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Ministro anuncia renegociação de dívidas de produtores de café

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 25/11/2013

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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, anunciou que os produtores de café poderão renegociar as dívidas vencidas e vincendas. As informações foram divulgadas durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 22 de novembro, no auditório do Ministério da Agricultura (Mapa), em Brasília. Após a publicação oficial das medidas de apoio ao setor - o que deve ocorrer nos próximos dias, o produtor rural terá até o dia 15 de janeiro para optar pela renegociação junto à instituição financeira.

No caso dos contratos de custeio e comercialização, o produtor rural deverá quitar primeiramente 20% do total da dívida. Os 80% restantes poderão ser pagos em até cinco anos, sendo a primeira prestação apenas em 2015, de acordo com o período de obtenção de renda do agricultor.

Já as dívidas de investimento podem ser prorrogadas para até um ano após a data prevista para o vencimento do contrato ou incorporadas ao saldo devedor e redistribuídas nas parcelas restantes. Por exemplo, caso um contrato vença em 2018, poderá ser quitado em 2019 ou distribuir o valor da dívida vencida entre as parcelas de 2015 a 2018 (aumenta um pouco o valor das parcelas, mas não amplia o prazo).

De acordo com o ministro, se as medidas não surtirem o efeito esperado, poderão ser adotadas novas ações. “Espero que esta medida seja suficiente para aquecer o preço no mercado do café e, com isso, começar a remunerar os produtores, mas se for preciso nós continuamos a negociar”, afirmou.

Andrade disse ainda que o governo federal não deve financiar novas áreas de café. Além disso, os produtores serão incentivados a plantarem outras culturas em 10% das áreas de cultivo cafeeiro das propriedades. Todas as medidas para o setor devem ser detalhadas oficialmente ainda hoje pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

As ações se somam às demais anunciadas este ano pelo governo federal para o setor cafeeiro. No início de agosto, a presidente Dilma Rousseff anunciou, em Varginha (MG), o lançamento do leilão de Contratos de Opção de Vendas de café, com exercício de opção para março de 2014, com aporte de recursos de R$ 1,050 bilhão. A decisão executada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) atende a 3 milhões de sacas ao preço de R$ 343/saca.

Outra ação refere-se ao aporte recorde de recursos de R$ 3,16 bilhões previstos pelas linhas de financiamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), além do Banco do Brasil ter disponibilizado na temporada mais R$ 1 bilhão para a estocagem e aquisição de café.

As informações são do MAPA, adaptadas pelo CafePoint

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JOÃO CARLOS REMÉDIO

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 26/11/2013

Um País de verdade administrado por "pinóquios" dá nisso... Produtor atolado em dívidas, preço do café sem perspectiva positiva, previsão de safra obscura... Vamos produzir mais e mais café e de qualidade e se possível certificado para vender por míseros R$240. Está é faltando vergonha na nossa cara, pois, na dos políticos brasileiros, nunca teve mesmo...!
JOSÉ WILSON LOPES

GARÇA - SÃO PAULO

EM 26/11/2013

Concordo plenamente com o Sr. Dalmy. Renegociar dívidas é aumentar as dificuldades pelas quais passamos como produtores. Não seria a hora do governo Federal iniciar umplano de erradicação de lavouras deficitárias, como ocorrido em 1963? Quando constatamos que a venda de 1 saca de café por 240,00 se transformará em poucos meses em mais de R$92.000,00 (isto mesmo: noventa e dois mil reais), e ninguém da área política toma conhecimento deste disparate, só nos resta um caminho, o qual já estou trilhando: vou acabar com minhas pequenas lavouras de café.
GINO MARGOTTO MARIANELLI

LINHARES - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 26/11/2013

Mais uma vez a cafeicultura capixaba (leia-se café conilon) é completamente esquecida pelo governo federal. A incapacidade política do governo estadual e dos representantes dos produtores deixa desemparados os produtores do estado e do sul Bahia.

A falta de informações reais ou mesmo a negligência na elaboração dos custos de produção tanto pelos produtores quanto pelas entidades responsáveis traz uma ilusão. Hoje posso afirmar que o custo real de uma saca de café conilon (produtividade média de 70 sc/ha, o que se falando de MÉDIA está bem acima da maioria dos produtores, embora mais uma vez nossos represantes não entendam isso e sempre divulgam numeros absurdos), quando se contabiliza todos os custos e não somente os efetivos, pode chegar a mais de R$ 230,00.

Para a produção de uma saca de conilon, gasta-se 65% do custo com mão-de-obra, cada vez mais escassa e desqualificada, que sofre um aumento anual em torno de 11%. Fertizantes, 25% com aumento anual tambem na casa de 10%.

O café conilon está sendo tratado como o vilão, mas estamos TODOS no mesmo barco sendo prejudicados por um mercado especulador e um governo displicente, inoperante e ausente. Só quando chegarmos ao fundo do poço se providenciará ajuda, ou não.
MATEUS ZANI

SÃO PAULO

EM 25/11/2013

O governo está certo. Prorroga a dívida dos cafeicultores para eles fazerem novos financiamentos, ou seja, mais dívidas. Acordem produtores rurais. Preço e o que vocês precisam, para pagarem o que já devem. Se houver novo contratempo, vão acabar perdendo tudo o que vocês possuem, pois a medida anunciada não ajuda em nada no preço, pelo contrário com novos recursos a produção tende a aumentar e os preços a piorar ainda mais. Governo justo ajuda no preço final do produtor que trabalha duro para manter o país de pé, e não inventa falsas  esperanças. A questão e simples analisem  e verifiquem. Dinheiro circulando lavouras bem cuidadas  e mais 4 ou 5 anos sem preço para cobrir os gastos.
CARLOS AFFONSO JUNQUEIRA NETO

POÇOS DE CALDAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 25/11/2013

Tenho um contrato (Funcafé), já renegociado até 2020, o qual não paguei a parcela deste ano que venceu em outubro passado, Este tipo de contrato se enquadra na renegociação? Se alguém puder informar fico grato pois já recebi uma notificação extra judicial do Banco de Brasil dizendo que pode considerar o vencimento antecipado da divida, e poderá adotar medidas judiciais.Agradeço a atenção caso possam responder
AGUINALDO DE RESENDE TOLEDO

VARGINHA - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 25/11/2013

No caso da divida de custeio (funcafé)  vencida em 15/10/13, e dada em garantia sacas de café (retenção),  modifica alguma coisa ou seria contemplada c/ as medidas anunciadas?

Alguém saberia me informar, pois, estou em dúvida se vai liberar o café, e o valor referente entra na prorrogação?

Obrigado.
DALMY CASSIO MIGUEL

CAMPO BELO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 25/11/2013

Não seria mais inteligente se ao invés de pagarmos os 20% do débito da divida em valores, substitui-los por sacas de cafe no preço de garantia de 307,00? Com essa medida daríamos mais folego ao produtor e ao mesmo tempo tiraria do mercado algo em torno de quatro milhões de sacas de cafe, dando um pouco de suporte ao mercado.

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