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O inicio tardio!

POR JOSE EDUARDO REIS LEÃO TEIXEIRA

ESPAÇO ABERTO

EM 03/09/2009

2 MIN DE LEITURA

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A concorrência não significa guerra, mas estratégias para valorizar os produtos. Quem não utilizar das vantagens competitivas que seu produto contém, em comparação ao produto do concorrente, caminhará para o fracasso. Ao compararmos o que ocorre entre cafés arábicas x robustas/conilon, a dedução matemática simples leva a conclusão imediata de que o blend, em sua maioria, está em 50%.

Este fato, por si só e independente das qualidades e propriedades de ambos, se traduz por concorrência. Desta forma, não há outro caminho a não ser a distinção absoluta dos mesmos, sob todos os aspectos.

A cafeicultura de Arábica "dormiu no ponto". Não percebeu a necessidade, há muito, de lutar por competitividade. Ficou atrelada aos aspectos técnicos agronômicos e se esqueceu da eficiência comercial. Esqueceu de valorizar seu produto. Perdeu espaço, perdeu consumidores de um bom café. Deixou que o concorrente Robusta/Conilon se apropriasse de sua fama, o qual "deitou e rolou", tirando proveito ao máximo sob os aspectos econômicos e financeiros.

Desta forma, a cafeicultura de Arábica, necessitando e não apenas desejando, terá de mudar radicalmente sua postura pela sobrevivência. Terá de se armar com ferramentas profissionais para uma virada completa de cenários, mudando radicalmente de postura e posição.

Se houvesse união entre os dois, focando a cafeicultura nacional no sentido de atingir o objetivo comum, seria ótimo, mas não acredito nesta hipótese. Neste caso, terão de se mostrar competitivos, e para isto será necessário ataques aos aspectos negativos que possa o produto adversário apresentar. Não há como ser diferente, pois o que está em risco é a sobrevivência da atividade Arábica.

Portanto, a mudança estratégica se inicia pela ativação da Associação Brasileira de Café Arábica - ABCA-, através de suas propostas e ações imediatas, tão logo se confirmem os devidos apoios e adesões.

Sobre inimigos, estes sim, surgirão imediatamente após a confirmação desta ativação e assim, todos os produtores os conhecerão de imediato, pois com certeza darão as "caras", com ataques a esta necessária e imperiosa ação. Possuem em seus objetivos o produto café, mas absolutamente desejam a eficiência e independência da atividade, ou seja, a perpetuação da dependência do produtor para eles é necessária, para assim ficarem com o campo livre para o exercício pleno de suas ganâncias.

A guerra a estes inimigos está declarada, e será interessante ouvir e rebater as argumentações inconsistentes que se apresentarão no campo das batalhas. Estes, acostumados a dominar e comandar pelo grito, sentirão reações contrárias de mesma intensidade e força. Será o exercício pleno do profissionalismo e competência elaborando e executando ações por soluções, há tempos necessárias e nunca praticadas.

Estamos em posição. Aguardem os acontecimentos...

JOSE EDUARDO REIS LEÃO TEIXEIRA

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ALEXANDRE MIRANDA LEÃO TEIXEIRA

VARGINHA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 16/09/2009

Concordo com todas as ações feitas para salvar e impulsionar nosso Café Arábica, pois que luta é produzir este café. São Séculos de trabalho e ainda assim não conseguimos ser eficientes na comercialização.

Precisaremos aceitar novas ideias e apoiar tudo em relação ao aprimoramento de novas técnicas e planejamentos para que não acabe com toda essa história. O que seria do Conilon sem o Arábica? Por mais que seja da mesma família é uma cultivar diferente em sua condução técnica e tratos culturais.

Como profissional atuante no Café Arábica tenho que me unir a estas ideias e tentar salvar todas as famílias que dependem desta cultura para sua sustentabilidade. Temos que ser independentes de ideias e atitudes, pois assim certamente teremos uma diferenciação de mercado e um possível sucesso no futuro próximo.

Vamos lutar para eliminar tudo que for oportunismo e trabalhar com as costas livres passando esta diferença aos produtores que desde muito tempo esperam por uma oportunidade melhor de sobrevivência.
WAGNER PIMENTEL

MANHUAÇU - MINAS GERAIS - TRADER

EM 12/09/2009

Infelizmente o consumidor é o rei maior nesta história, portanto ele quem ditará o caminho a se seguir. A produção de conilon está anos na frente de arábica, pois sua proditividade é muito maior, e o custo, menor. Com essa poderosa arma, o produtor de conilon leva sempre vantagem.

Quanto ao paladar do consumidor, isso com certeza pode se mudar, agora nao me assusta se consumidor preferir o café com conilon: exitem consumidores que tomam café rio-zona e gostam.
RICARDO GONÇALVES STRENGER

LONDRINA - PARANÁ

EM 09/09/2009

Prezado José Sebastião Machado Silveira,

Concordo com tudo o que você disse, apenas fazendo uma resalva. Será que a tal empresa não se tornou lider de mercado devido ao baixo preço, possibilitado pela adição indiscriminada de café conilon? Como vejo nas suas sensatas palavras, que mal estaremos fazendo se rotularmos o café industrializado?

Eu aceito o desafio, vamos rotular.

Abraços,
JOSE EDUARDO REIS LEÃO TEIXEIRA

VARGINHA - MINAS GERAIS

EM 08/09/2009

Prezado Sr. José Sebastião Machado Silveira,

Sobre a rotulação mudar o gosto do consumidor, evidentemente que sim, desde que este seja informado através de marketing sobre o diferencial entre os dois produtos. Assim, informado através da rotulação nas embalagens de café, e consciente dos diferenciais de qualidade entre os produtos distintos, possuirá os elementos formadores de decisão quanto aos aspectos de definir pela escolha de blends, ou até mesmo isentos destes.

Mas, o principal neste contexto está no fato dos defensores dos Robustas/Conilon não conseguirem responder às 100 questões formuladas e divulgadas sobre este produto. Desta forma, se estes, não conseguem respostas adequadas, o que pensar do consumidor, que de forma geral desconhece as pronunciadas diferenças?

Sobre o alvo, evidente que se torna necessário defini-lo, o que até então não fora explicitamente feito. Sendo os Robustas/Conilon concorrentes ao Arábica, evidente que devem se tratar como tais e a cada um cabe defender suas qualidades, bem como atacar pontos fracos do concorrente.

A ineficiência comercial é clara e latente, mas não que isto justifique pela sua continuidade ou perpetuação.

Atenciosamente,
JOSÉ SEBASTIÃO MACHADO SILVEIRA

LINHARES - ESPÍRITO SANTO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 04/09/2009

Há três anos uma grande empresa de TM realizou uma pesquisa para lançar uma nova marca de café. Para sua surpresa, os blends com grandes quantidades de conilon foram os preferidos pelos consumidores. A pesquisa foi realizada novamente, confirmando o resultado.

O blend foi lançado no mercado. Passados dois anos, esta marca tornou-se líder de venda desta empresa. A conclusão do especialista de mercado da empresa é esta: a rotulação pode vir a ser uma arma negativa para o café arábica. O mercado é livre e o consumidor vai escolher o que mais lhe agradar, assim, a indústria de TM vai produzir o que mercado desejar.

O Mundo já descobriu a importância dos blends como fator de aumento de consumo de café. Este é o café preferido pela maioria dos consumidores.

Perguntamos: a rotulação vai mudar o gosto do consumidor? Não estamos atirando no alvo errado? Não estamos procurando culpados pela nossa ineficiência?

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