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Proposta para aumentar a rentabilidade das lavouras de café utilizando o consorciamento com Cedro Australiano

POR RAFAEL PICCOLOTTO DOMENICO

E BRUNO PEREIRA FREITAS

TÉCNICAS DE PRODUÇÃO

EM 30/07/2010

14 MIN DE LEITURA

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O presente trabalho é um estudo da possibilidade do aumento da rentabilidade das lavouras de café nas pequenas propriedades e em áreas montanhosas, onde se deve pressupor a manutenção do cafezal de forma mais auto sustentável e onde a diversificação de cultivos, com plantas anuais, se torna impraticável, para isso a proposta é o plantio de Cedro-Australiano em consorciamento com o café. O consorcio proporcionará um sombreamento parcial na lavoura que vai variar de acordo com a quantidade de plantas, melhorando assim a qualidade do fruto e após 15 anos obtém-se as torras para corte e comercialização. A arborização das lavouras também ajuda na preservação das mesmas devido ao aquecimento global.

1. Introdução

A arborização de cafezais não é um tema novo, mas esquecido, que com as condições climáticas do mundo atual esta sendo tirado das gavetas.

A arborização de lavouras de café é muito comum em países da América Central, que, diga-se de passagem, são produtores de cafés de excelente qualidade. O tema volta a tona nos dias de hoje, pois com as mudanças climáticas que estão ocorrendo devido ao aquecimento global, há a necessidade de se encontrar formas adequadas de sombreamento para que não haja queda na produção e sempre que possível possa agregar valor a lavoura.

Neste caso trabalhou-se com o Cedro-Australiano, árvore esta em experimento no consorciamento com café no PROCAFE em Varginha-MG.

Com o plantio de árvores junto às lavouras de café, consegue-se modificar o micro-clima, favorecendo assim as plantas que vão gerar frutos com melhor qualidade. Como qualidade e preço são diretamente proporcionais no café, consegue-se assim um melhor valor no produto, além disso, após quinze anos, acrescenta-se o retorno da madeira por intermédio de seu corte e comércio.

O método utilizado foi pesquisa-ação, que compreende uma rotina composta por três ações principais: observar, para reunir informações e construir um cenário; pensar, para explorar, analisar e interpretar os fatos; e agir, implementando e avaliando as ações. Dentre as várias áreas da engenharia de produção que a pesquisa poderia abordar, foi explorada a área da economia, pois o objetivo principal é aumentar a rentabilidade das pequenas propriedades rurais que possuem lavoura de café.

2. Referencial Teórico

2.1 Pesquisa-ação

A pesquisa-ação é um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e na qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo (THIOLLENT, 1997). A pesquisa-ação é um método de condução de pesquisa aplicada, orientada para elaboração de diagnósticos, identificação de problemas e busca de soluções.

Lindgren et al. (2004) caracterizam a pesquisa-ação como sendo um método intervencionista que permite ao pesquisador testar hipóteses sobre o fenômeno de interesse implementando e acessando as mudanças no cenário real. Neste tipo de pesquisa, o pesquisador assume a responsabilidade não apenas de assistir os atores envolvidos através da geração de conhecimento, mas também de aplicação deste conhecimento (MACKE In GODOI, BANDEIRADE-MELO e SILVA, 2006; MATHIASSEN, 2002 apud LINDGREN et al.).

Eden e Huxham (2001) colocam que a pesquisa ação aplica-se aos casos onde é necessário coletar dados mais sutis e significativos. Assim, em virtude da ampla inserção do pesquisador no contexto da pesquisa e do envolvimento do pesquisador e dos membros da organização pesquisada em torno de um interesse comum, os dados tornam-se mais facilmente acessíveis em uma pesquisa-ação.

Conforme Stringer (1996), a pesquisa-ação compreende uma rotina composta por três ações principais: observar, para reunir informações e construir um cenário; pensar, para explorar, analisar e interpretar os fatos; e agir, implementando e avaliando as ações.

Dentro desta mesma ideia, pode-se dividir o processo de pesquisa-ação em quatro principais etapas, que serão descritas a seguir: fase exploratória, fase principal, fase de ação e fase de avaliação (THIOLLENT, 1997).

2.2 Aquecimento Global

Em pouco mais de uma década, o Brasil terá um novo mapa de produção agrícola. O Rio Grande do Sul, cuja vocação é para grãos, poderá plantar café. O cenário, pessimista para os produtores, foi traçado Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em parceria com a Universidade de Campinas (Unicamp).

