Na Itália, mesmo bares de esportes de cidade pequena e estações de serviço de estradas lhe servirão um cappuccino belamente feito. A Starbucks, maior vendedora de café do mundo, está de olho no mercado italiano há anos, e agora, de acordo com o CEO Howard Shultz, está pronta para dar o salto.

Shultz visitou Milão nos anos 80, quando a dominação global da Starbucks era um sonho distante. A vibrante cultura de café da cidade italiana inspirou a abordagem da cadeia de café de Seattle, estimulando-a a tornar-se quase onipresente em algumas áreas urbanas. Mas o mercado italiano em si continuou assustador e esquivo.

Há um ano, a Starbucks disse que iria abrir sua primeira loja italiana em Milão no início de 2017, e que a mudança seria caracterizada por "grande humildade e respeito" pelas tradições cafeeiras da Itália. Essa loja não se materializou e, em vez disso, um novo plano foi inaugurado hoje para uma enorme cafeteria, que será inaugurada em 2018 em uma grande antiga estação de correios na Piazza Cordusio, no coração de Milão.

"Esta loja será a culminação de um grande sonho - 34 anos em construção - de retornar a Milão com uma das experiências de varejo mais imersivas e mágicas do mundo", disse Shultz em um comunicado.

Uma vez que a cafeteria estiver aberta, um "pequeno número" de cafés Starbucks será aberto em Milão durante 2018, a empresa disse, novamente notando que eles iriam ter uma "abordagem respeitosa e medida" para a expansão na Itália. A cadeia está em parceria com Rocco Princi, um confeiteiro artesanal com lojas em Milão e Londres, para o empreendimento da cafeteria.

O prefeito de Milão, Giuseppe Sala, saudou o investimento. Ele pode não ter muita escolha. A economia italiana está estagnada e a instabilidade política sempre presente diminui as reformas para enfrentar problemas espinhosos, como o alto desemprego juvenil.

A Itália provavelmente não precisa de mais cafés, mas está certamente sedenta de dinheiro.

As informações são do https://qz.com / Tradução por Juliana Santin