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Gotejamento enterrado em café

POR ANDRÉ LUÍS TEIXEIRA FERNANDES

TÉCNICAS DE PRODUÇÃO

EM 07/11/2013

7 MIN DE LEITURA

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Cafeicultura Irrigada

O Brasil já irriga 260.000 ha de todo o seu parque cafeeiro, o que representa quase 10% da cafeicultura nacional. O que chama a atenção é que esta fatia irrigada responde por 25% da produção nacional, mostrando a grande competitividade da cafeicultura irrigada nacional.

Os cafezais irrigados estão mais concentrados nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia e, em menor proporção, em Goiás, Mato Grosso, Rondônia e São Paulo.

A irrigação tem sido utilizada mesmo nas regiões consideradas tradicionais para o cafeeiro, como o sul de Minas Gerais, Zona da Mata de Minas Gerais, Mogiana Paulista, Espírito Santo, etc.

Em geral, a irrigação do cafeeiro é feita por dois métodos: aspersão e irrigação localizada. Os sistemas de aspersão utilizados na irrigação desta cultura são os seguintes: aspersão convencional móvel (com aspersores pequenos, médios e canhões) ou fixa (que inclui o sistema de aspersão em malha), autopropelido e pivô central. Em função de aspectos relacionados ao consumo de energia, exigência de mão-de-obra e outros aspectos operacionais, os sistemas mais viáveis de irrigação por aspersão têm sido o convencional (principalmente do tipo malha) e o pivô central.
 
Já com relação à irrigação localizada, os sistemas mais utilizados são o gotejamento, por suas características técnicas que permitem uma irrigação com grande precisão, economia de água e energia e as fitas de polietileno (sistema também conhecido como “tripa”), principalmente pelo menor custo de implantação.

Irrigação localizada

Compreende os métodos de irrigação em que a água é aplicada diretamente sobre a região radicular, em pequena intensidade e alta frequência, para manter a umidade próxima da ideal, que é a chamada capacidade de campo. O principal sistema é o gotejamento, onde a água é aplicada de forma dirigida e localizada na zona de maior aproveitamento das raízes das plantas. São caracterizados pela localização, que implica num umedecimento parcial da área total sob irrigação, reduzindo, portanto, o volume total de solo explorado pelas raízes. O restante da área não se umedece, fazendo com que a planta modifique seu crescimento radicular, o qual se concentra nos volumes de solo umedecidos. Outro aspecto importante a ser salientado é a alta frequência de aplicação de água, procedimento praticamente imposto pelo baixo volume de solo explorado pelas raízes, a fim de compensar o consumo normal de água pelas plantas.

Figura 1 – Faixa molhada de gotejadores

No que se refere especificamente ao gotejamento, quando a água é aplicada de forma pontual, toda a propagação de umidade ocorre através do ponto de emissão, que difunde a água mediante um fluxo tridimensional, formando os chamados bulbos de umedecimento (Figura 1), cujas formas e dimensões dependem das propriedades físicas do solo e das características da aplicação: textura, vazão e tempo de irrigação.
Nas chamadas linhas de aplicação contínua, produzidas pela instalação muito próxima de gotejadores, tendência nos projetos de café, ao invés de realizar-se em um ponto, a aplicação tem a forma de uma linha contínua. Nesse caso, o regime de fluxo se realiza em duas dimensões.

Vantagens e limitações do gotejamento

Muitos produtores de café nos últimos anos têm procurado empresas de irrigação de gotejamento para a irrigação de suas lavouras, devido às suas vantagens com relação aos demais sistemas, por exemplo:

• Economia na aplicação de água: é um dos sistemas que utilizam menos água. Levando-se em conta a escassez de água que muitas regiões cafeeiras enfrentam, é uma opção tecnicamente viável.

• Alta uniformidade na aplicação de água: comparado com outros sistemas, se o projeto é adequado, o gotejamento pode atingir coeficientes de uniformidade acima de 90%.

• Possibilidade de aplicação de vários produtos via água de irrigação: graças à sua alta uniformidade, o sistema permite a aplicação de fertilizantes (macro e micronutrientes), hormônios vegetais, corretivos de solo, inseticidas, adubos orgânicos, dentre outros produtos.

