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ES: audiência debate propostas para fortalecer setor

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 18/03/2010

3 MIN DE LEITURA

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Cafeicultores, autoridades, representantes da indústria, cooperativas, municípios e profissionais que atuam na cafeicultura participaram, nesta terça-feira (16), de uma audiência pública na Assembleia Legislativa para discutir propostas que contribuam com o fortalecimento do setor cafeeiro no Espírito Santo.

A atividade foi organizada pela Comissão de Agricultura e pela Frente Parlamentar em Defesa da Cafeicultura Capixaba a partir da situação vivida pelos pequenos agricultores de vários municípios, que reclamaram do preço mínimo praticado para comercialização da saca do café no País, alegando que o valor não cobre o valor gasto com a produção.

O presidente da Cooperativa dos Cafeicultores de São Gabriel da Palha (Cooabriel), Antônio Joaquim de Souza Neto, explicou que não é mais possível trabalhar o café em prejuízo e que o Governo tem que valorizar a agropecuária brasileira. Sua fala foi seguida por presidentes de sindicatos agrícolas e rurais, vereadores e pequenos produtores, que pediram a não importação do café e o aumento do valor mínimo da saca, definido pelo Governo Federal em R$ 156,57.

"Não concordamos com a importação e o preço baixo do café. Com isso conseguimos acalmar o mercado, mas muita coisa ainda precisa ser feita. Todo mundo sabe que esse valor mínimo não cobre as nossas despesas, ninguém hoje produz café por menos de R$ 180,00", explicou o deputado Estadual Theodorico Ferraço, presidente da Frente Parlamentar.

A introdução do café Conilon no programa de Aquisições do Governo Federal (AGF), que consiste na venda da produção ao Governo com o objetivo de garantir preço mínimo aos produtores, também foi abordada na audiência, pois é uma garantia que o produtor tem de que o preço da saca não vai baixar ainda mais.

Para o presidente da Comissão de Agricultura, deputado Atayde Armani, o Governo brasileiro precisa valorizar mais a produção do café Conilon capixaba. "Preço baixo e falta de incentivos não ocorrem com o Conilon produzido nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Esta discussão é de extrema importância para a valorização da nossa produção cafeeira. Estima-se que algumas das nossas lavouras já perderam entre 20% e 30% de sua produção por causa do longo período de estiagem", frisou.

A crise enfrentada pelo setor em função do baixo preço e da longa estiagem, a prorrogação de débitos e novas linhas de crédito também foram discutidas na audiência. O secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli, lembrou que a seca entre os meses de novembro e janeiro "decepou" o lucro dos cafeicultores que não irrigam as suas lavouras.

"Insistimos em aumentar esse preço mínimo por tudo o que a agricultura representa para o Espírito Santo. O Brasil ainda é líder desse mercado e precisa ter uma política mais agressiva, formar estoques reguladores que garantam a venda em época escassa para dar mais segurança aos nossos cafeicultores", sugeriu.

"Hoje, 95% dos grãos importados saíram do próprio Brasil para serem industrializados em outros países e voltaram ao nosso mercado já processados. É preciso agregar valor ao nosso café, não vender o produto verde, por exemplo. O café importado vai e volta, e precisamos aumentar a nossa qualidade para que a indústria nacional se torne competitiva", defendeu o secretário de Agricultura.

Manoel Bertone, secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), pediu calma aos produtores e explicou que o maior desafio não é garantir o preço mínimo maior e, sim, melhorar a renda do produtor. "É preciso produzir com qualidade, assim a mercadoria flui no mercado".

E, acrescentou, "temos que nortear as nossas ações, nos organizar e nos preocupar menos com o café que o Governo pode comprar, porque o preço mínimo não pode pagar o nosso conforto", disse ele.

Bertone pontuou que o Governo Federal vai formular uma política pública cafeeira ainda este ano, inclusive amparando os produtores durante as transições. Ele falou também sobre a necessidade de os produtores serem comedidos ao pegarem créditos para aumento da produção. "O Espírito Santo tem poucas linhas de crédito e isso é bom para vocês, porque em outros Estados alguns produtores quebraram com a seca e o baixo preço", lembrou, garantindo que o Brasil não precisa importar café, mas se organizar e aumentar a qualidade do grão aqui produzido.

As informações são da Assessoria de Comunicação da Secretaria de Agricultura do Espírito Santo (Seag), adaptadas pela Equipe CaféPoint.

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