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Recompras trouxeram boa recuperação nas bolsas

POR RENATO FERNANDES EU

RODRIGO CORREA DA COSTA

EM 03/04/2007

1 MIN DE LEITURA

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Após três dias consecutivos de queda, as recompras de fundos e investidores prevaleceram, hoje, trazendo boa recuperação às cotações dos contratos futuros de café arábica. A NYBOT manteve o bom movimento, negociando 20.804 contratos (com destaque para o pregão eletrônico, que teve quase o dobro de volume do viva voz) e fechou em alta de 1,98%, novamente acima de 110 cents por libra peso, piso do intervalo em que trabalhava antes das últimas quedas.

Na BM&F, o volume também foi bom, com 2.269 contratos negociados, e alta foi semelhante à da NYBOT, 1,93%. A LIFFE, que já não caíra ontem, teve nova alta, de 0,85%.

Com a alta das bolsas, houve recuperação de preços em algumas praças do mercado físico brasileiro - bem alta, no caso de Guaxupé - apesar da nova queda do dólar. Os vendedores continuam retraídos, mas negócios pontuais são relatados.

Dentre os 78 lotes (compostos de 32.700 sacas) em oferta, no leilão de CPR-Física do BB, havia cinco lotes (1.500 sacas) de café padrão BM&F, para entrega em dezembro, com preços de oferta dentro do limite de R$ 265,00, praticado pelos compradores, desde ontem. Estes foram arrematados por preços que variaram de R$ 266,15 a R$ 268,25, respectivamente, para entregas em Patrocínio/MG e Franca/SP, por conta do diferencial de frete.

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WOLGRAN B. ANTUNES

POÇOS DE CALDAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 09/04/2007

Gostaria dar meus parabéns ao Prof. Carlos Eduardo de Andrade pela sensibilidade e leitura do porque não se concretizou a alta dos preços do café.

Mas deixo aqui minha pergunta: o que fazer para sensibilizar os cafeicultores, os órgãos que nos representam, como CNA, cooperativas, instituições de pesquisas e órgãos governamentais?
CARLOS EDUARDO DE ANDRADE

VIÇOSA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 04/04/2007

Os produtores de café são as crianças inocentes do mercado

Há algum tempo venho me perguntando sobre o que escrever a respeito da cafeicultura. Pragas? Doenças? Novas tecnologias? Produtividade? Nenhum destes assuntos me comoveu. Todos eles são mais do que conhecidos e de relativamente fácil solução.

O que me chamou a atenção com muita força foi a inocência dos produtores de café brasileiros. Assim que a CONAB divulgou a estimativa de safra do Brasil houve uma elevação das cotações no mercado internacional e realmente o fundamento do mercado naquele momento apontava para uma alta significativa no preço do café. Porque a alta não concretizou?

Simplesmente porque os importadores muito mais inteligentes, maliciosos e sagazes que os produtores fizeram uma proposta indecente e os produtores caíram nela. Em dezembro e janeiro a "moda" entre os produtores foi fazer um contrato com as diversas empresas exportadoras, por meio do qual os produtores entregavam o produto e ficavam com o direito de acertar com as empresas o preço da BMF menos um percentual para os meses de março ou outro mês qualquer e recebiam um adiantamento no ato do contrato.Ou seja, o produtor entregava café e recebia papel.

Como os produtores pensaram? Iremos receber um adiantamento agora, resolvemos o nosso problema de caixa e posteriormente bem mais folgados acertaremos o restante. Ótimo! Viva! Só que as crianças inocentes esqueceram que quando entregaram a mercadoria para as empresas elas deixaram de ter o problema de falta de café no mercado para cumprirem os seus contratos de exportação e os produtores perderam a sua moeda de troca. O custo de armazenagem que as empresa tiveram foi muito pequeno, por não dizer insignificante em relação ao preço que elas poderiam estar pagando pela saca de café agora. Lembro-me bem que conversei com vários produtores chamando a atenção para o fato. Fui voz isolada. Foram comercializados mais de dez milhões de sacas de café dessa forma entre dezembro e janeiro. Tanto é verdade esta minha tese que o estoque de café nos Estados Unidos subiu em plena época de maior consumo e menor oferta de exportação.

Penso que nós cafeicultores, os órgãos que nos representam, como CNA, cooperativas, instituições de pesquisas e órgãos governamentais devem estar atentos as pragas, doenças, tecnologias e etc., mas devem, principalmente, estar aguçados na capacidade de analisar as propostas que vêm dos exportadores. Não adianta saber produzir se não se sabe fazer gerar riqueza com a produção.

A mesma coisa irá acontecer com o álcool, os USA já enviaram aqui o Bush para transformar o álcool em <i>commodity</i>. Quem viver verá como o preço do álcool irá despencar, no médio a longo prazo, no mercado internacional.

Carlos Eduardo de Andrade
Eng. Agrônomo, Mestrado em Economia Rural, Extensionista da Universidade Federal de Viçosa e produtor de café especial em Araponga-MG

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