O estudo considera o impacto do aquecimento global na agricultura brasileira em 2020. De acordo com a pesquisa, além da mudança na geografia do campo, o Brasil perderá com o café, sendo este o segundo produto mais afetado: recuo de 6,7% na área, somando uma perda de R$ 600 milhões, o cálculo da perda é baseado no valor bruto da produção do Brasil em 2006.

Por sua vez, segundo Silveira Pinto (2007), Santa Catarina e o Rio Grande do Sul poderão vir a plantar café, devido a menor incidência de geadas no Sul. O pesquisador ressaltou que a situação pode se agravar com queimadas e desmatamento. Com isso e o uso dos combustíveis vegetais a expectativa é que a temperatura suba 2,5° C e não os 4° C esperados até 2100.

Até 2020, o prejuízo da cultura por razões decorrentes à efeitos climáticos será de pelo menos R$ 882 milhões e a queda da área apta ao plantio de 9,48%. A conclusão faz parte do estudo "Aquecimento Global e Cenários Futuros da Agricultura Brasileira", trabalho feito conjuntamente pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Universidade de Campinas (Unicamp) e Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri).

Atualmente, a produção brasileira de café está concentrada no Sudeste. Entretanto, o levantamento prevê que a cultura não resistirá na maior parte da região, já que a tendência é que a mesma seja atingida ou por deficiência hídrica ou por excesso térmico. "A região da Alta Mogiana, em São Paulo, vai resistir bem, porque está localizada numa região mais alta, mas em Minas a produção irá afunilar bastante", avalia Assad et al (2004)., pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária.

Com a mudança climática e a impossibilidade do cultivo no Sudeste a produção deverá migrar para a Região Sul do País. "Em 20 anos já começa a ter uma produção no Sul. Será possível cultivar café até na Argentina", diz Assad et al (2004).

2.3 Arborização das lavouras de café

Arborização é um sombreamento ralo do cafezal, para melhorar sua condição ambiental.

A combinação de culturas com o cafezal objetiva, principalmente: aproveitar melhor a área da lavoura e a mão de obra disponível: reduzir os custos e aumentar as receitas, ampliando o retorno e diminuindo os riscos nos períodos necessários; e melhorar a condição-ambiente das culturas (micro-clima), para que os cafeeiros possam se desenvolver e produzir bem, com a menor concorrência possível.

As propriedades cafeeiras são, no geral, pouco diversificadas. A combinação de culturas na propriedade, dentro ou fora do cafezal, é uma opção para os períodos de crise do café.

A arborização é indicada para pequenas propriedades e lavouras montanhosas, principalmente em lavouras não mecanizáveis. Pode ser feita com diferentes espécies arbóreas, como macadamia, bananeira, seringueira, cedro-australiano entre outras.

Segundo Pereira (2006), entre as vantagens da arborização destacam-se a redução da bianualidade do café, melhora da qualidade do produto, redução de aplicação de insumos e manutenção da biodiversidade, ajudam no controle dos efeitos negativos dos ventos, protegem contra geadas e ajudam a preservar a fauna.


Figura 1: Consorciamento de Cedro-Australiano com café no Prócafe Varginha-MG

2.4 Qualidade dos frutos

Conforme Caramori et al., (2004), no cafeeiro a pleno sol, o amadurecimento é forçado pelo excesso de radiação solar e pela temperatura, não propiciando ao fruto desenvolver as propriedades organolépticas que conferem qualidade à bebida. Não é raro observar frutos que passam rapidamente do estádio verde a maduro, sem o devido acúmulo de massa necessário para a sua formação adequada, ocasionando elevado número de grãos chochos, malformados e com peneiras baixas. Os autores acrescentam que, ao reduzir o excesso de produção e desacelerar o processo de maturação, uma arborização, bem manejada, pode atenuar esses problemas e propiciar a colheita de grãos melhor formados, de peneiras maiores e com melhor qualidade de bebida.

Lunz (2006), também obteve bons resultados em seus estudos em duas safras com a irradiância variando de 0 a 100%, observou-se uma melhor maturação dos frutos e o tamanho dos grãos também teve grande influência do sombreamento.

