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Reajuste de 9% no salário mínimo terá forte impacto à maioria dos cafeicultores

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 09/01/2013

3 MIN DE LEITURA

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O reajuste de 9% no salário mínimo, que desde 1º de janeiro de 2013 passou de R$ 622 para R$ 678, irá onerar ainda mais a cafeicultura brasileira, que tem na cultura de montanha (próximo a 70% da produção nacional) sua maior atividade, onde a mecanização é inviabilizada pelo tipo de relevo.

De acordo com o presidente da Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira (Aprocam), Antônio José Junqueira Villela, a cafeicultura da região irá sofrer forte impacto com o aumento do salário mínimo: "Em nossa região, a mão de obra é muito utilizada ao longo de todo o ano, sendo necessária desde o início, na aplicação dos tratos culturais, até no período de colheita. Como trabalhamos em áreas montanhosas, a mecanização é muito pequena e, quando ocorre, geralmente não dispensa o serviço humano, só proporciona maior agilidade aos trabalhos", disse Villela.

Ainda de acordo com o presidente da Aprocam, os custos com a mão de obra respondem por 60% a 70% do valor de uma saca de 60 quilos de café. Atualmente, com o volume sendo negociado entre R$ 340 e R$ 350, os cafeicultores estão acumulando prejuízos, uma vez que o custo gira em torno de R$ 370.

"Com o aumento dos custos, desenvolver a cafeicultura nas montanhas está cada vez mais difícil. Na região da Aprocam produzimos grande volume de café especial, e este precisa se diferenciar no mercado. Precisamos de condições para manter a qualidade, as exportações e para que continuemos a gerar empregos e renda no campo", disse Villela.

Qualidade - Devido ao aumento dos custos, muitos cafeicultores estão optando pela redução dos investimentos na cultura, o que pode acarretar em redução da qualidade e da produção. Além disso, em casos mais extremos, os produtores estão migrando para culturas mais lucrativas.

Na região de atuação da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel), no Sul do Estado, os produtores estão cautelosos e planejando os investimentos nos cafezais para tentar reduzir o impacto provocado pelo encarecimento da mão de obra. Na região, cerca de 40% dos cafezais possui algum tipo de mecanização.

"Para o café a mão de obra é extremamente importante, principalmente pela maior parte da região de atuação da Cocatrel ser montanhosa e não ter condições de mecanizar. O momento atual deve ser utilizado pelo cafeicultor para planejar os investimentos e priorizar o aumento da produtividade, reduzindo, em partes, o impacto do encarecimento do salário mínimo", disse o presidente da Cocatrel, Francisco Miranda de Figueiredo Filho.

Segundo Figueiredo, o custo com a mão de obra responde por 50% da composição dos preços da saca de café, que na região é negociada em torno de R$ 340. O preço ideal, para cobrir os custos e gerar lucro, segundo os produtores, deveria ser de pelo menos R$ 400.

Zona da Mata - De acordo com o diretor-presidente da Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha Ltda (Coocafé), na Zona da Mata, Fernando Romeiro de Cerqueira, o aumento do salário mínimo tem efeito cascata na cafeicultura, já que o reajuste também impacta na indústria de insumos, como a de fertilizantes, por exemplo.

"A situação atual é complicada, já que os custos estão em alta e não temos como repassar o encarecimento para o preço final, que está com a cotação inferior à necessária para gerar lucro. Nas regiões montanhosas a situação é ainda mais grave, uma vez que o uso de mão de obra é obrigatório", disse Cerqueira.

Na região de Lajinha a saca de 60 quilos do café bebida é negociada a R$ 320 e do café rio a R$ 270, enquanto os custos variam entre R$ 300 e R$ 330.

As informaçõe são do Diário do Comércio, adaptadas pelo CaféPoint.

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CESAR DO VALE

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BAHIA

EM 21/01/2013

Senhores,


Estamos na Região Oeste da Bahia, aqui a incidencia da mão de obra é menor que em outras regiões cafeeiras do país. Nossas lavouras são 100% irrigadas e todas mecanizadas.

Fica o convite quem quiser conhecer e avaliar, nós da Abacafe podemos facilitar acesso as informações de cultivo na região.

