Os consumidores dos Estados Unidos estão gradualmente deixando o café “não gourmet” em favor de cafés mais especiais e bebidas à base de café expresso, de acordo com o mais recente relatório anual da Associação Nacional de Café (NCA).

Todo ano, a NCA faz uma pesquisa com cerca de 3.000 consumidores dos Estados Unidos, com idade e etnias proporcionais aos dados populacionais dos Estados Unidos. O mais longo estudo desse tipo da indústria, o National Coffee Drinking Trends (NCDT) fornece uma visão ampla das tendências dos consumidores americanos.

Para a categoria denominada de “gourmet” no estudo de 2014, a NCA define como gourmet “as bebidas à base de café expresso e café comum feita com grãos de café gourmet”. Avaliando os números da NCA, parece que para esse estudo, esta categoria cobre essencialmente qualquer produto de café arábica, incluindo as cápsulas, bem como qualquer bebida varejista de café expresso.


Foto: Érico Hiller/ Café Editora

Para 2014, a NCA descobriu que o consumo diário de café gourmet entre os adultos aumentou para 34%, somando 3% em relação ao ano passado, enquanto o consumo de café “não gourmet” caiu em quatro pontos, para 35%. A NCA disse que um aumento no consumo de café expresso é amplamente responsável pelo aumento no consumo de café gourmet, com 18% dos americanos adultos consumindo bebidas à base de café expresso diariamente, comparado com 13% no ano passado.

O café continuou aumentando sua liderança com relação aos refrigerantes, com 61% dos adultos bebendo café diariamente – 2% a menos que no ano passado, que entra na margem de erro do estudo – comparado com 41% dos adultos bebendo refrigerantes.

O consumo diário de café gourmet mostrou ser o mais alto entre as pessoas com idade de 25-29 anos (42%), em seguida entre as pessoas de 18-24 anos e 40-59 anos (cerca de um terço) e menor entre as pessoas de mais de 60 anos. O estudo também mostrou que o consumo diário de café gourmet foi, de longe, mais alto entre os hispano-americanos (48%), comparado com os asiático-americanos (42%), caucasiano-americanos (32%) e afro-americanos (23%).

As respostas referentes aos métodos de preparo mostraram aumentos nos sistemas de doses individuais feitas em casa. Vinte e nove por cento dos participantes da pesquisa que tinham bebido café no dia anterior disseram que usaram uma cafeteira de porção individual, quase 50% a mais que no ano anterior. Ao mesmo tempo, 15% disseram que possuem um sistema de porções individuais em casa (mais que os 12% do ano passado) e 25% disseram que não possuem atualmente uma cafeteira dessas, mas que planejam comprar uma nos próximos seis meses.

A reportagem é do https://dailycoffeenews.com.