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Nematóides parasitas do cafeeiro

POR ANTÔNIO F. SOUZA

TÉCNICAS DE PRODUÇÃO

EM 05/10/2007

10 MIN DE LEITURA

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1 - Introdução:

Nematóides são organismos do solo (pequenos vermes microscópicos) que atacam o sistema radicular do cafeeiro, tornando as plantas fracas e improdutivas, dificultando a absorção de água e sais minerais, causando morte das raízes, queda das folhas, diminuição da produção e até a morte das plantas. Interfere também no controle da ferrugem e do bicho mineiro quando se usa produtos (fungicida+inseticida) via solo.

A sua influência na produção do café é bastante variável e depende das condições climáticas da região, do tipo de solo, das práticas culturais adotadas e das espécies presentes na área. Apresenta ataque mais severo em áreas de solos arenosos, degradados e com baixos teores de matéria orgânica. O ataque normalmente ocorre em reboleiras e os sintomas na parte aérea ficam mais evidentes no período seco do ano.

A adoção e o êxito de qualquer estratégia de manejo dependem da identificação correta da(s) espécie(s) e/ou raça(s) de nematóides presentes no cafezal. Dependerá também de análise crítica de sua aplicabilidade, em função do nível tecnológico e econômico do cafeicultor, do manejo da lavoura, da possibilidade de mudança de atividade agrícola em parte da propriedade, ou até mesmo perda periódica de receita. Após a infestação de um talhão é impossível eliminar todos nematóides da área cafeeira.

2 - Principais espécies parasitas do cafeeiro

No cafeeiro, as espécies mais disseminadas pertencem aos gêneros Meloidogyne (nematóide das galhas) e Pratylenchus (nematóide das lesões).

No gênero Meloidogyne as espécies de maior importância são M. incognita, M. exigua, M. paranaensis, e M. coffeicola. Outras três espécies também já foram encontradas parasitando raízes do cafeeiro como M. javanica, M. arenaria e M. hapla. Dentro do gênero Pratylenchusduas espécies assumem grande importância no cafeeiro que são P. coffeae e P. brachyurus.

M. exigua encontra-se amplamente disseminado na cafeicultura brasileira e tem contribuído para redução da produtividade do cafeeiro. Causa sintomas típicos de galhas nas raízes mais finas e raramente ataca a raiz principal ou as raízes mais grossas do cafeeiro. Não causa a morte das plantas, mas a parte aérea pode mostrar sintomas de declínio com amarelecimento e queda das folhas no período seco e frio do ano. Não é um nematóide muito agressivo em lavouras bem conduzidas.

M. incognita causa galhas nas raízes de mudas na fase de viveiro. Não é comum encontrar galhas em plantas adultas no campo. O sintoma característico em plantas adultas é o engrossamento das raízes seguido de rachadura e descortiçamento (a casca destaca e esfarela com facilidade, apresentando aspecto de cortiça). Esse nematóide afeta drasticamente o sistema radicular do cafeeiro, causando enfraquecimento das plantas; muitas plantas chegam a morrer. Ocorre com maior gravidade em regiões de solos arenoso no estado de São Paulo, Paraná e algumas áreas do Sul de Minas. É um nematóide que ataca outras culturas de interesse econômico, bem como várias plantas daninhas. Além disso, possui quatro raças fisiológicas, o que dificulta ainda mais seu manejo em áreas infestadas.

M. paranaensis apresenta as mesmas características, os mesmos sintomas e os mesmos danos de M. incognita. Estas duas espécies só podem ser corretamente identificadas em laboratório e são os nematóides que causam os maiores prejuízos no cafeeiro, porque são disseminados pelas mudas infestadas. Sua ocorrência é particularmente importante nos estados São Paulo e Paraná. É praticamente impossível formar novos cafezais em áreas infestadas por esses dois nematóides quando se usam materiais suscetíveis no plantio.

M. coffeicola causa engrossamento, fendilhamento e descortiçamento das raízes semelhantes a M. incognita e M. paranaensis, mas não ataca muda e nem forma galhas. Os sintomas na parte aérea são idênticos aos causados por M.exigua. Este nematóide não apresenta problemas em cafeeiros novos. Os danos começam a ocorrer em cafeeiros a partir dos oito anos de idade.

Os nematóides do gênero Pratylenchus (P. brachyurus e P. coffeae) são capazes de introduzir todo seu corpo e se movimentar ao longo da raiz necrosando os tecidos por onde eles passam. Causam redução do sistema radicular do cafeeiro, clorose foliar, paralisação do crescimento e em alguns casos, podem matar a planta.