• Menos concorrência com plantas invasoras: como os gotejadores irrigam apenas parte da área (25 a 30%), formando uma faixa molhada, as entrelinhas não são irrigadas, inibindo o crescimento do mato nas épocas de estiagem.

• Permite aplicar os nutrientes em cada fase fenológica do cafeeiro: pela facilidade da fertirrigação, permite-se a aplicação de fertilizantes em quantidades e frequências que maximizam a produção do cafeeiro e evitam perdas dos nutrientes.

Apesar das vantagens, o sistema apresenta alguns inconvenientes, como a obstrução dos emissores (devido aos reduzidos diâmetros dos gotejadores e à falta de manutenção dos sistemas), alto custo inicial e falta de mão de obra especializada.

Gotejamento enterrado

Um dos principais problemas do sistema é a avaria das mangueiras, tradicionalmente instaladas sobre a superfície do solo, por enxadas, roçadoras, insetos, radiação solar e roedores (Figura 2). Pro este motivo, alguns cafeicultores, há alguns anos atrás, optaram por enterrar os tubogotejadores, para evitar estes problemas, além de aumentar a vida útil das mangueiras, que não sofrem a ação direta da radiação solar.
Alguns projetos, porém, tiveram muitos problemas, não pelo enterro das mangueiras, mas por erros operacionais e/ou de projetos, como: instalação das mangueiras muito profundas e distantes das linhas de café; utilização de gotejadores convencionais; falta de manutenção; sistemas com águas de baixa qualidade física, química e biológica, com projetos sem filtros e pré-filtros adequados.

Figura 2 – Alguns tipos de avarias em mangueiras e gotejadores

Figura 3 – Exemplo de mangueiras enterradas de forma errada (muito profundas e muito distantes das linhas de café)
 
 
Mesmo com os insucessos, as constantes avarias nas mangueiras instaladas superficialmente fizeram que empresas de irrigação e cafeicultores voltassem a pensar em enterrar os tubogotejadores.

Nestes 15 anos, os gotejadores evoluíram bastante, permitindo a sua instalação sob o solo. Assim, para que não ocorram os mesmos problemas verificados no passado, devem-se seguir algumas recomendações:

• Utilização de gotejadores adequados, dotados de mecanismos antisifão/antidrenantes/autolimpantes.

• Enterrio na profundidade e distância correta das linhas de café. Deve-se enterrar, no máximo, a 15 cm de profundidade, e até 30 cm da linha de café.

• Respeito às manutenções preventivas e corretivas: dependendo da qualidade da água, deve-se sempre aferir a vazão das linhas laterais, pressões nos cavaletes e finais de linha e aplicação de produtos para evitar obstruções (cloro, ácidos, etc.)

• Aplicação periódica de herbicidas via água de irrigação, para evitar a intrusão de raízes nos gotejadores. Recomenda-se a aplicação do produto Trifuralina (Treflan, a 43%), 2 vezes ao ano (uma vez antes do estresse hídrico e uma vez após o término das chuvas), na dose de 2 cm3 para cada 8 gotejadores.

• Avaliações periódicas: pelo menos uma vez por ano, recomenda-se aferir vazões e pressões, se possível seguindo-se a metodologia internacional (em cada setor, escolhem-se 4 linhas, uma próxima da válvula, duas intermediárias e uma no final da linha de derivação; em cada linha, escolhem-se 4 gotejadores para medir a vazão: um no início da linha, dois intermediários e um no final da linha). Em cada uma destas 4 linhas, mede-se a pressão no início e no final da mesma. Embora mais difícil e trabalhosa que nos gotejadores em superfície, as avaliações nos sistemas enterrados são primordiais, para que a vida útil do sistema seja garantida.

Em Monte Carmelo, Triângulo Mineiro, talvez exista um dos mais antigos projetos de gotejo enterrado para café. O sistema foi instalado com emissores adequados, enterrados na profundidade e distâncias adequadas, sendo feitas as manutenções periódicas, principalmente nos quatro primeiros anos de funcionamento (Figuras 4 e 5). O projeto foi instalado em 2005 e a primeira avaliação, em 2009, chegou a um coeficiente de uniformidade de aplicação de água de 94%, o que classifica o projeto como excelente.

Figura 4 – Sistema de gotejamento enterrado em Monte Carmelo, MG, desde 2005.
 
