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Pesquisa CaféPoint aponta: mão de obra continua sendo o maior desafio à cafeicultura nacional

POR ANDRE SANCHES NETO

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 08/02/2013

9 MIN DE LEITURA

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No período que abrange desde o Natal de 2012 até o dia 25 de janeiro de 2013, o CaféPoint lançou a seguinte enquete aos seus leitores: 'Quais serão os principais desafios para a cafeicultura nacional em 2013?'. Assim como ocorreu em pesquisa similar há um ano atrás, a Mão de Obra despontou como a maior preocupação dos cafeicultores brasileiros.

A pesquisa contou com a participação de 8 regiões produtoras. Diante dos diversos temas de grande relevância ao setor, a enquete deste ano abriu a opção de 3 respostas por participante.

A Mão de Obra esteve presente nos votos de dois terços dos leitores, ou 66,7%. Em segundo lugar, entre os principais desafios da cafeicultura para 2013, ficou Cotações e em seguida Gestão de Custos, com 57,3% e 42,7% respectivamente. Há um ano atrás, a enquete trouxe Incertezas Climáticas no lugar de Cotações entre os 3 primeiros itens.

A drástica queda nas cotações vistas neste período, em torno de 30% (confira a respeito), certamente impulsionaram os votos dos profissionais neste tema, levando as preocupações climáticas para o quarto lugar. Gestão de Custos permaneceu em terceiro posto entre os desafios.

Vale ressaltar que Sul de Minas, responsável por mais de um terço das participações, foi a única região a colocar Cotações ligeiramente à frente de Mão de Obra. Já em regiões como Espírito Santo e São Paulo, segundo e terceiro maiores estados produtores de café do Brasil, a diferença entre os temas em questão foi muito significativa, impulsionando Mão de Obra com folga ao topo do resultado geral.

RESULTADO GERAL DA ENQUETE 'DESAFIOS PARA 2013'
 
 
Os desafios com a mão de obra na cafeicultura brasileira vêm sendo há alguns anos tema de destaque.

A forte dependência de massa significativa de trabalhadores por parte da produção de montanha, responsável por mais de 70% da cultura cafeeira nacional, aliada entre outros fatores à significativa alta do salário mínimo na última década, faz com que este tema seja bastante crítico para o setor.

A atividade exige cada vez mais pessoas qualificadas e comprometidas. No entanto, a tendência ao êxodo rural por parte das jovens gerações tem se tornado um forte agravante aos cafeicultores no que se refere ao encontro destas necessidades.

As legislações trabalhistas, da forma como têm sido aplicadas, também vêm realçar as dificuldades encontradas pelos produtores na gestão da mão de obra em suas propriedades. Por sinal, o item Legislações Trabalhistas aparece na quinta posição entre os desafios para 2013.

Uma política de retenção e/ou atração de famílias brasileiras ao campo é mais do que necessária. Ao mesmo tempo em que urge à cultura cafeeira nacional maior disponibilidade de Tecnologias eficazes para a produção de montanha (saiba mais), assim como adequada e abrangente capacitação dos usuários dos novos equipamentos e maquinários (confira mais informações). 

Vale lembrar, no entanto, que tais problemas estão vindo ao foco de instituições importantes no desenvolvimento do setor nacional. Temos visto a questão da otimização da tecnologia de montanha ser colocada em pauta com mais assiduidade em discussões abrangendo o Governo e iniciativa privada (confira aqui exemplo e aqui) ou por meio de esforços de representantes do setor (confira aqui um exemplo

Profissionais do setor foram procurados pelo CaféPoint para enriquecer as discussões em torno do assunto.

Silas Brasileiro, Presidente Executivo do CNC - Conselho Nacional do Café, afirmou que "a questão da mão de obra é uma preocupação constante para que o Brasil se torne mais competitivo em um mundo de economia globalizada."

Silas reforçou a complexidade do sistema legislativo que envolve o setor: "como cafeicultores, enfrentamos muitas variáveis, entre as quais uma legislação arcaica, e, por ideologia, não avançamos no sentido de trazê-la para a conjuntura econômica atual, fato que tem levado os produtores, como um todo, a partirem para a mecanização em detrimento à contratação de mão de obra."

O Presidente Executivo do CNC salientou que "como entidade de classe, temos e continuaremos trabalhando junto ao governo para que entenda essa necessidade premente e proponha reformas substantivas em uma legislação totalmente desatualizada e que onera sobremaneira o custo de produção no campo. Somos favoráveis à remuneração justa para os trabalhadores e também no investimento em sua formação profissional, a exemplo do que fez o governo do Estado de Minas Gerais ao criar os Centros de Excelência do Café com a finalidade de qualificar os trabalhadores voltados à cafeicultura."

