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JOSE EDUARDO REIS LEÃO TEIXEIRA
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ALEXANDRE MIRANDA LEÃO TEIXEIRAVARGINHA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 16/09/2009
Concordo com todas as ações feitas para salvar e impulsionar nosso Café Arábica, pois que luta é produzir este café. São Séculos de trabalho e ainda assim não conseguimos ser eficientes na comercialização.
Precisaremos aceitar novas ideias e apoiar tudo em relação ao aprimoramento de novas técnicas e planejamentos para que não acabe com toda essa história. O que seria do Conilon sem o Arábica? Por mais que seja da mesma família é uma cultivar diferente em sua condução técnica e tratos culturais. Como profissional atuante no Café Arábica tenho que me unir a estas ideias e tentar salvar todas as famílias que dependem desta cultura para sua sustentabilidade. Temos que ser independentes de ideias e atitudes, pois assim certamente teremos uma diferenciação de mercado e um possível sucesso no futuro próximo. Vamos lutar para eliminar tudo que for oportunismo e trabalhar com as costas livres passando esta diferença aos produtores que desde muito tempo esperam por uma oportunidade melhor de sobrevivência. |
WAGNER PIMENTELMANHUAÇU - MINAS GERAIS - TRADER EM 12/09/2009
Infelizmente o consumidor é o rei maior nesta história, portanto ele quem ditará o caminho a se seguir. A produção de conilon está anos na frente de arábica, pois sua proditividade é muito maior, e o custo, menor. Com essa poderosa arma, o produtor de conilon leva sempre vantagem.
Quanto ao paladar do consumidor, isso com certeza pode se mudar, agora nao me assusta se consumidor preferir o café com conilon: exitem consumidores que tomam café rio-zona e gostam. |
RICARDO GONÇALVES STRENGERLONDRINA - PARANÁ EM 09/09/2009
Prezado José Sebastião Machado Silveira,
Concordo com tudo o que você disse, apenas fazendo uma resalva. Será que a tal empresa não se tornou lider de mercado devido ao baixo preço, possibilitado pela adição indiscriminada de café conilon? Como vejo nas suas sensatas palavras, que mal estaremos fazendo se rotularmos o café industrializado? Eu aceito o desafio, vamos rotular. Abraços, |
JOSE EDUARDO REIS LEÃO TEIXEIRAVARGINHA - MINAS GERAIS EM 08/09/2009
Prezado Sr. José Sebastião Machado Silveira,
Sobre a rotulação mudar o gosto do consumidor, evidentemente que sim, desde que este seja informado através de marketing sobre o diferencial entre os dois produtos. Assim, informado através da rotulação nas embalagens de café, e consciente dos diferenciais de qualidade entre os produtos distintos, possuirá os elementos formadores de decisão quanto aos aspectos de definir pela escolha de blends, ou até mesmo isentos destes. Mas, o principal neste contexto está no fato dos defensores dos Robustas/Conilon não conseguirem responder às 100 questões formuladas e divulgadas sobre este produto. Desta forma, se estes, não conseguem respostas adequadas, o que pensar do consumidor, que de forma geral desconhece as pronunciadas diferenças? Sobre o alvo, evidente que se torna necessário defini-lo, o que até então não fora explicitamente feito. Sendo os Robustas/Conilon concorrentes ao Arábica, evidente que devem se tratar como tais e a cada um cabe defender suas qualidades, bem como atacar pontos fracos do concorrente. A ineficiência comercial é clara e latente, mas não que isto justifique pela sua continuidade ou perpetuação. Atenciosamente, |
JOSÉ SEBASTIÃO MACHADO SILVEIRALINHARES - ESPÍRITO SANTO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 04/09/2009
Há três anos uma grande empresa de TM realizou uma pesquisa para lançar uma nova marca de café. Para sua surpresa, os blends com grandes quantidades de conilon foram os preferidos pelos consumidores. A pesquisa foi realizada novamente, confirmando o resultado.
O blend foi lançado no mercado. Passados dois anos, esta marca tornou-se líder de venda desta empresa. A conclusão do especialista de mercado da empresa é esta: a rotulação pode vir a ser uma arma negativa para o café arábica. O mercado é livre e o consumidor vai escolher o que mais lhe agradar, assim, a indústria de TM vai produzir o que mercado desejar. O Mundo já descobriu a importância dos blends como fator de aumento de consumo de café. Este é o café preferido pela maioria dos consumidores. Perguntamos: a rotulação vai mudar o gosto do consumidor? Não estamos atirando no alvo errado? Não estamos procurando culpados pela nossa ineficiência? |
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