Na família dos cafés Nespresso este é o mais intenso - trata-se de um "café 12" na paleta de potência da marca. É o único a alcançar esse lugar na escala. Radicalismo? O desafio, segundo o diretor da marca no Brasil, Martin Pereyra Rosas, foi acabar com o estigma de que o robusta é ruim e fazer um café de qualidade com um tipo de grão considerado inferior.
Robusta se chama assim por ser muito resistente a intempéries e, portanto, mais simples de cultivar, mas tem qualidade inferior se comparado ao arábica, e amargor excessivo. Segundo o Paladar, o Kazaar funcionou melhor com leite do que puro. Eis as notas dadas na degustação:
No nariz aparecem notas iniciais de carne defumada, um tostado intermitente e seco. À boca, o café tem vigor, corpo e amargor, desenvolvido no processo de torra. Puro, o resíduo amargo na boca incomoda um pouco.
Segundo a Nespresso, o Conilon brasileiro revela uma extrema intensidade em toda sua pureza. O Robusta lavado da Guatemala , ainda pouco cultivado, expressa sua nobreza e uma riqueza única, ao passo que o Arábica do Cerrado brasileiro traz sua sofisticação e sutileza para o blend.
As informações são no jornal O Estado de S.Paulo, adaptadas pela Equipe CaféPoint.