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Primeiro estudo global sobre mudança climática e arábica prevê "perdas severas"

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 30/04/2015

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Foto ilustrativa: Alexia Santi/agencia ophelia/ Café Editora
Foto ilustrativa: Alexia Santi/agencia ophelia/ Café Editora


Os cafés arábica terão que ser cultivados em altitudes mais elevadas em quase todas as regiões mundiais produtoras para sobreviver aos efeitos projetados da mudança climática até 2025, de acordo com o primeiro estudo global desse tipo, que foi divulgado pelo Centro Internacional para Agricultura Tropical (CIAT).

Pesquisadores sugerem que perdas severas na produção global de arábica são iminentes se o cultivo de café não mudar para altitudes mais elevadas em muitos países. Essa mudança, em virtude da disponibilidade limitada de terra, prejudica muitas das principais regiões produtoras do mundo, particularmente em partes da Mesoamérica e Ásia. Ao contrário, aumentos na temperatura e chuvas poderiam adicionar algumas terras adequadas para o cultivo de café em áreas específicas, particularmente algumas próximas ao equador na América do Sul.

“Os principais produtores – Brasil, Vietnã, Indonésia e Colômbia – que juntos produzem 65% da participação do mercado global – deverão apresentar perdas severas se medidas de adaptação não forem tomadas”, disse o CIAT em resposta aos resultados publicados.

O estudo sugere que o Brasil, de longe o maior produtor mundial, poderia enfrentar perdas de até 25% se medidas de adaptação não forem tomadas. “A produção altamente mecanizada e comercial de café do Brasil não é adequada para ser cultivada junto com árvores, o que poderia fornecer sombra e trazer redução na temperatura”, disse o co-autor do estudo, Peter Läderach. “Isso poderia significar uma mudança da produção para o leste – da América Central ao leste da África e Ásia-Pacífico, se não forem colocadas em prática estratégias para adaptação”.

A pesquisa foi financiada pelo programa CGIAR do CIAT sobre Mudança Climática, Agricultura e Segurança Alimentar, apesar de o CIAT dizer que o programa não fez parte do projeto ou análise desse estudo. O estudo segue vários estudos regionais que fizeram projeções similares para o futuro do café arábica.

Pesquisadores basearam as projeções de mudança climática para 2050 usando 21 modelos de circulação global e 62.000 pontos específicos de localização, sugerindo que, em muitos locais, um aumento de 2oC na temperatura e aumentos nos eventos climáticos, como chuvas, podem ser esperados. De forma geral, o estudo prevê globalmente reduções na adequação climática em menores altitudes e maiores latitudes.

Abaixo está parte de uma análise regional e global diretamente do estudo (o CIAT planeja divulgar eventualmente os dados aqui).

Todos os países produtores de café da América, África, Ásia e Oceania manteriam alguma adequação para cultivo de café arábica. Colômbia, Etiópia, Indonésia, México e Guatemala têm áreas extensas de terra de alta altitude que recebem chuvas suficientes. Um movimento ascendente de suas áreas de cultivo de café poderiam moderar o impacto geral na mudança climática em suas indústrias de café. Uma ressalva importante é que as áreas de maiores altitudes estejam disponíveis para conversão para fazendas de café, sejam acessíveis, tenham condições adequadas do solo e que seus atuais ou futuros habitantes estejam dispostos a cultivar café arábica ao invés de outras colheitas. Muito frequentemente, essas condições podem não vir todas juntas, com a consequência de que a produção de café arábica pode declinar localmente.

As regiões onde o café arábica seria menos afetado pelas maiores temperaturas são o Leste da África, com exceção de Uganda e Papua Nova Guiné no Pacífico. A Mesoamérica seria a região mais afetada, especificamente a Nicarágua e El Salvador. Como o café arábica é uma exportação importante da Mesoamérica, a expectativa é que ocorra severos impactos econômicos nessa região. Conforme sugerido anteriormente por Zullo, efeitos fortemente negativos da mudança climática são esperados no Brasil, maior produtor mundial de arábica, bem como na Índia e na Indochina. Regiões que deverão sofrer impactos intermediários incluem Andes, partes do sul da África e Madagascar, e Indonésia, com diferenças significativas entre as ilhas.

A reportagem é do https://dailycoffeenews.com / Tradução por Juliana Santin

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JOSÉ ADAUTO DE ALMEIDA

MARUMBI - PARANÁ - PROVA/ESPECIALISTA EM QUALIDADE DE CAFÉ

EM 06/05/2015

O que o Sr. Nisio coloca faz lembrar  da grande seca no Paraná no ano de 1963 (seca, geada e incêndios) e  naquela época nem se sonhava o tamanho de desmatamento e  avanço das monoculturas que estavam por vir. Como os cientistas explicam isso?

Hoje, com o avanço da ciência, cientistas estão divulgando suas teorias para ver a aprovação ou repercussão.

Uma coisa é certa: precisamos cuidar melhor do nosso meio ambiente.
ADOLFO HONORATO FERREIRA SIMÕES

IRUPI - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 04/05/2015

infelizmente ainda não tenho o conhecimento necessário para comentários com profundidade sobre os assuntos tratados no artigo. Estou no ramo a apenas 03(três) anos e tenho me esforçado o quanto posso para me dedicar às pesquisas e estudos sobre a cultura e cultivo do café arábica na região  de montanha do Espírito Santo, mais precisamente no Município de IRUPI, integrando da Região do Caparaó ou no entorno do Caparaó.

Uma região maravilhosa.

Vou continuar estudando, pesquisando e  investindo.
NISIO JOSE SOARES

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS

EM 02/05/2015

A FRAUDE DO AQUECIMENTO GLOBAL (fonte: resistir.info)



Não existe nenhum trabalho científico que demonstre o propalado aquecimento global por influência das atividades humanas. É uma impostura propalada por políticos ignorantes que confundem clima com ambiente; banqueiros corruptos interessados no business da compra/venda de direitos de emissões de CO 2 ; pseudo-ambientalistas que fazem terrorismo climático a fim extorquir verbas; e jornalistas incultos que confundem a opinião pública repetindo como papagaios as tretas aquecimentistas.  Um exemplo dos riscos dessa simplificação para a formulação das políticas públicas relevantes é a possibilidade real de que o período até a década de 2030 experimente um considerável resfriamento da atmosfera, em vez de aquecimento, devido ao efeito combinado de um período de baixa atividade solar (Ciclo 25) e de uma fase de resfriamento do Oceano Pacífico (Oscilação Decadal do Pacífico-ODP), em um cenário semelhante ao observado entre 1947 e 1976. Vale observar que, naquele período, o Brasil experimentou uma redução de 10-30% nas chuvas, o que acarretou problemas de abastecimento de água e geração elétrica, além de um aumento das geadas fortes, que muito contribuíram para erradicar o cultivo do café no oeste do Paraná. Se tais condições se repetirem, no futuro imediato, o País poderá ter sérios problemas, inclusive nas áreas de expansão da fronteira agrícola das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, e na geração hidrelétrica (particularmente, considerando a proliferação de reservatórios "a fio d'água", impostos pelas restrições ambientais). E, embora sejam necessários estudos aprofundados para comprová-la, não pode ser descartada a possibilidade de a atual seca que atinge o Sudeste estar relacionada a um novo estado climático semelhante ao de 1947-1976.

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