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Café: peso colombiano valorizado prejudica exportações

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 03/11/2009

1 MIN DE LEITURA

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O aumento no peso colombiano com relação ao dólar dos Estados Unidos nesse ano está pressionando a receita dos exportadores de café e destruindo as esperanças dos produtores que esperavam lucrar com um aumento nos preços da commodity. O aumento nos custos de produção devido aos altos preços dos fertilizantes também tem afetado as receitas dos produtores e exportadores.

As medidas do banco Central visando enfraquecer o peso colombiano, juntamente com uma recuperação no dólar, forneceram certo alívio à indústria de café da Colômbia. No entanto, os produtores se queixam que o peso continua muito forte.

A decisão do Banco Central tomada na sexta-feira de comprar 1,5 bilhão de pesos em dólares e obrigações do tesouro, conhecidas como TES, entre agora e o final do ano tem contribuído para um enfraquecimento de mais de 5% no peso nos últimos dias. No entanto, a moeda local continua 11,87% mais forte com relação ao dólar nesse ano.

Os exportadores da Colômbia, incluindo não somente produtores de café, são pagos em dólares. Sendo assim, seus lucros diminuem quando o peso aumenta. Na quarta-feira, o banco disse que não ia mais continuar com a política de automaticamente intervir no mercado de câmbio cada vez que haja uma flutuação de 5% na taxa de câmbio. A medida, que foi elogiada pelos exportadores, significa deixar que a moeda local caia livremente contra o dólar.

Os exportadores de café dizem que perderam 25% de sua receita até agora nesse ano como resultado da valorização do peso. "Quando o peso atingiu 1.800 (US$ 1 equivalia a 1.800 pesos colombianos), eu perdi cerca de 25% de minha receita, porque no começo do ano, eu fechei contratos futuros quando o peso estava em cerca de 2.200", disse o proprietário da exportadora Trilladora Union, Ernesto Garces, uma das 10 maiores exportadoras de café da Colômbia. A empresa vendeu 120.000 sacas de 60 quilos no ano passado, principalmente para EUA e Europa. Garces espera vender cerca de 150.000 sacas esse ano.

A mesma situação ocorreu com a Café del Quindio, exportadora de cafés especiais ao Japão (7.000 quilos por mês) e ao Chile (3.000 quilos por mês). Embora a empresa receba 7% a mais por seus grãos lavados de café arábica que os preços comercializados na ICE Futures em Nova York, a companhia ainda perdeu 15% de sua receita anual.

A reportagem é da Reuters, traduzida e adaptada pela Equipe CaféPoint.

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