Pesquisadores da Universidade do Sul da Flórida descobriram que a cafeína do café bloqueia a formação, em ratos, das "placas" associadas com a Doença de Alzheimer em humanos, de acordo com a The National Coffee Association.

O estudo, liderado pelos pesquisadores G. W. Arrendash e W. Schlief, concluiu que o equivalente em humanos a cinco xícaras de café por dia, em ratos, melhorou as tarefas de resolução de problemas e reduziu os níveis cerebrais de beta-amilóide, a placa associada com a Doença de Alzheimer.

Publicado no jornal Neuroscience, o estudo analisou a performance cognitiva entre ratos geneticamente predispostos a desenvolver a Doença de Alzheimer. Os ratos que consumiram 500 mg de cafeína por dia tiveram um desempenho significantemente melhor do que aqueles que não consumiram cafeína, e também significantemente melhor do que aqueles que não tinham predisposição genética para a doença.

Nos ratos que receberam cafeína, houve um nível menor de proteína beta-amilóide, ou placa Alzheimer, no hipocampo cerebral. A habilidade da cafeína de reduzir a produção da placa beta-amilóide foi citada como uma fonte potencial do aumento nas capacidades cognitivas, juntamente com seu bloqueio dos receptores adenosina do cérebro, capacidade para atuar positivamente no tecido saudável do cérebro e capacidade de aumentar os níveis de adenosina cerebral, aumentando o fluxo sangüíneo do cérebro.

A redução nas placas cerebrais existentes em ratos com tendência a desenvolver Alzheimer levou os pesquisadores a concluírem que "a ingestão diária moderada de cafeína (isto é, 500 mg por dia tipicamente presentes em cinco xícaras de café) pode atrasar ou reduzir os riscos da Doença de Alzheimer".

Ao analisar essas descobertas clínicas, os pesquisadores disseram também que o "consumo de café em longo prazo pode ser uma estratégia viável para a redução do risco da Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson e outras doenças associadas ao envelhecimento".

A reportagem é do site Amonline.com.


Nota da Equipe CaféPoint: Apesar de ser um indício promissor, os resultados da pesquisa não são uma prova inconteste de que o café protege contra estas doenças.