3 - Disseminação dos nematóides nas lavouras cafeeiras

A principal forma de disseminação desses nematóides (com exceção de M. coffeicola) é feita por meio de mudas de café infestadas; mudas de árvores utilizadas como sombreamento ou quebra-ventos; água das chuvas e irrigação (reservatórios que recebem enxurradas provenientes de áreas vizinhas infestadas ou de enxurradas de plantação infestada que chega até os viveiros); trânsito de máquinas e implementos agrícolas provenientes de áreas infestadas (principalmente no caso de produtores que tenham várias fazendas produtoras de café ou aqueles que alugam máquinas e implementos). Em dias de chuva o calçado dos trabalhadores pode espalhar o solo contaminado com ovos e larvas de nematóides nos talhões.

4 - Estratégias de manejo integrado dos nematóides do cafeeiro

É importante que o produtor tenha consciência que os nematóides apresentam sério risco para a atividade cafeeira desde a implantação da cultura até uma possível renovação da lavoura, quando este risco se torna uma realidade. A seguir serão listadas as estratégias mais utilizadas no manejo integrado de nematóides do cafeeiro em cada etapa da cultura no campo.

4.1 - Antes da implantação do cafezal: As medidas devem ser preventivas de modo a evitar a entrada do patógeno em áreas ainda não infestadas.

A divisão da área em talhões homogêneos facilita o manejo de áreas infestadas. Técnicas de conservação do solo devem ser utilizadas para reduzir/evitar a disseminação de nematóides nas lavouras por meio da utilização de curva de nível nos talhões. O uso de práticas agrícolas que movimentam pouco o solo, também dificultam a disseminação do patógeno (capinas com herbicidas, por exemplo). O uso de adubação verde melhora as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo.

Se o cafezal for instalado em áreas que estão sendo cultivadas com outras culturas deve-se proceder a coleta de solos e raízes para identificação das espécies presentes. Isto porque outras culturas de interesse econômico são também hospedeiras de espécies de nematóides parasitas do cafeeiro.

Na implantação de cafezais novos em áreas que estão sendo cultivadas com café, deve-se primeiramente, analisar o solo e as raízes dos cafeeiros velhos para a constatação das espécies/raças de nematóides presentes. Se contatada a presença de alguma das espécies na área, deve-se proceder ao arranquio e a destruição das plantas atacadas. Após a eliminação das plantas, deixar a área em descanso por pelo menos 90 dias.

Uma opção que tem sido viável é a utilização de plantas antagonistas (mucuna preta, crotalária, algumas gramíneas) como cobertura vegetal nas áreas infestadas durante este período. Estas plantas afetam negativamente a população dos nematóides parasitas ao cafeeiro, por limitar a reprodução dos nematóides. Além disso, melhoram as condições físico-químicas do solo pela decomposição da matéria orgânica e favorecem a atividade biológica, aumentando a proliferação de inimigos naturais do nematóide no solo.

O uso dessas plantas depende do conhecimento da espécie de nematóide que está presente na área. Vale ressaltar que a mucuna preta tem ação contra nematóides das galhas, mas são hospedeiras do gênero Pratylenchus.

4.2 - Na implantação da cultura: o cuidado maior é com a sanidade das mudas, que são os principais agentes de disseminação de nematóides a longas distâncias. A contaminação das mudas no viveiro se dá pelo substrato ou pela água de irrigação.

Se o produtor produzir suas próprias mudas deve-se optar pela escolha correta do local de coleta de terra para o enchimento dos recipientes e se possível a desinfecção do substrato. A adição de matéria orgânica no substrato usado no preparo de mudas, como torta de mamona (1,5%), palha de café na proporção de 3:1 (terra + palha) dentre outras, tem ajudado no controle de M. exigua e de M. incognita no viveiro.

Não sendo possível produzir suas próprias mudas, procurar adquiri-las de viveiristas idôneos com viveiro certificados por instituições fiscalizadoras. Cada Estado apresenta legislação específica para a produção, o comércio e o transporte de mudas do café dentro e entre unidades da Federação. Em caso de dúvidas, realizar análise nematológica nas mudas, mesmo naquelas de produção própria antes do plantio.

Máquinas e implementos utilizados no preparo do solo devem ser bem lavados após o trabalho em áreas infestadas.

