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Questões chave que afetarão futuro do café são identificadas por companhia

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 14/07/2016

4 MIN DE LEITURA

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A companhia de agronegócios, Olam, previu que a produtividade dos pequenos produtores de café da África, Ásia e América do Sul será massivamente prejudicada pela falta de acesso a finanças, igualdade para mulheres e impactos da mudança climática, a menos que uma colaboração e um conhecimento bem maiores compartilhados nas cadeias agrícolas se tornem uma realidade.

Em um relatório examinando o progresso feito depois de cinco anos de Livelihood Charter da companhia, a Olam identificou o progresso que vem sendo feito, bem como as áreas que precisarão de foco significante para alcançar os objetivos determinados no documento.

“Os pequenos produtores tem globalmente colheitas como cacau, café e caju e se não virem a produção rural como um sustento viável, procurarão outro trabalho, tipicamente nas cidades”, disse o chefe da Corporate Responsibility and Sustainability, Chris Brett.

Brett disse que nos cinco anos desde que o Charter foi lançado, a Olam passou do suporte a 64.290 pequenos produtores para pouco menos de 345.000, sendo responsável por 23% de seus contratos de pequenos produtores em 2015.

“Entretanto, é justo dizer que nos próximos cinco anos, há sempre mais a ser feito. Vamos dar acesso ao financiamento. Apesar da inovação em pagamentos móveis e serviços de bancos terem melhorado, a infraestrutura limitada dos bancos rurais e a falta de história de créditos ainda estão restringindo bastante os produtores e sua capacidade de comprar insumos agrícolas, como fertilizantes, contratar mão de obra ou investir. Mesmo quando há opções de empréstimos, os bancos são avessos a riscos, enquanto credores informais cobram taxas altas. Então, a lacuna de financiamento ainda está sendo preenchida pelo setor agrícola. Em 2015, a Olam sozinha forneceu mais de US$ 177 milhões em financiamento para cacau, café, caju, algodão, pimenta, avela, arroz, açúcar e gergelim”.

“Até 2020, nosso objetivo é englobar cerca de 500.000 pequenos produtores em 1 milhão de hectares sob o OLC, mas existem vários milhões a mais que precisamos dar suporte. Como parte de sua revisão do Charter, a Olam identificou outros cinco aprendizados principais para compartilhar com outros no campo, que podem estar enfrentando desafios similares”.

Esses aprendizados são:
Temos que direcionar os clientes locais com sensibilidade para capacitar as mulheres
Evidências mostram que para cada US$ 1 ganho, uma mulher investirá 90 centavos em sua família e comunidade, comparado com 35 centavos para homens. Entretanto, algumas tradições não permitem que mulheres possuam fazendas, falem em reuniões ou até mesmo façam treinamentos. Encorajar os chefes a permitir e dar as boas vindas à participação das mulheres pode ser um processo lento e que precisa ser baseado em confiança e respeito mútuo. 2015 teve um aumento de 6% nas produtoras mulheres sob o OLC, alcançando 67.708.
Pequenos produtores precisam ser equipados para lidar com a mudança climática agora
Quando o OLC começou, um treinamento ambiental focou na proteção dos corpos d’água, prevenção do desmatamento e uso seguro de pesticidas. Porém, à medida que a realidade da mudança climática alcança as comunidades rurais, também aumenta a urgência de mitigar seus impactos. O treinamento de funcionários na agricultura adaptada ao clima é essencial para o sustento rural resiliente e está firmemente na agenda dos projetos do OLC nas zonas de risco. Em 2015, esse treinamento alcançou cerca de 60.000 produtores manejando 110.000 hectares de cacau, café, algodão, caju, açúcar e pimenta preta.
Treinamento precisa ir além da sala de aula com garantias financeiras
Apesar de estarmos vendo maiores rendimentos graças ao treinamento, mudanças de comportamento nas fazendas levam tempo para serem alcançadas. Os produtores têm colocado sua fé no conselho de que podem ser contrários a gerações de tradição ou que não podem não estar dispostos a fazer o que parece ser um risco financeiro. A poda é um bom exemplo: embora ajude as plantas a florescer no futuro, um produtor de cacau pode escolher não arriscar perder ramos que podem ter rendido, ainda que pouco, no passado. Daí a importância de um financiamento de prazo em maio enquanto se rejuvenescem as plantas, bem como o estabelecimento de mais fazendas modelos e parcelas de demonstração (1816 em 2015 – 89% de aumento com relação a 2014) sendo feitos junto com treinamentos em grupo ou individual (254.146 produtores receberam treinamento em 2015).
Não podemos focar apenas nos cultivos comerciais
A maioria dos treinamentos agrícolas foca em aumentar a produtividade daqueles que recebem a renda ao invés de encher estômagos, mas a segurança alimentar é vital para o bem-estar do produtor rural. Em 2015, a iniciativa de algodão do OLC na Costa do Marfim formalizou isso. A equipe fez treinamento para melhorar a nutrição de 4.000 produtores rurais, fornecendo US$ 2 milhões em insumos agrícolas, como fertilizantes, para alimentos básicos, como arroz, e lançou o “Projeto Milho”, que viu os produtores dobrarem seu rendimentos, como resultado das novas variedades de milho que foram distribuídas.
Ensinar realmente é impactante
Os avanços tecnológicos beneficiarão drasticamente os produtores e os clientes de formas que nunca vimos antes. Atualmente, a aplicação de mapeamento por GPS, big data e sistemas online têm levado a saltos significativos na rastreabilidade e na nossa capacidade de aconselhar os planos individuais de manejo agrícola. Até agora, os dados de pequenos produtores remotos ainda estão completamente inacessíveis ou requerem coleta manual. Agora, as informações, incluindo práticas agrícolas, insumos de produção, finanças, rendimentos e dados de GPS, são registrados e analisados centralmente através do Sistema de Informação Rural da Olam (OFIS), desenvolvido pela Olam Cocoa. Dezenas de milhares de produtores de cacau, café e borracha já registraram e a plataforma será estendida a outros produtos em 2016 e 2017, permitindo uma intervenção mais eficaz.

As informações são do https://gcrmag.com / Tradução por Juliana Santin

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