ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Torrefadora RJ Baiardi é a primeira a aderir ao 4C

PAULO HENRIQUE LEME

EM 26/09/2008

2 MIN DE LEITURA

0
0
A torrefadora RJ Baiardi, de Monte Carmelo, na região mineira do Alto Paranaíba, é a primeira indústria brasileira a se tornar membro da Associação 4C, organização mundial que promove a sustentabilidade na cadeia produtiva do café. Com a adesão, a RJ Baiardi assume compromisso de "apoiar projetos de incentivo à sustentabilidade, assim como já fazem companhias multinacionais como, Sara Lee, Nestlé e Melitta", informa o diretor do Instituto Totum, Fernando Lopes.

No Brasil, o Instituto Totum, especializado em consultoria de sustentabilidade, é responsável por preparar as empresas para a adesão ao 4C, fornecendo orientação sobre os parâmetros da comunidade cafeeira internacional, auxiliando na documentação exigida e oferecendo treinamento para ajustes, quando necessários.

A Associação 4C (Código Comum da Comunidade Cafeeira) é formada por mais de 50 membros representantes dos mais importantes órgãos dentro da comunidade cafeeira mundial e visa promover e incentivar a sustentabilidade na cadeia do café verde. Os participantes da iniciativa cooperam para alcançar sustentabilidade na produção, no processamento pós-colheita e no comércio do café, reunindo os critérios básicos da sustentabilidade em suas três dimensões: social, ambiental e econômica.

Segundo Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), a meta é de que, em 2015, cerca de 50% de todo o café comercializado no mundo tenha padrão 4C. Os produtores brasileiros saíram na frente da concorrência. Estima-se que das cerca de 4,5 milhões de sacas de café certificadas pelo 4C atualmente, 60% são produzidas no Brasil. Já no mercado de grãos verdes sem certificação, o Brasil participa com apenas cerca de 30% do mercado global.

O gerente Administrativo, Danilo Moreira, da RJ Baiardi, informa que a torrefadora é de pequeno porte e está instalada na própria fazenda, chamada Juliana. A unidade processa cerca de 70 sacas por mês. Do total torrado, cerca de 10% é exportado para Angola. Segundo ele, a certificação da indústria é mais um avanço em termos de sustentabilidade.

Moreira salienta que a indústria se abastece com produção própria. A Fazenda Juliana, de 490 hectares, tem cerca de 186 hectares cultivados com lavouras de café, das variedades catuaí (45%), mundo novo (45%) e bourbon (10%). A produção neste ano deve alcançar cerca de 10 mil sacas.

O gerente Administrativo informa que os cafés certificados proporcionam diferencial de preço em relação aos valores pagos no mercado. Graças à certificação, o café da Fazenda Juliana recebe adicional de cerca de US$ 4 a US$ 7 em cada saca, dependendo das condições do mercado. As informações são do Jornal Hoje em Dia/MG.

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe CaféPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do CaféPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

CaféPoint Logo MilkPoint Ventures