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Café entra na lista de produtos que se acumulam no porto de Paranaguá

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 22/03/2013

2 MIN DE LEITURA

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O banco Rabobank, reafirmando a previsão dos futuros do café arábica em Nova York ficando em média em 160 centavos de dólar por libra no último trimestre do ano, 13% a mais que o contrato de dezembro, citou os problemas de infraestrutura do Brasil como uma das razões para o aumento esperado.

"As restrições de logística deverão prejudicar a capacidade do Brasil de exportar café e deverão apoiar os preços à medida que o país enfrenta greve dos trabalhadores portuários e grandes colheitas de grãos e açúcar".

Os comentários foram feitos à medida que foi revelado que o número de navios esperando em Paranaguá, segundo maior porto do Brasil, que lida com café, bem como milho e soja, alcançou 100, e com mais barcos chegando.

Embora o Brasil, cujas exportações agrícolas começam a aumentar de fevereiro a março, com as colheitas de soja e milho, tenha uma história de espera nos portos, a fila de navios não alcançou 100 no ano passado até junho. "O porto não adicionou nenhuma capacidade adicional de carregamento no último ano, de forma que isso resultou em períodos muito longos de espera", disse o conselheiro de soja e milho, Michael Cordonnier.

O congestionamento "não deverá diminuir em breve devido ao volume de grãos que precisam ser exportados", com uma colheita recorde de soja a caminho e uma grande demanda de importação, após uma colheita desanimadora dos Estados Unidos no ano passado.

Para soja, "os três cais públicos no porto de Paranaguá podem carregar 65.000 toneladas por dia e, nesse rimo, demorará um mínimo de 50 dias para carregar os navios que estão esperando no porto”, disse Cordonnier. "O período de espera poderá ser ainda maios longo se o clima úmido adiar as operações de carregamento".

O Rabobank também citou o impacto do fungo da ferrugem do café na América Central como um fator apoiador, prevendo quedas de 4% na produção em 2012-13, e de 14% na próxima estação, quando a produção será de 3,3 milhões de sacas menor do que em 2011-12, antes da epidemia.

"O pior caso de ferrugem na América Central e no México desde 1976 deverá reduzir a produção em 18% durante duas estações, trazendo riscos de aumento de preços e potencialmente consequências prolongadas para a indústria".

Além disso, os preços do arábica serão apoiados pelos altos valores do robusta, variedade produzida principalmente na Ásia, para o qual o banco aumentou suas previsões de preços alertando para uma ameaça à produção no Vietnã, maior país produtor, pela seca.

Entretanto, o banco citou cautela sobre os valores do arábica nas futuras estações, dizendo que a produção pela expansão da plantação encorajada pelo aumento em 2010 e 2011 poderá pressionar os preços após 2013-14, quando os cafezais amadurecerem.

Paralelamente, a Société Genérale soltou uma nota otimista sobre os preços do arábica para o resto de 2013.

A reportagem é do Agrimoney, traduzida e adaptada pelo CaféPoint.

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