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Produtores vão pedir revisão dos votos agrícolas do CMN

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 12/02/2008

3 MIN DE LEITURA

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'Como o voto do CMN não correspondeu às necessidades do setor produtivo, medidas urgentes devem ser adotadas para reverter a questão, caso contrário, faltará café'.

O CNC (Conselho Nacional do Café) realizou, na quinta-feira da semana passada, dia 7 de fevereiro, na sede da Cooparaíso (Cooperativa Regional dos Cafeicultores de São Sebastião do Paraíso), um encontro preparatório com o intuito de elaborar uma pauta de sugestões para ser apresentada na próxima reunião do CDPC (Conselho Deliberativo da Política do Café), prevista para quarta-feira, dia 13, em Brasília (DF).

A frustração dos produtores com os votos do CMN (Conselho Monetário Nacional), que alteram os vencimentos das operações de financiamentos agrícolas, dominou a reunião, embora vários outros assuntos tenham sido discutidos. "O voto foi distorcido, não estamos de acordo com o que saiu e vamos defender uma revisão ampla no perfil e nas condições de pagamento das dívidas dos produtores", explicou o presidente do CNC, Gilson Ximenes, que também conta com o aval da Comissão Nacional do Café da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).

Durante o encontro, a representação dos produtores de café aprovou documento com uma série de pontos que, de acordo com eles, são sugestões não só a favor de uma solução para o endividamento e à perda de renda dos produtores, mas, também, importantes para o fortalecimento do próprio CDPC e à ampliação do relacionamento do setor produtivo com diversos outros públicos.

No que se refere à repactuação das dívidas rurais, o presidente do CNC disse esperar o máximo esforço do governo. "Como o voto do CMN não correspondeu às necessidades do setor produtivo, medidas urgentes devem ser adotadas para reverter a questão, caso contrário, haverá redução das exportações e desabastecimento do mercado interno a partir de 2009", comentou Ximenes.

Para a reunião do CDPC, ele disse que a postura da produção será de amplo respaldo a quem ampara o setor. "Vamos dar apoio total aos políticos, representantes e líderes que nos defendem, pois precisamos conseguir reverter os votos do CMN em benefício do produtor", explicou. Ainda conforme Ximenes, o momento é de entendimento, de proposta positiva, porém, "temos que estar atentos à realidade no campo, buscando soluções para que não falte café já a partir do ano que vem".

O presidente da Frente Parlamentar do Café, deputado federal Carlos Melles, anotou que o setor está sendo pró-ativo, sem nada de radicalismo, mas parece que o governo não percebe ou não quer perceber que está "exportando o suor e o sangue do trabalhador e do produtor brasileiro". "Continuo acreditando que a equipe econômica está mal informada", salientou.

Melles argumentou que, mesmo com as informações técnicas oferecidas ao governo pelo estudo da consultoria Agroconsult - atestando que os produtores estão sufocados pelas sucessivas perdas, acumulando prejuízos desde o ano 2000, a partir de quando passaram a vender suas safras abaixo do custo de produção -, ainda assim "a Secretaria de Política Econômica cortou pontos positivos do voto e não deu solução para a cafeicultura", criticou o parlamentar, que completou dizendo que "estamos em um ambiente de propostas e vamos exercitar o diálogo até onde for possível".

O presidente da Comissão Nacional do Café da CNA, Breno Mesquita, endossa o coro de Ximenes e Melles ao apontar que a idéia é buscar uma solução que realmente atenda ao setor produtivo. "É necessário que todo o agronegócio café sente à mesa e tenha o bom senso de tentar, de maneira harmônica e pacífica, equacionar esses problemas, os quais, de uma forma ou de outra, continuando da maneira como estão, afetam a cafeicultura como um todo", comentou.

Mesquita reforçou que a Comissão Nacional do Café da CNA, o CNC e a Frente Parlamentar do Café estão juntos, unidos e em busca de uma solução definitiva para o problema da repactuação do passivo dos produtores. "É importante salientar que, além de ser o mais suscetível à crise, o setor de produção é, sem dúvida, o sustentáculo de toda a cadeia cafeeira", finalizou.

Além de Gilson Ximenes e Carlos Melles, também participaram da reunião do CNC o vice-presidente da Cooparaíso, José Fichina; os presidentes da Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé), Carlos Alberto Paulino da Costa; da Cocapec (Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas da Região de Franca), Maurício Miarelli; e da Cocatrel (Cooperativa de Cafeicultores da Zona de Três Pontas), Francisco Miranda; bem como os diretores administrativos da Minasul (Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha), Marcos Mendes, e da Credivar (Cooperativa de Crédito Rural da Região de Varginha), José Pedro Garcia Reis.

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