Figura 5 – Profundidade do enterrio dos gotejadores em Monte Carmelo, MG.

 
Nos 4 anos seguintes, por motivos diversos, não foi feita qualquer manutenção no sistema, nem mesmo a aplicação de trifuralina. Mesmo tendo sido feitas as fertirrigações sistemáticas na lavoura, a avaliação de 2012 chegou a um coeficiente de uniformidade de 91%, ainda classificando o sistema como excelente.

Trata-se de um exemplo que estimula cafeicultores e projetistas a adotarem o enterrio das mangueiras. Pode-se dizer que a tecnologia é viável, desde que se respeitem as recomendações que constam neste artigo. Em 2012/2013, muitos cafeicultores tecnificados adotaram a técnica, com sucesso (Figuras 6 e 7).


Figura 6 – Enterrio das mangueiras
(Fonte: Marcelo Dianin)


Figura 7 – Formação do bulbo molhado pelos gotejadores enterrados
(Fonte: Marcelo Dianin)
 
Foi publicada a segunda edição da obra: Cultivo do Cafeeiro irrigado por gotejamento, dos autores Roberto Santinato e André Luís T. Fernandes. O livro tem 396 p., sendo 40 coloridas. É dividido em 6 capítulos: 1) Introdução; 2) Sistema de irrigação por gotejamento; 3) Seleção de áreas para plantio do cafeeiro irrigado por gotejamento pelo clima, solo e disponibilidade de água; 4) Implantação da lavoura; 5) Condução de Lavoura e 6) Colheita e pós-colheita.
 

Os interessados poderão adquirir a obra por e-mail (andre.fernandes@uniube.br) ou na Associação dos Cafeicultores de Araguari, (34) 3242-8888, falar com Cecília Araújo.
 

ARTIGO EXCLUSIVO | Este artigo é de uso exclusivo do CaféPoint, não sendo permitida sua cópia e/ou réplica sem prévia autorização do portal e do(s) autor(es) do artigo.

ANDRÉ LUÍS TEIXEIRA FERNANDES

Engenheiro Agrônomo, formado na ESALQ/USP, onde cursou também o Mestrado em Irrigação e Drenagem, Doutorado na Feagri/Unicamp, é Pró Reitor e pesquisador da Uniube, autor de vários livros e artigos sobre irrigação, consultor em várias regiões.

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RODRIGO BERNABE BOSE

CASTELO - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 18/03/2021

Boa tarde queria saber qual produto usar para prevenir entupimento pelas raízes de café
THIAGO SANTOS AFONSO

BRASILÂNDIA D'OESTE - RONDÔNIA

EM 27/02/2019

muito boa explicação e parabéns aos idealizadores, falta conteudo de estudo
estou no ramo a um tempo e n acho muito estudos teoricos
ARCA IRRIGACOES

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SÃO PAULO

EM 27/03/2018

bom dia andre luiz 17 996282309 falar com fabio ou andre somo de sao jose do rio preto
RENATO PRATTI

LINHARES - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 15/03/2018

Bom Dia Andre Luis Teixeira
sou da cidade linharesES preciso saber a mangueira a ser usada no plantio do cafe p ser enterrada ce pocivel telefone da empresa,des de já pela informação do seu trabalho de pesquisa.
(Renato Pratti) acquapeixetilapia@gmail.com.br
ARCA IRRIGACOES

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SÃO PAULO

EM 05/09/2017

Boa tarde,

A irrigacao é tudo para uma boa produção. Sou fabricante de mangueiras de irrigação e este ano as vendas triplicaram.
ARCA IRRIGACOES

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SÃO PAULO

EM 27/03/2018

arca plasticos mangueiras para irrigaçoes e linhas mestres;;;;;;;;;;;;;sao jose do rio preto wtzap e fone fixo 17 32370895 fixo e wtzap 17 996282309
ROBINSON GREGO

CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 24/08/2016

Sergio.

não sei se voce é cafeicultor de arabica ou  robusta.eu só posso falar  sobre o robusta que evolui com hastes mais finas, quando se conduz  as plantas com maior numero de hastes ou se adensa  o plantio .

O adensamento por busca da luminosidades pelas plantas alonga e afina as hastes aumentando a distancia entre as varetas.

