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EUA coloca Doha e liberalização comercial em 2º plano

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 29/01/2010

2 MIN DE LEITURA

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No último dia 27, o presidente dos EUA, Barack Obama, apresentou um balanço de suas realizações e indicou para onde caminha seu governo. Em discurso, ele indicou ao país que a sua prioridade daqui por diante será a economia doméstica. Não foi uma boa mensagem para países como o Brasil, que esperam avanços nas negociações internacionais para a liberalização do comércio, conhecidas como Rodada Doha.

Para os americanos, Obama disse que focará na criação de empregos, socorro às pequenas empresas, investimentos públicos e esforços para desobstruir o crédito. Quando tratou de economia internacional, indicou que irá trabalhar pelo avanço da Rodada de Doha e pela aprovação de acordos bilaterais de livre comércio com Coreia do Sul, Panamá e Colômbia "que criam reais benefícios para os trabalhadores".

Obama fixou a meta de dobrar as exportações do país, hoje em US$ 1,037 trilhão anuais, nos próximos cinco anos, indicando que isso será feito por meio de programa de promoção a exportações e por mais liberalização comercial

O caminho mais rápido e com menos dor para aumentar as exportações, disse um economista ligado a um organismo multilateral, é a desvalorização do dólar. Do ponto de vista do Brasil, isso já vem acontecendo, e essa é uma das explicações para a virada na balança comercial entre os dois países, em que os americanos passaram de superávit para déficit.

Mas, para o câmbio realmente estimular as exportações americanas, analisa essa fonte, seria necessário desvalorizar as moedas da China e do Japão, que têm maior peso no comércio do país. Essa discussão está dentro da pauta dos organismos multilaterais e visa, em última instância, corrigir os desequilíbrios globais que levaram à crise internacional, provocados pelo excesso de consumo nos EUA e excesso de poupança nos países emergentes, sobretudo China.

Se os EUA desvalorizarem a sua moeda, isso significa que os trabalhadores americanos perderão poder real de compra - e consumiriam menos, algo que não é popular. A China, por outro lado, teria que abrir mão de seus altos índices de poupança e reorientar seus investimentos para setores ligados ao consumo doméstico.

A outra forma para os EUA estimularem as exportações é a liberalização comercial. Três especialistas no assunto dizem que, na medida em que administração Obama se volta para a economia doméstica, sobretudo criação de emprego, são menores as chances de os acordos internacionais de livre comércio prosperarem. Os defensores do livre comércio reconhecem que há setores que perdem e, geralmente, eles têm forte poder de pressão sobre os políticos. "Os interesses se organizam de forma local nos EUA", diz um especialista. "O fechamento de uma fábrica no interior do país tem repercussão enorme no Congresso", diz outro.

A reportagem é do jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela equipe AgriPoint.

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