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Fundação Procafé: soluções tecnológicas para o desenvolvimento sustentável da cafeicultura

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 29/10/2013

12 MIN DE LEITURA

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A Fundação Procafé, localizada no Sul do Estado de Minas Gerais e com sede na cidade de Varginha, tem por objetivos principais realizar estudos e pesquisas cafeeiras nas áreas de produção, preparo e qualidade do café, gerenciamento agrícola, diagnósticos e estudos socioeconômicos, entre outros. Além disso, promove e apoia treinamento de pessoal ligado à cafeicultura e realiza eventos técnicos-científicos e de transferência de tecnologias diretamente ou em parceria com órgãos públicos e privados.

A Procafé, instituição participante do Consórcio Pesquisa Café, cujo programa de pesquisa é coordenado pela Embrapa Café, é constituída por um corpo técnico com experiência de cerca de 40 anos em atividades de pesquisa e difusão de tecnologia cafeeira. Surgiu da necessidade de preservar e ativar o patrimônio tecnológico do antigo IBC – Instituto Brasileiro do Café (extinto em 1990), constituído de banco genético, laboratórios e fazendas experimentais.

De acordo com seu Presidente, José Edgard Pinto Paiva, a Fundação assumiu o desafio de capacitar o cafeicultor, para que consiga identificar soluções tecnológicas para a lavoura, reduzir custos e obter mais lucratividade. Nesta entrevista concedida à Embrapa Café, José Edgard, engenheiro agrônomo e técnico aposentado do IBC – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, descreve a missão da Fundação Procafé, analisa o cenário atual da cafeicultura, o papel da pesquisa e a importância de políticas públicas para o setor.

Embrapa Café: Poderia nos contar a história da Fundação Procafé, seu processo de criação, objetivos e projetos?

José Edgard: No ano de 1992, com o encerramento da fase de extinção e liquidação do IBC e com a distribuição do pessoal e patrimônio para outras instituições do Governo Federal, lutou-se para que o Mapa mantivesse a maior parte dos imóveis e do pessoal antes ligado ao setor da produção cafeeira do ex-IBC, sendo esse um caminho natural, pois o corpo técnico era formado por engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas.

Dentro do Mapa foi criado o Procafé (Programa Integrado de Apoio à Tecnologia Cafeeira), por meio de convênio firmado entre o Mapa e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA e o Conselho Nacional do Café - CNC por meio do qual os técnicos eram alocados nas cooperativas e associações de cafeicultores. Esse convênio vigorou por dez anos e deu bons resultados até que o Ministério transformou seus engenheiros agrônomos em fiscais federais agropecuários.

Com o esvaziamento do corpo técnico, foi preciso concentrar esforços mais voltados para a pesquisa e difusão de tecnologia, criando-se, assim, a Fundação Procafé em 2001, sucedendo e aperfeiçoando o mecanismo do programa Procafé.

No mesmo espírito do programa Procafé original, a Fundação foi criada congregando, em seu Conselho Curador, cooperativas, sindicatos e associações de cafeicultores. Hoje é composta por 31 entidades, entre cooperativas, sindicatos e associações, para assumir funções de apoio tecnológico à cafeicultura com base no acervo do ex-IBC, primeiramente com o uso da Fazenda Experimental de Varginha e das instalações e laboratórios a ela ligados, e, em continuidade, com a agregação de novos campos experimentais, mediante convênios ou comodatos.

Embrapa Café: Nos últimos anos, que fatores têm afetado a produtividade do cafezal e o que a Fundação Procafé e parceiros têm apresentado de soluções tecnológicas para o problema e ainda outros que têm atingido a cafeicultura brasileira?

José Edgard: Vemos como principais fatores tecnológicos afetando a produtividade de cafezais a existência de lavouras em solos pobres e/ou desequilibrados, ainda em boa parte das áreas; problemas climáticos adversos, hoje mais por déficits hídricos, sem viabilidade de irrigações; espaçamentos ainda inadequados em parcela das lavouras; sério ataque de pragas e doenças e a falta de tratos adequados pelos produtores, situação agravada pelos próprios preços baixos. Forma-se, assim, um ciclo, onde a falta de recursos reduz os investimentos na lavoura e, esta, produzindo menos, gera menos recursos para investir em seus tratos.