No gráfico 1 pode-se verificar a quantidade de grãos de café de acordo com a irradiância, classificados em pequeno (peneiras de 12 a 14), médio (peneiras 15/16) e grande (peneiras 17/18). A quantidade de grãos de café peneiras 17/18 aumentam de acordo com o sombreamento, mas deve-se levar em conta que o sombreamento tem que ser de apenas parte da lavoura, ou seja, trabalha-se com um sombreamento de 30% a 40% da lavoura e com esses dados chega-se a uma porcentagem que melhor representa o custo beneficio.

Gráfico 1 - Classificação dos grãos de café por tamanho, (a) safra 2004 e (b) safra 2005, em função da irradiância disponível , em Piracicaba- SP

Clique na imagem para ampliá-la.
Fonte:Lunz (2006)

A bebida do café esta diretamente relacionada a sua qualidade, sendo assim não adianta ter grãos grandes sem ter a bebida boa, e por esse motivo Lunz (2006), em sua pesquisa em Piracicaba - SP pode concluir que a bebida também melhora de acordo com a diminuição da irradiância, como veremos no gráfico abaixo.

Para que tenhamos uma bebida boa, também teremos que levar em conta o trabalho pós colheita (trabalho de secagem e beneficiamento dos grãos) considerado essencial para a obtenção de uma bebida de boa qualidade.

Gráfico 2 - Classificação do café pela análise sensorial da bebida na safra 2004, em função da irradiância disponível, em Piracicaba-SP

Clique na imagem para ampliá-la.

3. O processo de Produção via Consorcio Café - Cedro Australiano

3.1 A empresa objeto de aplicação da teoria

Esse sistema de arborização esta sendo aplicado em algumas propriedades das Fazendas JF, sendo elas em Cambuquira, Campanha e Monsenhor Paulo, ambas localizadas no sul de Minas Gerais, onde as lavouras de café destas propriedades não são mecanizáveis.
Estas propriedades possuem no máximo 25 alqueires, e as áreas que não comportam lavouras de café passam a ficar ociosas, pois são espaços relativamente pequenos para certas culturas e criações. Assim optou-se por plantar o cedro-australiano junto às lavouras para tornar o sitio 100% produtivo.

3.2 O processo de arborização

Entre as varias opções de espécies arbóreas para consorciamento, optou-se por plantar o cedro australiano, apesar de ser uma espécie relativamente nova, está demonstrando um ótimo desempenho em trabalhos realizados pelo PRÓCAFE em Varginha-MG,

O cedro-australiano na época de seca perde suas folhas, assim diminuindo a competição com o café e proporcionando um aumento da luminosidade nas lavouras e podendo haver uma diferenciação floral nos cafeeiros.

Segundo Matiello (2007), para o sombreamento com cedro-australiano é indicado o plantio de cem plantas por hectare, assim sombreando de trinta a quarenta por cento da lavoura.


Figura 2: Sitio Santa Paz município de Cambuquira - MG


Figura 3: Sitio Vista Alegre município de Monsenhor Paulo - MG.


Figura 4: Sitio Serrinha município de Campanha - MG

Conforme as figuras 2, 3 e 4, pode-se verificar que fica fácil fazer o consorciamento nas lavouras recém plantadas e em áreas para melhor aproveitamento das propriedades, já nas lavouras adultas plantar na linha fica um pouco complicado assim optou-se por renovar as lavouras com uma poda drástica (recepa) o que permitiu o plantio do cedro em linha.

3.3 Rentabilidade

O valor de um café tipo 6, bica corrida, bebida dura, ou seja um café bom para consumo e tipo que o mercado absorve esta cotado (em média no mês de Junho de 2009) à R$265,00 (duzentos e sessenta e cinco reais).Se levarmos em conta a melhora da bebida do café sombreado que pelos estudos de Lunz (2006) obteve bebida mole, esse tipo de café no mercado pode ser cotado com uma variação de R$30,00 (trinta reais) a R$80,00 (oitenta reais) a mais do que o café tipo 6, bebida dura ,variando-se de acordo com o comprador

Também com o plantio do cedro-australiano, após quinze anos, tem-se a madeira para ser vendida. Segundo dados fornecidos pela Fazenda Bela Vista situada em Campo Belo, que em parceria com a Universidade Federal de Lavras (UFLA) desenvolve um projeto de pesquisa (aproveitamento da madeira) sobre o cedro-australiano, a madeira em sua fase adulta alcançou o preço de R$ 800,00 (oitocentos reais) por arvore.