4.3 - Após a implantação da cultura: A coleta periódica de amostras de solo e raízes nos talhões da propriedade e o envio para análise em Laboratório de Nematologia dá uma idéia de como está a sanidade das lavouras. Quanto mais cedo detectar as reboleiras nos talhões, mais fácil será evitar a disseminação da doença para demais áreas da lavoura, além de evitar prejuízos e gastos elevados com nematicidas.

A melhoria dos tratos culturais - adubação equilibrada, adição de matéria orgânica no solo (na cova/sulco ou na projeção da saia do cafeeiro) favorecem o bom desenvolvimento das plantas e reduz os danos causados por M. exigua. Em lavoura infestada por M. incognita e M. paranaensis só a matéria orgânica não é suficiente para o controle destas espécies.

Foi comprovado que por meio da recepa é possível manter boa produtividade dos cafeeiros atacados por M. coffeicola durante seis anos. No caso de cafezais infestados por M. incognita e M. paranaensis, a recepa agrava ainda mais o problema. O mesmo deverá ocorrer para cafezais infestados por M. exigua em solos arenosos, com baixo teor de matéria orgânica, localizados em regiões com déficit hídrico acentuado.

O controle químico deve ser utilizado dentro de um programa de manejo integrado, mas não como estratégia principal. Tem a vantagem de reduzir rapidamente a população do nematóide no solo, mas a eficiência de controle varia de 50-90%. Em geral os nematicidas são produtos caros, o que aumenta o custo de produção nas lavouras. A redução no custo com nematicidas pode advir com a delimitação da área infestada, evitando-se a aplicação do produto em toda a plantação.

Os nematicidas podem ser aplicados uma ou duas vezes por ano, no período de outubro a fevereiro. Só devem ser aplicados no solo quando se tem água na solução (período chuvoso) ou em áreas irrigadas para liberação do ingrediente ativo das formulações e a respectiva absorção pelas raízes da planta. Neste período também ocorre maior emissão de radicelas pelo cafeeiro. Os produtos podem permanecer na seiva da planta por até 90 dias (cuidado com aplicação próxima do inicio da época de colheita).

Existem duas classes de produtos: Os nematicidas fumigantes (mais utilizados no tratamento de substrato) são gases sob pressão ou líquidos que se transformam em gases quando injetados no solo. Atuam na cadeia de transporte de elétrons ou são inibidores de sistemas enzimáticos que são vitais para sua sobrevivência dos nematóides. Portanto esse grupo de produtos realmente mata os nematóides.

Os nematicidas não-fumigantes (também chamados de sistêmicos) incluem uma variedade de compostos solúveis em água. Quando aplicados no solo em formulações granuladas ou líquidas, são liberados na solução, absorvidos pelas raízes e circulam na seiva da planta. Os nematóides ao entrar em contato com o produto ou se alimentarem das raízes sofrem a ação nematicida ou nematostática dos produtos.

Devido ao seu mecanismo de ação, a maioria dos nematicidas não-fumigantes provocam desorientação dos nematóides impedindo o reconhecimento dos estímulos que são atrativos para eles. Neste caso, os nematóides afetados não se alimentam ou se locomovem enquanto durar o efeito do produto na planta (2 a 3 meses). Ocorre o decréscimo da população por falta de alimentação.

Assim, nem todos os indivíduos são eliminados. Sempre haverá uma população remanescente no solo, a qual é responsável pela baixa eficácia desta estratégia. Decorrido o efeito do produto, a população volta a se desenvolver. Em áreas com uso contínuo de nematicidas o aumento da população no final do período chuvoso pode ser mais rápido que em áreas que não receberam a aplicação de produtos.

Portanto, o uso desta estratégia depende da relação custo/benefício (produtos caros) e o impacto desses produtos altamente tóxicos para o homem e para o ambiente.

A implantação da lavoura em áreas infestadas por M. exigua, M. incognita e M. paranaensis por meio da utilização da técnica de enxertia hipocotiledonar, tem sido uma opção em curto prazo. Esta técnica utiliza como porta-enxerto (cavalo), cultivares de Coffea canephora (café robusta) resistentes a nematóides, como Apoatã IAC 2258. O enxerto (cavaleiro) corresponde a variedade de café arábica mais adaptado à região.

Experimentos conduzidos em áreas infestadas do Estado de São Paulo indicaram que há compatibilidade normal na enxertia de Apoatã com as cultivares de Coffea arabica suscetíveis à ferrugem, tais como Mundo Novo, Catuaí, Ouro Verde, ou resistentes como Icatu, Obatã, Tupi e outras.

