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Preços do café gourmet podem subir

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 17/12/2013

3 MIN DE LEITURA

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Os preços do café arábica, apreciado por seu sabor suave por torrefadores sofisticados como a americana Starbucks Corp., atingiram no mês passado o nível mais baixo em sete anos depois que uma grande safra na América do Sul inundou o mercado.

Mas os gestores de fundos estão prestando mais atenção ao preço do café arábica em relação ao café de qualidade inferior conhecido como robusta. Durante vários anos, o arábica foi negociado com um grande prêmio em relação ao robusta, mas, no início deste mês, a diferença de preços entre os dois tipos de grãos caiu para 28 centavos de dólar por libra, a menor desde outubro de 2008.

Alguns investidores veem a convergência como um sinal para apostar numa reviravolta no mercado do café arábica, que movimenta US$ 6,3 bilhões por ano. O motivo é que, se os preços do arábica e robusta estiverem quase idênticos, as torrefadoras provavelmente vão incluir mais grãos do arábica em suas misturas. Quando os preços de referência chegam a uma diferença de US$ 0,30 a libra, isso significa que grãos arábica mais velhos, de menor qualidade, estão mais baratos do que o robusta nos mercados físicos, diz Ross Colbert, estrategista do Rabobank.

Essa pode ser uma boa notícia para o Brasil e a Colômbia, que são os maiores produtores de café tipo arábica do mundo. Qualquer aumento incremental na demanda pelos torrefadores ajudaria a aparar o excedente global de café arábica e elevar os preços, dizem analistas e investidores. Na sexta-feira, os contratos futuros de arábica para entrega em março subiram 3,6%, para US$ 1,1525 por libra, a maior alta em quase dois meses, na bolsa americana de futuros ICE. Os contratos futuros de robusta na bolsa NYSE Liffe subiram 1,4 %, para US$ 1.799 a tonelada, o valor mais alto desde 21 de agosto.

"Quando a produção [de robusta] for pequena, para onde eles irão? Ao arábica de baixa qualidade", diz Shawn Hackett, presidente da Hackett Financial Advisors , corretora e consultoria da Flórida que administra uma carteira de cerca de US$ 20 milhões. Hackett fez apostas de que o mercado de arábica se beneficiaria de um aumento dos preços.

Pode demorar meses para que os preços mais altos dos futuros de café sejam sentidos pelos consumidores de cappuccinos e expressos. As torrefadoras costumam comprar café muito antes de a safra ser colhida. Os grãos também são apenas uma parte do custo que os consumidores de café pagam. Nas lojas da rede Starbucks, por exemplo, o café representa apenas de 8% a 10 % das despesas operacionais.

Investidores de commodities, como os fundos de hedge, vêm reduzindo as apostas pessimistas em relação ao café arábica nas últimas semanas. No total, as apostas de que os preços recuariam caíram 26%, para 23.002 contratos, desde que o número de apostas pessimistas atingiu, em 5 de novembro, seu nível mais alto desde pelo menos 2006, de acordo com a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos Estados Unidos.

Joseph Fernandes III, vice-presidente da torrefadora e trading americana Socafe, disse que começou a receber telefonemas em setembro de torrefadores interessados em mudar do café robusta para o arábica. Desde então, a maioria de seus clientes alterou a quantidade de cada tipo de grão em suas misturas em favor do arábica.

Ele disse que várias das empresas de café com que trabalha tinham mudado para o robusta em 2011, quando os grãos de arábica custavam mais de US$ 3 a libra, muitas vezes chegando a custar quase US$ 2 a mais que o robusta.

Agora, porém, "o robusta está muito caro", diz Fernandes. "Você vê um monte de [empresas de café] voltando para suas formulações originais."

Os preços do café robusta têm subido nos últimos meses depois que um tufão atrasou a colheita no Vietnã, o maior exportador mundial dessa variedade. Os contratos futuros acumulam alta de 24% desde o início de novembro, antes da tempestade. Alguns produtores de robusta também estão esperando que os preços subam ainda mais antes de vender o produto, o que reduz a oferta mundial. O Vietnã exportou 27 % menos café robusta em novembro em comparação a um ano antes.

As informações são do The Wall Street Journal Americas, adaptadas pelo CafePoint.

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