A partir desses dados pode-se fazer uma perspectiva de rendimentos de uma lavoura comum e com arborização e por intermédio da construção de tabelas comparativas pode-se visualizar melhor o aumento da rentabilidade das lavouras.

Tabela 1: Preço da Saca de Café



Assim leva-se em conta lavouras novas ou renovadas, plantando 100 mudas de cedro-australiano por hectare, com uma perda de 10%, sobrando 90 árvores para ser comercializada após 15 anos, no valor atual de R$800,00 (oitocentos reais) por tora de zero a seis metros, sendo que o restante fica para ser comercializado como lenha. Na qualidade do café trabalhou-se com um valor agregado médio de R$30,00 (trinta reais) por saca, o valor agregado colocado é o mínimo, para que os produtores não fiquem iludidos com grandes ganhos.

Na tabela 2, relaciono-se o lucro/prejuízo de um produtor que produz entre dez e quarenta sacas de café com base nos custos fornecidos pelo PRÓCAFE safra 2007/2008, tendo como base o café tipo 6, bebida dura, bica corrida e um café arborizado que só a partir do quarto ano quando as arvores estarão com sua copa quase que na formação adulta, passara a agregar as qualidades e rendimentos extras de acordo com as bibliografias pesquisadas.

Os valores da tabela 2 foram obtidos através dos cálculos abaixo:

- Lavoura de café normal:
valor de mercado X quantidade de sacas colhidas = A
custo da saca de café X quantidade de sacas colhidas = B
fazendo A - B = valor tabela (Lucro ou Prejuízo)

- Lavoura de café arborizada:
Do primeiro ao terceiro ano usa-se o mesmo calculo da lavoura normal sendo que a partir do terceiro ano o calculo segue abaixo.

(A - B) + (R$30,00 X quantidade de sacas produzidas) = valor tabela após terceiro ano,sendo esses trinta reais o acréscimo que se consegue através da melhor qualidade do café e no décimo quinto ano no calculo acima soma-se o valor estimado do cedro-australiano sendo de R$72000,00 (setenta e dois mil reais).

Os valores na tabela 2 escritos em vermelho siguinificam prejuízo, e os escritos em preto siguinificam lucro, com isso conseguimos analisar quando os produtores podem ganhar com suas lavouras e também quando estão perdendo com as mesmas.

Tabela 2: Rendimento das Lavouras de Cafés (Lucro ou Prejuízo)

Clique na imagem para ampliá-la.

Os gastos com plantio do cedro-australiano, não chegam a R$300,00 (trezentos reais) por hectare,sendo um valor muito baixo em relação ao seu valor final, assim não foi subtraído o valor do total das lavouras após quinze anos,os tratos e cuidados são os mesmos do café e o mesmo necessita de cuidados só até o segundo ano após o plantio.

4. Conclusão

A combinação das fontes bibliográficas consultadas neste trabalho e verificação de pontos coincidentes e complementares proporcionou o embasamento teórico, com o nível de detalhamento necessário à elaboração da proposta de arborização de lavouras cafeeiras. Na implantação da arborização deve-se levar em conta alguns pontos básicos como a quantidade de árvores que pode variar dependendo da espécie e também para colocar em prática esta proposta aconselha-se o acompanhamento de um agrônomo.

Pode-se verificar que o cedro-australiano pode trazer vários benefícios para a lavoura e também para o bolso do produtor, basta o produtor ter paciência, pois o investimento é mínimo, mas o retorno é a longo prazo.

Com as novas leis ambientais, as fiscalizações contra os desmatamentos vem aumentando a cada dia, só será possível obter derivados de madeira de reflorestamento, e além do comércio da madeira, também temos a melhora da qualidade, aumento no tamanho dos grãos, diminuição da bianualidade, sendo que no café sombreado a produção sempre apresenta uma queda, mas com a diminuição da bianualidade observou-se em experimentos que na media ainda consegue-se uma melhora na quantidade de sacas colhidas por hectare.

O retorno que se obtém com a arborização, pode-se dizer que é muito melhor do que as lavouras normais, assim vem a pergunta: Porque ninguém faz esse tipo de consorciamento na região?

As novas pesquisas e tecnologias estão ao alcance de todos. Para obtê-las basta ter vontade de mudar para melhor, e é ai que pessoas com capacidade de pesquisar, analisar e implementar novas tecnologias tem se destacado, deixando de lado as velhas e ultrapassadas histórias para trabalhar com cálculos, visando uma melhora continua no seu dia-a-dia, mas ainda levará algum tempo para que produtores consigam enxergar o mundo ao seu redor.