Nessa situação, vemos como necessária a adoção, em curto prazo, de uma política cafeeira (Plano de Safra) adequada, dando suporte à comercialização e regulação do mercado. Ao produtor, cabe selecionar suas lavouras, eliminando as menos produtivas e menos rentáveis, antecipando podas, etc. O mais importante, no momento, é a transferência de tecnologia, orientando os cafeicultores sobre as boas práticas agrícolas e de gestão e com melhor retorno produtivo e econômico.

Embrapa Café: Hoje qual é considerado o grande desafio, ou um dos grandes desafios, a ser(em) enfrentado(s) pelos cafeicultores e como a ciência está buscando superá-lo(s)? Quais os principais parceiros e qual a importância dessa união de esforços nesse processo?

José Edgard: Vejo que o grande desafio atual do produtor é a viabilização de renda para garantir os tratos nas lavouras. Nesse contexto, estão inseridos problemas de custos elevados no País, oriundos da valorização dos salários e seus custos sociais, além da política de impostos e de desestímulos diversos às atividades agrícolas como um todo, seja por legislação trabalhista exacerbada, pelas leis ambientais severas e onerosas para o produtor, sem a contrapartida de preços compatíveis para os seus produtos. Nessa circunstância, a ciência pouco tem a fazer, pois não tem sido chamada a opinar na legislação, ditada apenas de forma política e, mesmo, ideológica.

Embrapa Café: Do ponto de vista ambiental, quais as tecnologias desenvolvidas que mais têm colaborado para a manutenção do equilíbrio ecológico?

José Edgard: A cafeicultura, por se tratar de uma cultura permanente que cobre bem o solo e não exige preparação anualmente e intervalos entre cultivos com solo limpo, como nas culturas anuais, é, por sua natureza, uma cultura protetora dos terrenos. Tanto assim que destacamos como tecnologia muito adequada ecologicamente a introdução do sistema de plantio adequado nas áreas de montanha, servindo para controle da erosão e melhoria da infiltração de água nessas condições de difícil topografia. Além disso, como cultura perene, a lavoura cafeeira contribui para a fixação de carbono.

A Fundação Procafé também possui o trabalho realizado em convênio com o Mapa para o constante monitoramento das condições climáticas e fitopatológicas. Com estações instaladas nas cidades de Varginha, Boa Esperança, Carmo de Minas, Muzambinho, Patrocínio, Araxá e Araguari, é possível obter informações sobre temperaturas; volume de chuvas; percentual de enfolhamento; balanço hídrico comparado com a média histórica da região; crescimento vegetativo; incidência de pragas e doenças, tais como ferrugem, cercóspora, bicho-mineiro, phoma, broca e ácaro. E, com base nesses dados, é possível que haja uma racionalização do produtor de forma a diminuir as aplicações preventivas de agrotóxicos, reduzindo os custos da produção e, consequentemente, aumentando a sua rentabilidade.

Embrapa Café: Das tecnologias desenvolvidas pela Fundação Procafé e parceiros poderia destacar uma ou duas e seus impactos esperados para o desenvolvimento da cafeicultura e da economia brasileira?

José Edgard: Destacamos, exatamente, aquelas tecnologias com maior impacto na produtividade das lavouras e na redução dos custos de produção. Podemos citar dois conjuntos de tecnologias: as de desenvolvimento de novas cultivares produtivas e resistentes e de racionalização no uso de fertilizantes, com manejo equilibrado dos nutrientes, adensamento e da poda dos cafeeiros.

Embrapa Café: Como tem sido o processo de geração de novas cultivares resistentes a pragas e doenças? Quais variedades já foram lançadas por esse programa e quais suas principais características? Há materiais novos promissores? Dessas cultivares já lançadas, quais foram desenvolvidas no âmbito do Consórcio Pesquisa Café? E as que estão em estudo? Como tem sido feito o trabalho de transferência dessas tecnologias?

José Edgard: O processo de desenvolvimento de novas cultivares, no âmbito da Fundação, tem origem nos materiais genéticos oriundos do ex-IBC. Esses materiais tiveram seu processo de seleção continuados, com a derivação de novas gerações e sua testagem em campo, apesar das dificuldades de recursos. Nos 10 últimos anos, foram registradas 19 cultivares e elas, em sua maioria, vêm sendo plantadas já em significativa escala comercial. No âmbito do Consórcio, apenas estamos buscando desenvolver materiais via clones de gerações híbridas com resistência múltipla.

