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MG: melhores cafés ganham ágio de R$ 100/sc em leilão

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 28/10/2008

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O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues, participa nesta terça-feira (28) do encerramento do Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais, no Centro de Convenções da Universidade Federal de Lavras (Ufla), no Sul de Minas. Durante o evento, os melhores cafés do Estado serão oferecidos em leilão com um ágio de R$ 100 por saca, valor acrescentado à cotação do dia para formar o lance inicial de venda dos lotes escolhidos.

Para o secretário, "o leilão especial corresponde aos objetivos do concurso, que tem por meta a valorização da qualidade, conforme o seu nome indica, e isso deve ser traduzido em preço." Ele acrescenta que "a presença dos compradores garante o sentido comercial do concurso como um todo, que se encerra com a prática do leilão".

Durante o concurso, foram selecionados cinco lotes de café natural e cinco de cereja descascado, cada categoria com cinco finalistas. De acordo com o assessor para Café da Secretaria da Agricultura, Wilson Lasmar, inscreveram-se neste ano 1.500 produtores das quatro regiões de café do Estado: Matas de Minas, Sul de Minas, Chapadas de Minas e Cerrado.

Além da venda em leilão dos dez lotes para representantes das empresas compradoras de café do Brasil e do exterior, haverá outros prêmios. Os produtores que tiveram seu lote colocado em primeiro lugar, em cada categoria, receberão ainda uma moto de 125 cilindradas. Para o segundo lugar, a premiação é de um computador portátil, e os classificados em terceiro, quarto e quinto lugares de cada categoria receberão uma TV de 29 polegadas. Todos vão ganhar também com uma placa com a sua classificação no concurso.

O Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais é realizado anualmente sob a coordenação da Emater-MG, vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento ( Seapa). Participam do programa a Epamig e o IMA, também vinculados à secretaria, além dos Centros de Excelência do Café, Pólo de Excelência do Café e Escola Agrotécnica Federal de Machado. Wilson Lasmar informa que os participantes, em sua maioria, são agricultores familiares, mas inscreveram-se produtores de todas as categorias. "O concurso atendeu aos seus objetivos, inclusive ao mostrar a todos os agricultores que podem produzir café de altíssima qualidade", enfatiza.

Aspecto educativo

Conforme explica o gerente da Unidade Regional (Uregi) da Emater-MG em Passos (Sul de Minas) e coordenador do concurso, Marcos Fabri Júnior, os objetivos principais são divulgar os cafés de Minas, valorizá-los por meio do leilão dos melhores e agregar qualidade ao produto. "Estamos enfatizando o aspecto educativo do programa para que todos busquem a excelência da produção", assinala. "Os produtores que enviaram amostras vão receber, depois do encerramento do concurso, um resumo da avaliação feita pelos especialistas em classificação e degustação de café. Técnicos da Emater-MG indicarão também a cada produtor as práticas para melhorar a qualidade do produto."

O coordenador destaca que "este trabalho complementar mostra a importância de se fazer algo mais ao que premiar os bons, pois é preciso dar informações para que os demais participantes melhorem sua produção. Fabri assinala que "Minas é o maior produtor de café do Brasil e quer ser também o melhor". Ele observa ainda que a conquista de novos mercados para o café é muito importante, mas é necessário fortalecer o consumo interno, que é o maior do mundo, na casa dos 18 milhões de sacos por ano. "Quando oferecermos cafés finos para o consumidor brasileiro, esse contingente aumentará", finaliza.

Produção forte

A safra de Café de Minas corresponde a um pouco mais da metade da safra do Brasil, que é estimada pelo IBGE em 2,8 milhões de toneladas. Os dados apurados pela Superintendência de Política e Economia Agrícola da Seapa mostram que a produção estadual, neste ano, está estimada em 1,4 milhão de toneladas, na comparação com a safra anterior, que foi de 987,1 mil toneladas, ou aumento de 44,6%. Já o rendimento estimado para este ano é de 1,4 tonelada de café por hectare, na comparação com os 932 quilos por hectare registrados na safra anterior. As informações são da Agência Minas.

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