Luiz Ronilson Araújo Paiva, Coordenador de Formação Profissional Rural do Senar Minas - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, enfatizou o incremento de tecnologias nas atividades cafeicultores em decorrência da escassez da mão de obra, fenômeno este visto de maneira mais explícita em anos recentes. "Devido a carência de mão de obra no setor da cafeicultura, observamos uma intensificação da Mecanização de todos os processos possíveis, seja no manejo geral, como limpeza-roçadas, podas/esqueletamentos e pulverizações, bem como no processamento de secagem e beneficiamento. Há também uma utilização intensa de equipamentos motorizados de pequenos porte- portáteis, principalmente nas lavouras em áreas com declividade mais acentuada.

Para as lavouras de maior porte, o uso de equipamentos automotrizes como pulverizadores e colhedoras já estão sendo largamente utilizadas, substituindo a mão de obra que, além de escassa, tem apresentado um custo mais elevado em relação as outras atividades do agronegócio."

Neste contexto, a instituição mineira do Senar tem aumentado a oferta de treinamentos nestas áreas. "Com a geração de uma capacitação da mão de obra remanescente no campo, permite-se agregar competências e habilidades conforme o mercado de trabalho rural vem exigindo", afirma Luiz Ronilson.

O profissional do Senar comenta por fim que a instituição tem reforçado a atenção à área de Gestão: "com um maior foco na Gestão, proporcionamos ao Produtor Rural o acesso a ferramentas gerenciais que lhe permitam tomar decisões e agir de forma mais adequada para obter resultados mais satisfatórios."

De modo geral, a tecnologia moderna proporcionou avanços importantes na cadeia produtiva do café. No entanto, tais progressos foram escassos e muito pouco perceptíveis no que se refere ao volume de mão de obra dispensado no processo produtivo, no caso em regiões íngremes.

Sabidamente, a atividade da cafeicultura de montanha em nosso país é uma cultura envolta com questões sociais, por princípio, ou exigência do ofício. E nos dias atuais, mais do que nunca, é preciso voltar os olhares para esta realidade.

A propósito deste fato, Marco Antonio Sanches, cafeicultor e presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Poços de Caldas (MG), comenta: "podemos dizer, a grosso modo, que o destino de 75% dos valores relativos aos custos de produção de nossa região é compartilhado com dezenas, centenas, milhares de trabalhadores rurais, que durante anos tiram do café de montanha o sustento de suas famílias. Na escala Brasil, certamente alcançamos de 8 a 10 milhões de cidadãos vivendo direta ou indiretamente da atividade cafeeira."

Com as recentes leis trabalhistas no meio rural e o modo com que são fiscalizadas na prática, muitas vezes sem o tempo hábil à reorganização de uma estrutura condizente - já que se trata de uma atividade ancorada em uma tradição longínqua em proporções nacionais - a responsabilidade social sobre os cafeicultores de montanha atinge níveis um tanto complexos, para dizer o mínimo. Esta situação se desenvolve, como já exposto no início desta matéria, em meio a uma forte tendência ao êxodo rural, fenômeno que todos temos acompanhado.

Marco Antonio comentou a respeito, oferecendo uma hipótese saudável à estrutura econômica do setor: “Neste contexto, entendo que uma solução justa e viável seja a garantia de subsídios governamentais aos cafeicultores no momento da venda de seus cafés, por intermédio de apoio financeiro à compra de insumos, tanto elementos minerais, como organominerais, produtos para tratamentos fitossanitários, equipamentos e maquinários comprovadamente necessários à produção do café. Desta forma, o cafeicultor poderá encontrar maior alívio em sua gestão de custo, o que proporcionará uma condição favorável para fortalecer suas atenções a questões como a qualidade, tanto do produto como também da sociedade de trabalhadores que em torno deste se desenvolve. Acredito que este possa ser um caminho justo para o reconhecimento do compromisso social da cafeicultura de montanha.”

Marco Antonio ressaltou ainda: “Vale lembrar que é fundamental que a mão de obra acompanhe a evolução tecnológica na atividade rural, e neste quesito presenciamos , reconhecemos e apoiamos os esforços de entidades na capacitação profissional dos trabalhadores rurais, a exemplo do Senar."

Natália Sampaio Fernandes, técnica da Comissão do Café da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA, salientou que o Brasil tem buscado cada dia mais soluções e estratégias para aumentar a competitividade do setor. No entanto, alertou sobre pontos críticos que influenciam direta ou indiretamente a rentabilidade em torno da mão de obra na cafeicultura: "as legislações trabalhistas exigentes, queda dos preços do café e falta de maquinário para otimizar a colheita em áreas montanhosas acabam corroborando para redução da rentabilidade na atividade cafeeira frente ao alto custo de produção".