Vemos que a transferência de tecnologia das novas variedades e, principalmente, a sua adoção, tem sido um processo lento. Primeiro, pela diversidade de informações entre as várias instituições, sem melhor integração entre elas. O resultado é o técnico extensionista encarregado de transferir as informações e o produtor, quem vai adotar, sujeitos a dúvidas sobre qual a melhor variedade. Além disso, as variedades atuais, a serem substituídas, têm apresentado, ao longo de anos, boas características, assim entendidas pelos produtores.

Embrapa Café: O que o produtor deve observar na hora de escolher uma variedade para plantio e como deve proceder para obter avaliação do desempenho?

José Edgard: O produtor deve primeiro observar a origem da variedade. Qual a tradição da instituição encarregada do desenvolvimento da variedade e seu grau de responsabilidade para com o setor cafeeiro. Deve tomar conhecimento dos resultados sobre o desempenho da variedade em sua região e, se possível, deve participar das demonstrações sobre a variedade nos dias de campo. Finalmente, ao adotar a nova variedade, deve fazê-lo, de início, plantando em pequenas áreas para observar adaptação.

Embrapa Café: Alguns meios de comunicação divulgaram que, em diversas propriedades cafeeiras no Sul de Minas, a cultivar Catucaí Amarelo tem apresentado bom desempenho produtivo e boa aceitação. Porém, tal cultivar também apresentaria algumas desvantagens. Poderia comentar sobre isso? Que vantagens e desvantagens seriam essas e quais seriam as soluções viáveis para sua melhor adaptação?

José Edgard: As vantagens do Catucaí Amarelo, em suas várias cultivares, têm sido a alta produtividade, boa tolerância à ferrugem e phoma, maturação mais uniforme dos frutos, boa bebida e melhor resposta a podas. Suas desvantagens são a possibilidade de tombamento de plantas, o que pode ser contornado por meio de controle de crescimento, mediante podas adequadas. Como é uma planta mais produtiva, ela é também mais exigente em termos nutricionais e controle de pragas e doenças.

Embrapa Café: Além da pesquisa, a Fundação Procafé se destaca por suas atividades de transferência de tecnologias por meio da realização de dias de campo, cursos, congressos e eventos em geral, além da disponibilização de publicações (livros, revistas e folhas técnicas) e de serviços, como por exemplo estação de avisos climáticos e fitossanitários. Poderia falar sobre como é realizado esse trabalho, a linha de atuação e os principais objetivos? Que outras atividades vêm sendo desenvolvidas pela Fundação Procafé?

José Edgard: A transferência de tecnologia, de fato, sempre esteve na linha de frente da atuação da Fundação. Aliás, essa é uma característica adquirida da experiência da equipe técnica do ex-IBC, na qual as equipes de trabalho de pesquisa e de assistência eram integradas. Vemos que a maior satisfação de quem desenvolve uma tecnologia é que ela não faça apenas parte do seu curriculum acadêmico, mas sim que ela seja utilizada.

As atividades de difusão são programadas conforme a demanda que temos observado, visando, na primeira fase, atualizar conhecimentos dos técnicos extensionistas e, na segunda etapa, levar informações às cooperativas e aos seus produtores associados. Integrando o calendário dessa Fundação, realizamos anualmente dois Dias de Campo (Fazendas Experimentais de Varginha e de Boa Esperança) para aproximadamente 3 mil pessoas, levando informações práticas sobre as mais novas tecnologias utilizadas em campo. É realizado Curso de Atualização, no qual a Fundação Procafé promove palestras técnicas oferecidas por profissionais de grande conhecimento na área da cafeicultura para técnicos, consultores, produtores e demais interessados.

Também realizamos o Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras, em sua 39ª edição, no qual são divulgados e publicados os mais recentes trabalhos de pesquisa de café para mais de 600 pessoas. As tecnologias geradas em nossos campos experimentais são também divulgadas por meio de folhas técnicas distribuídas a grupo de consultores, revistas, boletins de avisos, palestras, consultorias e publicações. Todas essas informações estão disponibilizadas gratuitamente na homepage da Fundação Procafé a todos os interessados.

Embrapa Café: Os produtores de café, em geral, têm passado por fase de dificuldades, tendo em vista os preços baixos do produto. Quais as soluções para ajudar a melhorar a renda dos cafeicultores?