Abacafé - Associação dos Cafeicultores do Oeste da Bahia
CHARLES GARCIA

IRUPI - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 14/01/2013

Acho muito engraçado ter um comentario da coocafé ai, pois a mesma trabalha como se fosse empresa privada. De cooperativa não tem nada. Na compra de café tem os piores preço do mercado, isso é sem contar que o café batido lá, nunca confere com a amostra levada, sendo por muitas vezes eles mesmo que tiram! Exporta café pelo feer trade e nunca repassam esses preço para o produtor. Cooperativa como ela quebram mais ainda o produtor. Na compra de insumos tem os mesmo preço de qualquer outro comercio!  classificam o nosso café como se fosse mineiro tanto na cata no aspecto e na bebida, mais quando chega ser igual não paga os produtores o mesmo preço sendo que atravessam  o café capixaba para minas,o nosso café deve código de barras em cada grão! Os seus tecnicos são orientado a empurar seus produtos para o produtor, quando não cosegui fazer isso na maioria são mandado embora, dizendo que não baterão a meta! Essa cooperativa passa muito longe do cooperativismo!    
HUGO VELEZ MONTES

PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 14/01/2013

gracias don artur por su informacion,muy interesantes sus comentarios,saludos
GINOAZZOLINI NETO

LONDRINA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 11/01/2013

Na verdade, se tivessemos Governo, Ministros que entendessem do ramo e Diretores de Bancos e Instituições Financeiras que tirassem suas bundas da poltrona e fossem a campo, notariam que as políticas públicas para a agricultura de um modo geral inexistem. Neste caso em particular, aumentar o salário mínimo é menos grave do que ter preços ridículos para o café, insumos nas alturas, cooperativas faturando alto na venda de produtos ao invés da comercialização da produção.


As entidades de classe se encolheram. Cadê a Federação da Agricultura? Oferecendo um jartazinho e puxando o saco de autoridades?
ARTUR QUEIROZ DE SOUSA

CAMBUQUIRA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 10/01/2013

hugo velezmontes. sacos de 60 kilos estos son en oro.

MARCOS HENRIQUE DOS SANTOS

ANDRADAS - MINAS GERAIS

EM 10/01/2013

É triste ter que mexer com um trabalho, muitas vezes sofrido, e no final não ser reconhecido, não ter valor, nós aqui do sul de Minas estamos passando momentos difíceis, o pessoal esta indo embora para cidades, veremos todo nossa dedicação aqui no campo se acabar, por culpa deste governo incopetente, que não lembra de ajudar nós aqui do campo, deviam passar fome e ver o quanto vale o esforço de nós, "homens do campo".
MARCOS HENRIQUE DOS SANTOS

ANDRADAS - MINAS GERAIS

EM 10/01/2013

É triste ter que mexer com um trabalho, muitas vezes sofrido, e no final não ser reconhecido, não ter valor, nós aqui do sul de Minas estamos passando momentos difíceis, o pessoal esta indo embora para cidades, veremos todo nossa dedicação aqui no campo se acabar, por culpa deste governo incopetente, que não lembra de ajudar nós aqui do campo, deviam passar fome e ver o quanto vale o esforço de nós, "homens do campo".
EDER ZANETTI

CURITIBA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/01/2013

Cafe carbono neutro pode ser uma oportunidade, tanto para buscar o reconhecimento dos esforcos de conservaão de RL e APP, agregando valor ao produto, quanto pela possibilidade de conquistar mercados e precos diferenciados, ou premium.

Nós fornecemos serviços nesta area para uma diversidade de produtores.
Eder
HUGO VELEZ MONTES

PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 09/01/2013

quisiera saber cuando dicen sacos de 60 kilos estos son en uva,pergamino o en oro?


el cambio de la moneda R equivale en dolar? esto lo pregunto para poder hacer algunas comparaciones conl lo nuestro.. de antemano gracias
DANIEL PEREIRA CACERES

SÃO SEBASTIÃO DA GRAMA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 09/01/2013

Infelizmente devemos tomar decisões  drásticas, buscar novas alternativas , pois custo sobe de todos os lados e nesse atual mercado não podemos amargar mais prejuízos. Será que não temos liderança no setor que mostrem a realidade da cafeicultura;   
ARTUR QUEIROZ DE SOUSA

CAMBUQUIRA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 09/01/2013

Não tenho dúvidas quanto as decisões que teremos que tomar. Cortar uma adubação, que sei não ser a melhor alternativa, pois está diretamente ligado a produção, foi uma das atitudes que tive que tomar. Se o mercado está tendo uma leitura que estamos produzindo mais do que deveríamos, então vamos produzir menos. Lamentavelmente demiti 14 pessoas em dezembro, ficando com 12 provisoriamente. Para 2014, vamos reduzir a área em 25%, já não importa se o mercado vai reagir favoravelmente, mas devemos migrar para outras culturas que nos permita alferir lucros, e não acumular prejuizos. Temos que fazer Gestão de nossos recursos. Estou cansado de ver lideranças correndo atrás do prejuizo, mendigar de um Ministério ao outro. Veja que o MAPA até hoje mantém o Custo Mínimo do Café em R$261,00/saca. Não sei até onde vai a incompetência ou o desenteresse de nossos líderes, mas que mais cedo ou mais tarde, o pau vai cair na cabeça de alguns, isso vai.

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