Natália complementa seus argumentos sobre o tema rentabilidade lembrando dados desenvolvidos em artigo 'postado' recentemente no CaféPoint: "conforme dados de custo de produção de café do Campo Futuro (confira aqui), as lavouras localizadas em alta declividade têm sofrido bastante, onde muitas vezes os custos totais superam os R$400,00/saca. Com os preços no mercado físico de hoje bem abaixo deste valor, os produtores não estão obtendo renda."

A representante da CNA lembrou que recentemente foi criado um Grupo de Trabalho da Cafeicultura de Montanha por representantes do Governo e também da iniciativa privada (saiba mais). "Este Grupo de Trabalho visa levantar as principais ações a serem trabalhadas no curto, médio e longo prazo em busca da sustentabilidade e rentabilidade da cafeicultura de montanha."

Algumas medidas podem ser tomadas em relação à mão de obra, segundo Natália, "que vão desde o apoio à criação de uma máquina que colha café em montanha, até o estudo da criação de uma linha de financiamento específica para os que produzem café na montanha e utilizam grande quantidade de mão de obra".

E finaliza sua análise pontuando a Coesão do setor: "com grandes desafios pela frente, acredito que todos os elos da cadeia possam contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias que visem a agregação de valor, aumento da rentabilidade e sustentabilidade da cadeia cafeeira."

Por fim, retornando ao 'jogo de desafios' da cafeicultura nacional e deixando a discussão em aberto para seu desenvolvimento, as análises acima ajudam a esclarecer uma intriga inicial desprendida desta pesquisa: em um panorama de mercado em que as Cotações do grão cru estão há muito tempo entre as mais voláteis do mundo das commodities e em um momento em que tal vulnerabilidade está exposta de modo escancarado, principalmente aos cafés arábicas - grande maioria da produção nacional - e onde as Incertezas Climáticas geradas por inconstâncias meteorológicas parecem estar cada vez mais reais - já que há muito tempo não se vê tanta chuva durante a colheita de modo geral como no ano passado, por exemplo - é de se respeitar enormemente o 'peso' da Mão de Obra no cenário atual da cafeicultura brasileira. A Coesão das partes envolvidas precisa encontrar uma Solução.

Confira aqui os comentários de nossos leitores sobre o tema.

ANDRE SANCHES NETO

Sócio na comercial-exportadora de cafés especiais Volcano Origin Coffees. Família produtora de café. Profissional de Marketing com Pós-Graduação em Análise Pluridisciplinar da Atividade de Trabalho. Ex-conteúdo do CaféPoint.

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ANDRE SANCHES NETO

POÇOS DE CALDAS - MINAS GERAIS - COMÉRCIO DE CAFÉ (B2B)

EM 18/04/2013

Roseli,



Grato pelo comentário. De fato os movimentos atuais do setor, com destaque a MG, mostram que a urgência de medidas próximas ao tema está sendo colocada em pauta em discussões com o governo. Os constantes apelos à elevação do preço mínimo da saca são permeados pela dependência social de muitas regiões sobre a atividade cafeeira. Obviamente no entanto muitas ações têm de ser tomadas de forma sustentável à economia da produção cafeeira, principalmente de montanha devido à mão de obra. Torcemos que o anúncio em breve do governo sobre o preço mínimo possa encadear novas medidas em prol da sustentabilidade econômica e social desta atividade.



Abraço
ROSELI G. CONDE VASCO DE TOLEDO

AMPARO - SÃO PAULO

EM 18/04/2013

André,



A situação é um fator limitante para a sustentabilidade da cafeicultura de montanha na economia pelos fatores que você mencionou não só ao produtor, mas que reflete na cadeia comprometendo a qualidade de nossos cafés.Muitos municípios têm sua economia e vocação na produção de café. Os esforços para imprimir  qualidade e consolidar essa imagem ao café arabica de montanha se perdem e a economia idem.



Acredito que os encaminhamentos devam ser pela Camara Setorial, fundamentada em pesquisa para provocar essa discussão, como você disse "de urgência", concordo.


ANDRE SANCHES NETO

POÇOS DE CALDAS - MINAS GERAIS - COMÉRCIO DE CAFÉ (B2B)

EM 22/02/2013

Obrigado D-Nex, esta é uma participação conjunta para ajudarmos a trazer esta questão de extrema importância à tona em nosso Portal e que possa gerar debates e ajudar em soluções. Um abraço
DANIEL BRILHO

PIRACICABA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/02/2013

Parabéns pelo artigo!
JEAN GUSTAVO KER REDER

ALTO JEQUITIBÁ - MINAS GERAIS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 18/02/2013

E nossa região está sofrendo muito com baixos preços e as dificuldades já dita acima.
ANDRE SANCHES NETO

POÇOS DE CALDAS - MINAS GERAIS - COMÉRCIO DE CAFÉ (B2B)

EM 18/02/2013

Caros, complemento a matéria com entrevista concedida esta semana pelo presidente da Cooparaiso, Sr. Carlos Melles, ao Valor PRO. Melles, que também é secretário de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais, afirmou que o governo federal não tem política de "consistência" para o setor, mas apenas paliativa. Os Ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, na sua avaliação, são instrumentos das políticas do governo. "Mas quem formula as políticas talvez não tenha conhecimento do setor".  



