafés de qualidade. "Todo ano fazemos reajustes no final do ano e o consumidor entende a situação do mercado e continua tomando café."


Foto: Daigo Oliva

Marcos acredita que o consumo vai continuar crescendo bem acima da média do mercado, e não diminuir.
Foto: Natália Sampaio Fernandes

NATÁLIA SAMPAIO FERNANDES

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CARLOS ALBERTO DE CARVALHO COSTA

MUQUI - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 25/03/2011

Engenheira Agronôma Natália Fernandes, até a semana passada eu estava revoltado com a entidade Sincal na pessoa do Sr. Armando Matielli por estar lutando para rotular o tipo de café que estava sendo vendido nos supermercados, definindo a quantidade de café arábico e robusta que existia no blend em questão. Acordei ontem com o pensamento totalmente em concordância com o senhor Armando. Nos como produtores de robusta estamos vendendo o nosso produto a R$ 200,00 a saca e o arábico está sendo vendido acima de R$ 500,00 a saca, rotulando o quantitativo do blend, aquele que tiver maior quantidade de robusta terá que ser vendido mais barato, o que para nós produtores de conilon será ótimo pois o consumo do mesmo aumentará em muito, principalmente depois que o consumidor final testar um blend formado por um robusta de alta qualidade e um bom café arábico. Não podemos esquecer que até a Nêstlê já está produzindo um café com 70% de robusta, isso tudo lembrando que o PVA só serve para ser usado como como adubo orgânico.
Abraço
Carlos Alberto

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