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Nespresso para bebê faz mamadeira

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 06/07/2011

3 MIN DE LEITURA

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A maioria dos pais passou pelo menos uma noite na vida procurando freneticamente uma mamadeira limpa, misturando e esquentando leite em pó e esperando esfriar até a temperatura adequada - tudo isso enquanto tentava acalmar um bebê faminto. A Nestlé, a empresa que transformou suas máquinas domésticas de café expresso Nespresso em uma divisão de US$ 3,9 bilhões, acha que tem como ajudar: uma pequena máquina Nespresso só para as crianças.

A nova máquina BabyNes da empresa suíça esquenta cápsulas de leite em pó Nestlé, eliminando os grumos que às vezes se formam quando se mistura leite em pó, e despeja uma quantidade exata numa mamadeira deixada em espera. Pode ser operada com uma só mão, deixando a outra livre para lidar com a criança aflita.



Essa praticidade não sai barato. O BabyNes - que estreou no mercado suíço em maio e vai ser comercializado em âmbito mundial a partir de 2012 - custa US$ 300. As cápsulas de leite em pó Nestlé próprias para a máquina custam o triplo do preço do café expresso lacrado da empresa. O uso diário do BabyNes aumenta em US$ 650 o custo anual de uma nova boca a alimentar, comparativamente ao leite em pó tradicional, segundo cálculos da Bloomberg.

Susanne Seibel, analista do Barclays Capital, considera que o BabyNes é um produto para famílias sem restrições orçamentárias e que não vai se tornar de uso generalizado de imediato. Isso pode explicar por que a Nestlé - a maior empresa de produtos alimentícios do mundo - está começando na Suíça, onde uma em cada dez famílias tem um patrimônio de mais de US$ 1 milhão, segundo o Boston Consulting Group. "Não há sensibilidade ao preço quando o assunto são bebês", diz Seibel. "As pessoas até tendem a ultrapassar ligeiramente o limite."

O BabyNes reforça as fileiras dos produtos caros e sofisticados desse segmento que vão desde os carrinhos Bugaboo, que custam US$ 979, para todos os tipos de superfície, até um aparelho de US$ 29,95 que esquenta lenços umedecidos antes que eles toquem a pele dos bebês. Entre os produtos dessa área mais vendidos da Amazon.com estão um monitor de vídeo em cores, a US$ 139, e o aspirador nasal NoseFrida Snotsucker, comercializado a US$ 14,54.

As vendas anuais das máquinas BabyNes poderão alcançar 500 milhões de francos suíços (US$ 600 milhões) dentro de dois anos, estima Jon Cox, analista da Kepler Capital Markets de Zurique. O sistema, que livra de apuros, também poderá contribuir para prolongar o tempo que os pais dão leite em pó aos bebês antes de iniciá-los na ingestão de comida sólida, diz ele.

Ansiosa por reeditar as taxas de crescimento das vendas anuais do Nespresso, de 40%, a Nestlé está fabricando máquinas que preparam chá e até "smoothies" (uma espécie de vitamina ou milk-shake de frutas). Ao vender as máquinas e cápsulas exclusivas on-line, a empresa suíça "prende" os clientes a suas marcas e elimina intermediários.

A Nestlé concorre com a Béaba, a fabricante francesa do Bib´expresso, que custa cerca de metade do preço do BabyNes e não aprisiona os pais a uma única marca de leite em pó.

Martin Grieder, que trabalhou por oito anos na Nespresso antes de chefiar a divisão de leite em pó, diz que a Nestlé adota o código da OMS. Uma porta-voz diz que a Nestlé segue as diretrizes em 152 mercados "de alto risco", como China, Índia e Rússia. Em países de baixo risco, como os Estados Unidos, a empresa segue a legislação nacional, que pode ser mais liberal. O site e o manual do usuário do BabyNes dizem aos consumidores que a amamentação é a melhor opção.

Para contribuir para aumentar as vendas, a Nestlé permite que os compradores devolvam uma máquina BabyNes dentro de 30 dias, caso não gostem. Na tentativa de atender às preocupações com custo, a Nestlé também planeja autorizar os consumidores a alugar os aparelhos ou a devolvê-los por cerca de 30 francos suíços (cerca de US$ 36) assim que o bebê crescer e deixar de precisar deles. Mesmo assim, nem todos os pais estão convencidos que o BabyNes seja um produto obrigatório.

A matéria é do jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe CaféPoint.

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