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Estudo aponta que gene de bactéria permite a broca-do-café colonizar plantas

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 29/02/2012

1 MIN DE LEITURA

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A broca-do-café escaravelho, que é uma das maiores pragas dos cafezais, pode ter adquirido sua capacidade de colonizar as plantações graças a uma transferência de genes procedentes de uma bactéria presente em seus intestinos. Um estudo publicado nesta segunda-feira, dia 27, pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), desenvolvido pela equipe do Departamento de Biotecnologia e Entomologia no Centro Nacional de Pesquisas de Café da Colômbia, chegou à conclusão de que uma "transferência horizontal de genes" da bactéria para o escaravelho permite ao inseto produzir uma proteína que absorve um carboidrato-chave presente nos grãos de café.

A broca-do-café - Hypothenemus hampei - representa uma grave ameaça para a produção mundial do fruto e a cada ano causa prejuízos calculados em US$ 500 milhões, o que afeta 20 milhões de famílias de agricultores. A transferência genética horizontal, ou lateral, ocorre quando os genes passam de uma espécie a outra por meios não sexuais e é uma força evolutiva significativa entre as células procariontes, aquelas que carecem de núcleo celular diferenciado e cujo material genético se encontra disperso no citoplasma. "Há muitos exemplos da importância desta transferência lateral de genes como mecanismo de adaptação ecológica neste domínio da vida", escreveram os autores.

Por outro lado, são muito menos comuns as transferências genéticas horizontais entre os eucariontes, domínio que inclui organismos unicelulares e pluricelulares, cujas células têm núcleos verdadeiros. Os exemplos de transferência lateral entre animais são ainda mais raros.

Os cientistas identificaram um gene da praga, denominado HhMAN1, que, segundo eles, dá provas claras de uma transferência genética lateral a partir de bactérias. "O HhMAN1 codifica uma enzima, a mananase, que representa uma classe das glicosídeo hidrolases jamais encontrada nos insetos", explicaram os pesquisadores.

O gene provavelmente se originou em bactérias do intestino do inseto, acrescentaram os autores, que realizaram uma ampla pesquisa geográfica com amostras de insetos colhidas em 16 países de Ásia, África e Américas. A presença do HhMAN1 foi detectada em 37 amostras diferentes e "a aparente onipresença do HhMAN1 no inseto indica que a transferência genética horizontal precedeu as invasões da praga a partir de sua origem, no oeste da África, a América Latina e Ásia", aponta o artigo.

A reportagem é da Agência EFE, adaptada pela Equipe CaféPoint.

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