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Abic: cresce consumo interno de café em 2009

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 14/05/2009

3 MIN DE LEITURA

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As vendas de café para o mercado interno cresceram 14,4% entre fevereiro e março deste ano, mesmo com os prognósticos de desaceleração na demanda por causa da crise. O bom desempenho fortalece as análises de especialistas, cuja previsão no auge da crise era de manutenção no consumo em virtude do baixo impacto que o produto traz ao orçamento doméstico.

Segundo representantes da indústria, a estabilidade nos preços do café é um dos principais fatores que estimulam o consumo. Conforme dizem, o custo com a industrialização da matéria-prima em São Paulo representa 65% do produto final. A pesquisa foi realizada pela Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) e contou com a participação de 60 torrefadoras de todos os portes. O índice de desempenho saltou de 127,87 em fevereiro para 146,36 em março.

Segundo Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da Abic, a base de referência utilizada foi fevereiro deste ano porque houve mudança na metodologia de apuração. Conforme explicou, até este período, 18 empresas participavam da avaliação. "Podemos dizer que as vendas e o consumo de café no mercado interno estão passando longe da crise. Nós até esperávamos que o consumo não fosse afetado, mas esse crescimento se mostrou surpreendente", avaliou o diretor-executivo.

O consumo de café dentro e fora de casa no Brasil, conforme analisou, não apresentou redução. "Nos Estados Unidos, por exemplo, as indústrias já notaram mudança no perfil de consumo, que agora é mais doméstico. Porém, não notamos isso por aqui", disse. Para ele, boa parte do sucesso está relacionada à estabilidade dos preços. Desde o início do plano real, os preços do café na prateleira dos mercados variou entre 30% e 35%, número pequeno na sua opinião se comparado aos 300% de aumento na cesta básica.

Herszkowicz afirmou que as despesas com outros insumos de produção como frete e mão-de-obra subiram nos últimos anos. No entanto, disse que só foi possível absorver esse custo por causa do aumento no volume das vendas. "O aumento no consumo acaba aliviando a rentabilidade. Mesmo com a margem de lucro mais apertada, as empresas ganham com o volume de produção", observou.

Em 2008, a projeção de consumo interno calculada pelas indústrias era de 18 milhões de sacas. No entanto, as vendas atingiram pouco mais de 17,6 milhões de sacas. Para 2009, a Abic revisou a previsão de crescimento de 6% para 4%, o que segundo analistas ainda é positivo.

Cafeterias resistem à crise no Reino Unido

O crescimento das cafeterias não dá sinais de estar sendo prejudicado pelo clima de recessão que impera nas ruas centrais das grandes cidades do Reino Unido. Novas casas continuam sendo abertas e os preços se mantém em alta.

A Allegra Strategies estima que existem hoje no Reino Unido 3.712 cafeterias de marca, um crescimento de 3,7% sobre outubro do ano passado e de 6,4% sobre maio de 2008. Na abertura de novos negócios, a corrida está sendo liderada por Costa Coffee, Starbucks e Caffè Nero. Sozinha, a Costa (rede fundada em Londres em 1971) abriu 150 novos pontos de venda no Reino Unido no ano passado e pretende abrir outros 100 nos próximos 12 meses.

As casas independentes que operam no segmento de luxo também estão se saindo bem. A fila do lado de fora da Monmouth Coffee Company no Borough Market, na zona sul de Londres, sai calçada afora quase todas as manhãs, apesar da decisão da gerência de manter os preços altos, o que quer dizer 2,30 libras por uma xícara de cappuccino básico. Sean, um cliente que aparece todas as manhãs, diz: "Este é o meu mimo diário."

Greg Feehely, diretor de análises da Altium Securities, afirma que os britânicos foram agora "fisgados" por seus preparados diários. "As pessoas podem não comprar um carro novo ou uma máquina de lavar roupa, mas continuarão comprando seu cafezinho", explica ele. Isso não quer dizer que o mercado não esteja difícil para as cafeterias normais, que estão se vendo espremidas entre as cafeterias independentes do segmento mais sofisticado e as grandes redes.

Os grandes perdedores são os pequenos cafés, pubs e cafés independentes que vendem um café mediano por preços medianos, segundo Feehely. "Os pubs deveriam ter mudado com o tempo", observa ele. "Um dos motivos dessa indústria do café de 1 bilhão de libras ter surgido é que o mercado dos pubs não evoluiu."

Com informações de Roberto Tenório, da Gazeta Mercantil e Jonathan Moules, do Financial Times (em "Cafeterias resistem à crise no Reino Unido").

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