O aumento de hastes por plantas,afina as hastes por concorrencia nutricional limitada a mesma quantidade de raizes para 4-5 0u 6 hastes. a fertiirrigaçào deve  sempre ser realizada dentro do programa de manejo,lembrando que com muita chuva haverá  lixiviação dos nutrientes, sendo interessante aguardar uns dias sem chuva para fertiirrigar  
ANDRÉ LUÍS TEIXEIRA FERNANDES

UBERABA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 24/08/2016

Caros Sérgio e Robinson, obrigado pelos comentários.

O Robinson tem razão, temos recomendado o gotejo subterrâneo para produtores que adotam bons programas de manejo e manutenção.

Para os que não se preocupam muito com estes assuntos, melhor em superfície. Mas temos tido excelentes resultados no cerrado de MG e mogiana de SP. Por exemplo, em projeto em Pedregulho, comparando as duas tecnologias, o gotejo superficial teve custo de manutenção anual em torno de R$ 450,00. O enterrado não passou de R$ 40,00. A diferença é muito grande.
SERGIO CASTEJON

MONTE SANTO DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 24/08/2016

Muito obrigado Robson. Belas dicas. Vou segui-las.



Algumas perguntas q ainda tenho.

Em minha região, há períodos de muita chuva. Mais q suficiente. Se nesta época, estiver num momento para fazer uma fertilização - faz-se assim mesmo. Será eficaz?



Crescimento muito rápido da guia da árvore do cafeeiro a ponto de ficar com caule muito fino. Como prevenir isso? Como lidar com isso?



Grato





Sergio
ROBINSON GREGO

CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 23/08/2016

      Desde que todas as etapas de manutenção  do sistema sejam cumpridas,  agua com caracteristicas ideais, filtros de qualidade , frequência do uso  ,etc, entendo haver bom funcionamento dos gotejadores. Mas isto no meu entender só ocorre  com os produtores mais experientes  em gotejamento, já com pessoal da irrigação  qualificado e experiente, caso  contrario, dará muito trabalho. Melhor fazer uma área pequena enterrada para avaliar a capacidade de cada um em  manter o sistema funcionando adequadamente, para depois ampliar subterraneo
SERGIO CASTEJON

MONTE SANTO DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 21/08/2016

É, não existe mudança sem risco e sem que impacte de alguma maneira a operação. Nesse caso, a qualificação das pessoas e introdução de novas tarefas no dia a dia da propriedade são imprescindíveis.
UESLEI VALENTINO DA SILVA

SÃO SEBASTIÃO - DISTRITO FEDERAL - PESQUISA/ENSINO

EM 24/05/2016

Muito bom, gostei e vou introduzir esta ideia.
ESTEVAO

GUAÇUÍ - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 31/12/2015

Legal
FÁBIO ROGERIO CALAIS

TEIXEIRA DE FREITAS - BAHIA - COMÉRCIO DE CAFÉ (B2B)

EM 11/03/2015

Qual e a manqueira e a mesma do gotejo normal. Alguém pode me responder agradeço a todos
IGOR CASAS ROCHA

NINHEIRA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 13/02/2015

André ,tudo bem, este ano vc aparece? espero que sim.

Voçe plantaria uma lavoura de 200ha com gotejos enterrados?

Sua opinião para mim é muito importante

Forte abraço
JOAO BATISTA DE CARVALHO

SIQUEIRA CAMPOS - PARANÁ - PROVA/ESPECIALISTA EM QUALIDADE DE CAFÉ

EM 29/03/2014

Com simplicidade, criatividade e objetividade é q se chega a qualidade e qualidade com economia q é primordial em qualquer atividade. Parabens é de idéias assim que o Brasil precisa
AILTON RODRIGUES

LINHARES - ESPÍRITO SANTO

EM 08/11/2013

Muito bom este artigo, aprendizado espetacular.

É desta forma que se produz um café especia com economia.
JOÃO BATISTA VIVARELLI

DIVINOLÂNDIA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 08/11/2013

Artigo técnico excenlente,técnicas como esta vão tornando nossa cafeicultura brasileira,cada vez mais produtiva e competitiva,e assim vamos vencendo barreiras.

Como adiquirir esta publicação dos Engº Agrº Roberto Santinato e Engº Agrº André luis T. Fernandes.

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