Melles comentou que o "cafeicultor está resistindo bravamente" ao aumento do custo de produção e às rígidas legislações trabalhista e ambiental e lembrou que o custo da mão de obra aumentou 1.130% desde 1995.



Ainda por meio desta entrevista, Melles comentou que estima que a queda no preço do café acarreta em perda em torno de R$ 5 bilhões para o segmento na atualidade, levando em conta um custo total próximo a R$ 20 bilhões ante uma receita de R$15 bilhões em níveis brasileiros.



Tais informações vêm reforçar a urgência em medidas do governo para benefício do cafeicultor de montanha, pois as atividades destes profissionais correm o risco de entrar em colapso muito em breve.
ROSELI G. CONDE VASCO DE TOLEDO

AMPARO - SÃO PAULO

EM 15/02/2013

Entre outros fatores da sustentabilidade da produção de cafés de montanha, mão de obra é mesmo o principal gargalo para a produção de cafés com qualidade. Os cuidados com a cultura oscilam com a cotação e a colheita é antecipada porque no início da safra o custo da m.o. temporária é menor, muitas vezes a preocupação é que os grãos estejam apenas granados. Outros produtores diminuem area de café adequando à sua capacidade de trabalho.



Muito válida a pesquisa, a busca por soluções é de caráter emergente.
FRANCISCO MENDES COSTA

ITABUNA - BAHIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 13/02/2013

Há necessidade de uma politica nacional para manutenção e atração da mão de obra rural. O Brasil vem passando pela farra da urbanização, quando contingentes importantes da população rural vem sendo estimulada a buscar (ilusoriamente) melhores condições de vida na cidade.



As lideranças do setor produtivo rural têm de se articular para sensibilizar o governo e o Congresso a modificarem a legislação diferenciando as condiçôes do meio rural. Para isso, reivindicar melhores escolas e educação visando a preparação do jovem rural para a atividade que ele está inserido; Estimulos publicos para premiar o agricultor que oferecer melhores condições sociais, como moradia de qualidade, lazer rural, participação na produção, entre outros, senão o campo vai se esvaziar completamente. No exemplo cacau, a saída do produtor para manter o trabalhador na propriedade foi oferecer-lhe a parceria como modo de produção, mesmo assim, não tem sido facil para a lavoura cacaueira assegurar-se do fator trabalho, pois os preços das amendoas do cacau não vem compensando nem mesmo para os parceiros trabalhadores.



O fator trabalho rural deve ser uma preocupação do meio rural nacional, destacando precipuamente os cultivos permanentes, como o café, cacau, fruticultura e outros. Uma sugestão a reivindicar ao governo é a promulgação de uma politica de bolsa rural para quem comprovar ser trabalhador rural e residente na fazenda.
KENNY JOSÉ DA COSTA

PIUMHI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 12/02/2013

É, só sei que o bicho ta pegando. O que será que vai ser feito de nós cafeicultores! Na nossa região, se tirar o café a cidade acaba, ela é totalmente dependente do café.
CARLOS ALBERTO ALTOE

CASTELO - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 09/02/2013

se fala muito no aumento do consumo de cafés especiais no mundo,mas na verdade se isso é fato não vemos o repasse desse consumo em valores mais agregados aos cafés de qualidade...vimos um bom valor dos cafés especiais no final de 2011 pra inicio de 2012,mas novamente os preços despencaram novamente ....acredito sim na falta de mão de obra ,mas o pior desafio do cafeicultor é enfrentar a manipulação que sofre o café nesse mercado de commodities...
CHARLES GARCIA

IRUPI - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 08/02/2013

Sr, Andre Sanches, a mão de obra em região de montanha esta diminuindo a cada ano não por falta de gente mais sim por falta coragem para trabalhar, pelo menos ao redor da minha região. Um filho de meeiro hoje em dia se for menor de 16 anos não pode nem levar água para seu pai beber na roça ,pois a fiscalização nos multa, o pessoal trabalhador foi ficando velho e os novos estão com a disposição de gente mais velhos ainda. Acho que a tendencia e so piorar a cada ano. Grandes produtores estão plantando capim em grande parte do seu cafezal, realmente estão mais do que certo,  acho que o governo não parou para pensar isso, no impacto orçamental no interior tanto em renda das cidades quanto no bolso dos cidadãos. A nossa tecnologia mais avançada e a roçadeira , canhão, glifosato, e em poucos casos e um trator que vasculha e com concha. O nosso leque de tecnologia talves nem abane um mosquito na orelha!

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