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Fairtrade não tira produtores de situação de risco

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 05/11/2009

2 MIN DE LEITURA

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Há dez anos a queda do preço do café colocou em estado de crise centenas de cooperativas e pequenos cafeicultores em países em desenvolvimento. Muitos deles conseguiram se manter graças a um sistema de pagamento de bonificação denominado fair trade (comércio justo), que nasceu há 25 anos. Naquela difícil situação se pagou às cooperativas 90 centavos de dólar por libra de café, ou seja, o dobro do preço de mercado, então situado no seu nível histórico mais baixo.

A medida resultou vital para muitos produtores e suas famílias. Dez
anos depois, como aponta matéria da revista norte-americana Times, voltam os problemas para os cafeicultores mais necessitados da América Central. O sistema de comércio justo só representa 2,5% do setor cafeeiro mundial, dominado por gigantes multinacionais como Nestlé ou Kraft, porém necessita se reinventar para seguir dando estabilidade aos produtores do grão.

O selo fair trade não só garantia a qualidade do produto, como também sua produção e comercialização desde os países de origem, cumprindo uma função social, pois permitia que os camponeses vivessem dignamente de seu trabalho. Por sua vez, o consumidor de um café desse tipo despendia cerca de 13% a mais por uma xícara da bebida.

No entanto, em uma pesquisa recente feita junto a 179 produtores da América Central vinculados ao fair trade revelou que mais da metade deles não tem o bastante para se sustentar por vários meses do ano. Ainda que o sistema pague 1,55 dólar por libra de café, cerca de 10% a mais que o valor médio de mercado, o produtor de uma pequena lavoura centro-americana fica com apenas 50 centavos de dólar, após pagar as taxas das cooperativas e também os impostos. Para a produção de um ano, o produtor recebe cerca de mil dólares líquidos, o que é suficiente apenas para sustentar a família.

Para essa mesma produção, os consumidores de um país rico pagarão cerca de 20 mil dólares no total. Deveria haver um aumento no valor repassado aos produtores, coisa que compete à FLO (Fairtrade Labelling Organizations International), entidade responsável por fixar os preços. Porém, esse montante já subiu 9 centavos de dólar em dois anos e se teme que um preço no patamar de 2 dólares por libra faça com que os compradores se sintam desestimulados a adquirir esse tipo de produto, o que faria com que o número de produtores beneficiados também caísse.

A FLO prefere buscar outras soluções, como conseguir novos clientes entre as grandes distribuidoras de café, melhorar a capacitação técnica dos produtores em suas cooperativas e facilitar as linhas de crédito.

As informações são da Times, com tradução da AgnoCafé e adaptação do CaféPoint.

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