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Setor de café da Guatemala está sem dinheiro e com ferrugem

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 24/10/2014

1 MIN DE LEITURA

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Apesar da ferrugem do café ter entrado na Guatemala na década de 1980, há três anos os cafeicultores vivem o pior pesadelo nunca antes pensado: um foco de ferrugem incontrolável. Desde então, não somente seus cafezais estão infectados, mas também, não contam com recursos para reduzir os efeitos da praga. Os fundos, comprometidos em um fideicomisso, somente são uma promessa, garantem os afetados e apesar de realizar protestos e manifestações, o Estado diz que não tem dinheiro e segue sem esclarecer onde foram parar alguns fundos, que deveriam servir para paliar o avanço da praga.

O café, como atividade produtiva, tem um peso no Produto Interno Bruto (PIB) de 3% a 4% e, segundo dados da Associação Nacional de Café da Guatemala (Anacafé), o setor registra cerca de 90 mil produtores.

O pior foco de ferrugem da história foi detectado em 2010, quando os cafeicultores começaram a notar mudanças nos cafezais, um ano depois da Anacafé ter emitido alertas por observar mais focos. Em 2012, todo o país ficou em emergência, a mudança climática piorou o problema e, no ano seguinte, a maioria das plantações de todo o país e da região apresentaram a presença da doença, segundo dados da Anacafé.

Nesse período, o preço do café diminuiu e tanto as exportações como a geração de divisas pelo produto começaram a baixar. Para a colheita de 2012/2013, foram produzidas 3,14 milhões de sacas de 60 quilos, uma perda de 15% com relação à colheita anterior.

No momento, 70% do parque cafeeiro tem a presença do fungo. Os departamentos mais afetados foram El Progreso, Santa Rosa, Jutiapa, Jalapa, Zacapa e Chiquimula.

A situação não é muito diferente agora, pois na colheita de 2013/2014, que acaba de terminar em setembro último, a produção exportada chegou a 3,128 milhões de sacas.

Por sua vez, as receitas por esse produto diminuiu nas últimas colheitas e passou de US$ 752 milhões para US$ 688 milhões, o que reflete uma redução de US$ 84 milhões (11%), segundo a Anacafé.

“Nos últimos dois anos, deixaram de ser produzidas 613,33 mil sacas de 60 quilos de café ouro por causa da ferrugem”, disse o presidente da Anacafé, Nils Leporowski. Além disso, perderam-se 180 mil empregos e o Estado deixou de receber US$ 318,8 milhões. “É urgente que nos forneçam ajuda para enfrentar a crise”.

A reportagem é do https://www.prensalibre.com/ Tradução por Juliana Santin 

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