Referências bibliográficas

ASSAD, D. A.; PINTO, H. S.; JUNIOR, J. Z.; ÁVILA, A. M. H. Impacto das mudanças climáticas no zoneamento agroclimático do café no Brasil. Pesq. Agropec. Bras, Brasília, v.39,n.11,p.1057-1064,nov.2004.

CARAMORI, P.H.; LEAL, A.C.; MORAIS, H.; HUGO, R.G.; KATHOUNIAN, C.A.; GRODZKI, L.; SILVA, V.P. de. Indicadores biofísicos de sistemas agroflorestais. In: CONGRESSO BRASILIRO DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS, 5., 2004, Curitiba.Anais Eletrônicos ... Curitiba: Embrapa Florestas, 2004. 1 CD-ROM

EDEN, C.; HUXHAM, C. Pesquisa-ação no estudo das organizações. In: CLEGG, S. R.; HARDY,C.; NORD, W. R. (Orgs.) Handbook de Estudos Organizacionais. São Paulo: Atlas, 2001. v 2.p.93-117.

LINDGREN, R.; HENFRIDSSON, O.; SCHULTZE, U. Design Principles for Competence
Management Systems: a Synthesis of an Action Research Study. MIS Quarterly, v.28, n.3,
September 2004.

LUNZ, AURENY MARIA PEREIRA. Crescimento e produtividade do cafeeiro sombreado e a pleno sol 94 p.tese(Doutorado) , Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 2006.

MATIELLO, J.B.; SANTINATO, R.; GARCIA, A.W.R.; ALMEIDA, S.R.; FERNANDES, D.R.F. Cultura de café no Brasil , novo manual de recomendações, p.342-347, edição 2005.

MATIELLO, J.B.; Dia de campo PRÓCAFE Varginha-MG, maio 2007.

PERREIRA, S.P.; Arvores no meio do cafezal, jornal O Estado de São Paulo, caderno G, pagina 3, 27/12/2006.

STRINGER, E. T. Action Research: a Handbook for Practitioners. Sage, 1996.

THIOLLENT, M. Pesquisa-Ação nas Organizações. São Paulo: Atlas, 1997.

RAFAEL PICCOLOTTO DOMENICO

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DANIEL PEREIRA CACERES

SÃO SEBASTIÃO DA GRAMA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 16/01/2017

Olá Prezados Senhores,



Gostaria de saber se temos novidades relacionado com o sombreamento da lavoura;


SERGIO BOTELHO DE MELO

MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 11/10/2012

Qual o espaçamento que posso utilizar do cedro no café onde eu tenha produçao de cafe por 8 a 10 anos e tenha uma produtividade máxima em metro cúbico de madeira?
KATIA R.PEREIRA

SANTO ANTÔNIO DO AMPARO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 01/09/2012




GOSTARIA  DE SABER ONDE CONSIGO AS MUDAS DE CEDRO AUSTRALIANO,POIS ESTOU QUERENDO FAZER O PLANTIO NA MINHA LAVOURA DE CÁFÉ,AQUI EM MINAS.DESDE JÁ OBRIGADA
MARCOS CHARLES UHLIG

SANTA MARIA DE JETIBÁ - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 19/01/2012

Na nossa propriedade temos cedro com três anos de idade plantadas nos entornos de todas estradas formando "quarteirões" em cada talhão da lavoura e também no meio do café na própria linha. O que podemos observar ao longo destes três anos é que, além de excelente quebra vento, serve também para minimizar a agressão da nevoa umida e gelada da nossa madrugada e preservar do sol escaldante desta época do ano em nossa região, bem como da chuva pesada, minimizando os constrastes da temperatura, que passa de 15, 16º C de madrugada para 32º C a 36º C de dia, também serve para proteger o trabalhador rural dos mesmos efeitos. O mais interessante é que notamos que, onde há cedro australiano plantado (plantamos 5 mil mudas em toda propriedade) o mato não sai com a mesmo força ou quase não levanta do chão, pois o cedro solta muita folhagem, formando um tapete natural e tem alguma composição em suas folhas que causam estes efeitos, isso é notório na propriedade. Notamos também que os pés de café em consórcio com o cedro são muito mais vigorosos, tem suas folhas mais duras e longas e seu verde é extremamente escuro.

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