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Primeira estimativa do IBGE para 2016 traça safra em 49,7 milhões de sacas

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 14/01/2016

3 MIN DE LEITURA

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Da redação

Em sua primeira previsão de safra para este ano, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE aponta alta de até 12% na produção total de café. Segundo a instituição, o incremento deve ser puxado pelo arábica produzido em Minas Gerais e São Paulo, e uma previsão de maiores investimentos em tratos culturais.

Dentre os oito produtos com prognósticos analisados para a próxima safra, cinco apresentaram variações positivas na produção em relação à produção obtida em 2015: amendoim (em casca) 1ª safra (33,5%), café (em grão) arábica (15,6%), café (em grão) robusta (3,3%).

“Após dois anos consecutivos de problemas climáticos nas principais Unidades da Federação produtoras de café, clima excessivamente seco e quente em 2014 para São Paulo e Sul de Minas e, em 2015, pelas estiagens no Espírito Santo e no Cerrado Mineiro, a produção de café do País deve recuperar-se em parte e fechar 2016 com crescimento de 12,5% frente ao ano anterior”, aponta o texto do IBGE. Ao todo, a instituição estima que o Brasil deva colher uma safra de 2.984.433 toneladas, ou 49,7 milhões de sacas de 60 kg.

Arábica
A estimativa da produção específica para o café arábica em 2016, neste primeiro prognóstico do IBGE, apontou para 38,3 milhões de sacas de 60 kg da espécie. Realizado em dezembro de 2015, a previsão significaria um aumento de 15,6% em relação a 2015, com destaque para o rendimento médio, que apresentaria crescimento de 12,5%. “Um final de 2015 mais chuvoso, nas principais regiões produtoras de Minas Gerais e São Paulo, e uma previsão de maiores investimentos em tratos culturais nas lavouras, em função da cotação do produto, que se encontra em torno de R$ 500,00 a saca de 60 kg, segundo o Cepea/USP, justificam a presente estimativa”.

Em Minas Gerais, principal produtor do País, o crescimento da produção alcança 21,4%, com a recuperação das lavouras do Cerrado Mineiro. O Estado deve colher 1.609.256 toneladas em 2016, ou 26,8 milhões de sacas de 60 kg. O rendimento médio, de 1.572 kg por hectare, aponta um crescimento de 16,3%.

Em São Paulo e no Espírito Santo, o crescimento da produção em 2016 deve alcançar 6,9% e 21,2%, respectivamente. Em 2015, esses estados responderam por 21,1% do total produzido desse tipo de café pelo País.

Para Bahia e Paraná, a previsão é de queda na estimativa da produção em relação a 2015. Na Bahia, a previsão é de uma colheita de 116.700 toneladas, queda de 9,4%, enquanto no Paraná, a produção esperada é de 62.942 toneladas, queda de 14,9%.

Café conilon
Para o café conilon ou robusta (Coffea canephora), a estimativa da produção para 2016 também indica elevação. O número de sacas de 60 kg da espécie alcançaria 11,4 milhões, aumento de 3,3% em relação a 2015. A estimativa da área plantada apresenta queda de 15,7%, enquanto o rendimento médio aumenta em 6,7%.

O IBGE afirma que a recuperação da produção é mais forte no Espírito Santo, principal produtor da espécie conilon no País, apesar de ressalvar que em 2015 o Estado sofreu com estiagens em diversos municípios produtores. A projeção é que o Estado produza 7,3% a mais neste ano. O relatório afirma, ainda, que “Apesar da queda de 19% na área plantada, o rendimento médio deve aumentar 12,6%, alcançando 1.747 kg/ha” neste ano.

Levantamento de cooperativa de conilon, no entanto, já aponta efeitos negativos em lavouras do Espírito Santo e Sul da Bahia neste ano e em 2017. Confira aqui.

A primeira estimativa do órgão foi realizada em função das avaliações do nível de cargas da floração e dos “chumbinhos” das lavouras nos diversos municípios produtores do País. Segundo o IBGE, os levantamentos são realizados municipalmente, principalmente, através das reuniões das Comissões de Estatísticas Agropecuárias, com a participação de técnicos, representantes dos produtores, cooperativas e Órgãos ligados à agropecuária dos estados. “Como a materialização dessa produção fundamenta-se, principalmente, no comportamento do clima nas principais regiões produtoras do País, as estimativas mensais a serem elaboradas são passíveis de alterações nos próximos meses, quando então, são agregadas novas informações de campo”.

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