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Manual ou mecanizada, o importante é saber o momento exato para a colheita

POR FERNANDO BARBOSA

ESPAÇO ABERTO

EM 02/06/2016

2 MIN DE LEITURA

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Por Fernando Barbosa**, com adaptação de Nelson Carlos**

Todo ano o produtor faz suas avaliações em cada talhão, para programar o início da sua safra de café. Geralmente, inicia-se com o mínimo de verde, máximo de cereja e pouco café seco, conhecido também como “boia”, em caso de via úmida. Não adianta um bom trabalho no pós-colheita se não houve os tratos culturais adequados como: adubação equilibrada, de acordo com análises de solo e folha e um eficiente controle de pragas e doenças.

Foto: Fernando Barbosa/ Amog
Foto: Fernando Barbosa/ Amog

Parece fácil, mas o produtor tem que tomar decisões assertivas que serão essenciais para obter bons resultados, o que exige programação e detalhamento de um planejamento eficaz para fechar o ciclo anual. Este se inicia na boa condução dos tratos culturais da lavoura e termina com a colheita, secagem e beneficiamento dos grãos.

É desejável que se tenha uma maturação uniforme, o que facilita a condução do pós-colheita. Mas, raramente é o que acontece. Esta situação é influenciada pela floração, microclima, tipo de cultivo e inúmeras outras variáveis. Quando o café possui grandes proporções de grãos verdes, as perdas de rendimento final são grandes, ao passo que o tipo e a bebida também são comprometidos. Um dos fatos do estágio cereja ser de melhor qualidade, é que o fruto, contendo a casca, polpa e semente, se encontra com composição química adequada e, com isto proporciona o máximo de qualidade.

Onde a lavoura é mecanizada, tem-se a opção de fazer a colheita seletiva, colhendo apenas os grãos maduros. Já na cafeicultura de montanha, onde a colheita é feita de forma manual, os custos de mão de obra de nosso país, inviabilizam esse processo.

Deve ser lembrado que o chamado Cinturão de Café do Brasil fica sob influência de um padrão climático continental e que, nesta época do ano, a umidade do ar tende a cair rapidamente, conjugando-se com temperaturas mais baixas.

Este efeito faz com que os cafeeiros interpretem esses sinais como um aviso para se prepararem para um período de nova floração. Portanto, os frutos tornam-se peças indesejáveis e muitos desses grãos não atingem a plena maturação e como se saltassem um período da vida, passam da fase verde-cana diretamente para o "passa". Isso explica, em parte, porque esse tipo de grão com uma secagem forçada pela natureza, na maioria sãos grãos chochos. Tal fenômeno ocorre com maior frequência em lavouras que não foram conduzidas de forma adequada, que sofreram deficiência de nutrientes, falha no controle de ervas daninhas e, consequentemente, sofreram ataques de pragas e doenças.

Vale ressaltar que grãos verdes e imaturos irão interferir na qualidade da bebida, causando uma sensação desagradável, que é considerada, inclusive, como defeito, fazendo parte do famoso trio PVA - Pretos, Verdes e Ardidos da COB (Classificação Oficial Brasileira).

Para evitar tais danos à qualidade é indispensável o processo de lavagem, seguido da separação desse fruto. Para isso utilizam-se lavadores na pré-limpeza, existente na máquina separa as impurezas e pelo fluxo de água separam os frutos mais leves, cafés bóia ou secos, já os frutos mais pesados (cerejas e verdes) afundam. Outro ponto chave para se preservar a qualidade é lavar o café no mesmo dia da colheita, evitando que ocorram fermentações.

Os lotes devem ser secados separados e todos os cuidados devem ser tomados para que não se misture durante o beneficiamento e a armazenagem, preservando dessa forma a qualidade intrínseca dos grãos, garantindo o sucesso de sua colheita.

*Fernando Barbosa é diretor-presidente da Associação dos Municípios da Microrregião da Baixa Mogiana (Amog)
**Nelson Carlos é consultor da Emater de São Pedro da União

FERNANDO BARBOSA

FORUM DE DESENVOLVIMENTO DA CAFEICULTURA
REALIZAÇÃO: CONSELHO CAFÉ E ASSUL
MARKETING E CLIMA

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