José Edgard: É muito difícil dar uma solução técnica a um problema mais ligado ao mercado, ou seja, um problema econômico, determinado em bolsas de mercadorias. Achamos que a solução, em primeira instância, passa por uma política cafeeira que preserve renda mínima ao produtor, como havia antigamente. Afinal, a cafeicultura tem muita importância social no Brasil e no mundo. Ela é baseada na atividade de pequenos e médios produtores, os quais, além da renda, geram muitos empregos e desenvolvimento regional.

Trabalhar a melhoria da produtividade sempre foi a regra básica, em quaisquer situações de mercado, para gerar melhores níveis de renda. Paralelamente, deve-se cuidar da racionalização dos custos, cortando investimentos e práticas culturais de menos resposta produtiva. A mecanização e a irrigação são ferramentas muito úteis para reduzir custos e aumentar a produtividade. Muitas regiões, como as de montanha, têm mais dificuldades de competir nesse momento.

Embrapa Café: Poderia fazer um breve relato e traçar um cenário futuro para a cafeicultura no Sul de Minas em termos de ameaças e oportunidades e dizer como a pesquisa pode contribuir para enfrentar essas ameaças e aproveitar essas oportunidades, contribuindo para o desenvolvimento e a sustentabilidade da cafeicultura na região, que é a principal produtora do Brasil?

José Edgard: Vemos que, no curto prazo, teremos uma retração na lavoura, com muitos produtores, os mais descapitalizados, deixando de cuidar ou mesmo abandonando cafezais. Isso deve ocorrer, primeiramente, com o médio produtor. O produtor familiar e o grande vão sentir menos o cenário de preços baixos, desde que sejam eficientes. Deve haver, conforme ocorreu no passado, redução de produtividade e das safras, o que provocará, no médio prazo, o retorno de melhores preços. Cremos que, pelas dificuldades de maiores custos de produção atualmente, o ciclo de retração na lavoura deve ser mais curto que no passado.

Vemos a oportunidade, para aqueles que dispõem de recursos, de aproveitar esses anos difíceis para renovar suas lavouras, para aguardar, no futuro, a condição de retorno dos preços mais remuneradores. No entanto, no cenário atual, existe uma variável que não tivemos nas crises anteriores. Trata-se da ameaça do café robusta, externa e internamente, com seus custos mais competitivos.

Embrapa Café: Em sua avaliação, quais foram os ganhos trazidos pelas parcerias entre instituições de ensino, pesquisa e extensão congregadas no Consórcio Pesquisa Café em prol da pesquisa, desenvolvimento, inovação e extensão do café nos últimos anos? Teria alguma sugestão?

José Edgard: O sistema promoveu ganhos expressivos, principalmente no sentido de estruturar programas e de manter técnicos e pesquisadores trabalhando com pesquisa, ensino e extensão de café. Mas, infelizmente, em boa parte, essa estrutura não tem condições de se sustentar a longo prazo, já que se baseia nas atividades de bolsistas, pós-graduandos e outros, cuja permanência na atividade de pesquisa cafeeira é, por sua natureza, transitória. Desse modo, vemos que já é tempo de estruturar uma forma de trabalho mais permanente, na forma de um centro nacional de pesquisa cafeeira, a exemplo de outros existentes para cultivos e criações vários, na própria Embrapa. Esse centro poderia ser de uma instituição apenas ou composto por várias, só que com programas e orçamentos permanentes e não sujeitos a editais e recursos de alto risco na sua disponibilização. O sistema de acesso à pesquisa, por variadas instituições, poderia permanecer, só que coordenado pelo Centro.

Embrapa Café: Quais são os planos/projetos futuros a serem conduzidos pela Fundação Procafé e quais as expectativas?

José Edgard: Nossos planos futuros são de manter e ampliar nossos trabalhos. No entanto, as expectativas não são as melhores. A despeito dos bons resultados que temos alcançado, temos tido dificuldades de obtenção de recursos.

As informações são da Embrapa Café, adaptadas pelo CafePoint

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JOÃO BATISTA VIVARELLI

DIVINOLÂNDIA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 31/10/2013

Parabenizo à  Fundação Procafé ,pelos relevantes trabalhos realizados em prol da cafeicultura brasileira,também pela divulgação de novas tecnologias,haja visto às apresentadas no 39  Congresso de Pesquizas Cafeeiras  realizado em Poços de Caldas.
ELI VALERA NABANETE

MARUMBI - PARANÁ - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 29/10/2013

Você tá é louco...investir mais em café...com todas essas garantias que existem ai. Tá bom!

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