Existem outros materiais derivados de C. canephora, Coffea congensis e Coffea dewevrei que são resistentes/tolerantes aos nematóides das galhas. Para a espécie M. exigua qualquer robusta pode ser usado como porta-enxerto. A linhagem Catucaí 785 pode ser indicada ao plantio de pé franco.

Mesmo com alguns inconvenientes apresentados pelas mudas enxertadas, como segregação para suscetibilidade, pequena taxa de quebra do enxerto na região da enxertia, maior porcentagem de replantio (15-20%) e utilização somente em áreas de renovação ou replantio, esta tecnologia ofereceu aos cafeicultores uma alternativa para plantio de café em áreas infestadas por nematóides das galhas. O sucesso da enxertia está na dependência do conhecimento das espécies e raças dos nematóides presentes na área.

5 - Bibliografia consultada

Campos, V.P. Manejo de doenças causadas por fitonematóides. Lavras: UFLA/FAEPE,1999.120p.

Gonçalves, W.; Silvarolla, M.B. Nematóides parasitos do cafeeiro. In: Zambolim, L. (Ed.) Tecnologias de produção de café com qualidade. Viçosa: Departamento de Fitopatologia. UFV. 2001. pp.199 - 267.

Malavolta, E.; Fernandes, D.R; Casale, H.; Romero, J.P. Principais pragas na cultura do cafeeiro. Informações Agronômicas da Potafos. Encarte Técnico nº 64, 1993. 36p.

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MARLENE MELO

GUAXUPÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 22/04/2014

Excelente matéria sobre nematóides. Adorei, parabéns Antonio.
ANTONIO CEZAR

UTINGA - BAHIA - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 23/03/2014

na minha propriedade, faco cobertura de solo com brachiaria ruzizienses, qual relacao tem com nematoide p. brachyurus ?
RODRIGO BEITUM

TANGARÁ DA SERRA - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 09/12/2013

Qual os nematicidas indicados para nematoide incognitta e onde comprar-los?????
PATRICK HENRIQUE DOMICIANO ALVES

DIVINO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 05/09/2013

Na propriedade do meu pai tem muita nematoide,qero plantar uma lavoura nova como faco para n infestar a nova plantaçao?
LARISSA BRUSQUIII REIS

ARAUCÁRIA - PARANÁ - ESTUDANTE

EM 16/10/2012

muito bom mais eu quero sabe por que é tão comprido
UANDERSOM ATHAYDE MOURA

ITAGUAÇÚ - ESPÍRITO SANTO

EM 07/11/2009

Caro Antônio F. Souza, gostaria que esclarecesse uma dúvida que tem pertubado muitos Técnicos em minha região, a respeito do nematóide no Cafeeiro Robusta (Var. Conilon) espécie <i>Meloidogyne spp.<i>

Esta planta tem alguma atividade fisiológica de maior tolerância em comparação ao cafeeiro Arábica, que não traga danos econômicos e possibilidade de conviver com o microorganismo de maneira integrada?

Peço-lhe explicações, por gentileza.

Aguardo resposta, obrigado.
GLEISON DE OLIVEIRA FIRMINO

CAMPOS ALTOS - MINAS GERAIS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 06/10/2007

Na região de Campos Altos vem tendo, em algumas propriedades, a desordenada relação entre cálcio e magnésio nas lavouras; tem áreas com relação em até 11/1. Qual é a melhor maneira de correção deste problema e qual o melhor produto para se aplicar, que não vai me acarretar outros desequilíbrios.

<b>Prezado Gleison,</b>

A relação Ca:Mg mais adequada para o café está em torno de 4:1. Relações muito maiores, como a que você exemplificou, são oriundas de solos calcários ou de aplicações completamente equivocadas de calcário calcítico e/ou gesso.

Existem alguns produtos, fontes de Mg, que podem ser utilizados para a correção de uma relação Ca:Mg muito ampla: Carbonato de Magnésio (27 % de Mg), Sulfato de Magnésio (9 % de Mg) e Óxido de Magnésio (55 % de Mg), sendo Carbonato e Óxido insolúveis em água. Você deve escolher o produto de acordo com o preço e a disponibilidade na sua região. Acredito que o Óxido de Magnésio, apesar da lenta solubilização no solo, seja a melhor opção, devido a maior concentração de magnésio.

Agradeço o questionamento, Gleison.

Qualquer Dúvida volte a escrever para o CaféPoint.

André Guarçoni M.

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