ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

S.O.S. Café - Movimento em Defesa da Cafeicultura

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 04/03/2009

4 MIN DE LEITURA

8
0
Cafeicultores de todo o país enfrentam um grande dilema: a alta do custo de produção, principalmente da mão-de-obra e insumos agrícolas, como os fertilizantes, aliada à baixa cotação do café nas bolsas internacionais. De acordo com estudo realizado pelo Conselho Nacional do Café, os principais itens do custo de produção de uma saca de café subiram mais de 500% nos últimos anos, enquanto que o valor da saca teve acréscimo de apenas 22% (veja tabela abaixo). Para se ter uma idéia, com um índice de produtividade de 30 sacas/ha (considerado alto pela média nacional), o cafeicultor gasta mais R$300,00 para produzir uma saca e o preço do produto no mercado está cotado entre R$250/sc e R$260/sc.

Tabela 1. Comparação de aumentos de preço (%) entre principais insumos utilizados na cafeicultura e saca de café arábica nos últimos 14 anos.



A cafeicultura abrange 1.800 municípios no Brasil. No Sul e Sudoeste de Minas Gerais, é responsável por mais da metade da arrecadação da maioria dos municípios. São 2,2 milhões de hectares plantados. Gera 2,2 milhões de empregos diretos e mais 8 milhões indiretamente. 80% das 368.977 propriedades tem menos de 10ha, segundo dados do IBGE.

Diante do problema, que ameaçada a cultura que mais gera empregos no país, pode-se gerar um caos social sem precedentes, pois não existe negócio que sobreviva sem renda por muito tempo. Em busca de soluções, todos os setores da cafeicultura estão envolvidos no movimento, debatendo o assunto em reuniões e preparando a Marcha do café, que será realizada no Centro de Varginha, dia 16 de março, com concentração a partir das 9h30min à Praça Getúlio Vargas.

Figura 1. Distribuição do valor do PIB do café na cadeia produtiva.



Saiba mais sobre o S.O.S. Café

A primeira reunião oficial do movimento ocorreu no dia 17 de fevereiro de 2009 e contou com a participação de presidentes de Sindicatos de trabalhadores e de produtores de várias cidades da região de Três Pontas, presidentes de associações comerciais, secretários de agricultura, presidentes e representantes de cooperativas.

O Presidente Regional do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Sul de Minas, Paulo Sebastião, declarou que está realmente preocupado com o desemprego que esta situação já está gerando e que certamente vai aumentar se nada for feito. "As pessoas já estão saindo do campo e vindo procurar emprego na cidade. Não podemos deixar que isso aconteça em massa. Foi-se o tempo em que nossos patrões ganhavam pra andar de carro novo todo ano. Hoje aquele que está comprando alguma coisa, só pode ser em cima de dívidas e não de renda", enfatizou Sebastião. "Vamos fazer com que este movimento alcance os objetivos e possa reverter essa Crise".

O cafeicultor e membro da comissão organizadora, Eric Miranda Abreu, disse que o movimento é em prol da cafeicultura brasileira e o evento pretende mobilizar e conscientizar toda a sociedade que depende diretamente ou indiretamente do agronegócio café sobre os futuros problemas que poderão ser gerados se a situação não for revertida. "Por isso esperamos que todos abracem esta causa e estejam conosco no dia 16 de março", salienta Abreu.

Qual o objetivo do movimento?

O objetivo principal é sensibilizar e informar os governantes brasileiros da atual crise vivenciada pela cafeicultura para que possam solucionar os eventuais problemas desta atividade.

Quais os principais problemas atuais da cafeicultura?

1- A falta de renda da produção de café arábica brasileiro.
2- O endividamento da cafeicultura. O passado e o presente.
3- O alto custo de produção devido aos aumentos excessivos dos insumos.
4- Problemas climáticos.

Soluções emergenciais para a cafeicultura

1- Manutenção do EMPREGO e da RENDA na cafeicultura (campo e cidade);
2- Garantia de PREÇO MÍNIMO REMUNERADOR para a produção cafeeira;
3- Viabilização da liquidação da dívida setorial pelo sistema equivalência-produto;
4- Programa de Opção Pública para obtenção de preço remunerador do café;

Quem são os organizadores do Movimento S.O.S. Cafeicultura?

Todas aquelas pessoas que vivem da produção de café do Brasil, este movimento é idealizado pela base produtiva de café, são cafeicultores, trabalhadores, colaboradores e simpatizantes da cafeicultura. O movimento conta com a colaboração do CNC (Conselho Nacional do Café), OCEMG (Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais), FAEMG (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais), CNA (Confederação Nacional da Agricultura), SICOOB Crediminas, Prefeituras, Câmaras Municipais, Associações Comerciais e Agroindustriais, Sindicatos dos Trabalhadores e dos Produtores, Cooperativas, Associações, Igrejas, Entidades Assistenciais, Clubes de Serviços, etc.

Ações do movimento:

1- Fazer com que as prefeituras decretem "Ponto Facultativo" no dia 16/03/09 em prol da cafeicultura;

2- Todas as propriedades rurais se fazem necessário o LUTO NO CAMPO, para que assim todos os produtores e trabalhadores possam comparecer no dia do evento;

3- Estabelecer junto ao comércio de municípios cafeicultores via Associações Comerciais, um ato de apoio à cafeicultura, decretando o LUTO com o fechamento dos estabelecimentos comerciais por duas horas, das 10:00 às 12:00 hs no dia 16/03/09;

4- Solicitar às igrejas o apoio em prol da cafeicultura e da sustentação do social das regiões produtoras e que elas se façam badalarem os sinos às 10:00 hs no dia do evento;

5- Cooperativas e Sindicatos de Produtores e Trabalhadores Rurais decretarem LUTO e o fechamento e paralisação de suas atividades no dia 16/03/09, convocando todos os colaboradores para se fazerem presentes em Varginha.

Como participar?

Valorize suas entidades e seus líderes. A Comissão organizadora se faz presente em Três Pontas, Boa Esperança e Varginha. Acesse nosso site e deixe sua assinatura de apoio à campanha.

Foto 1. Cafeicultores, Presidentes dos Sindicatos dos Trabalhadores, Sindicato de Produtores, Associações Comerciais, Cooperativas e Prefeituras deram as mãos durante reunião que definiu as estratégias e ações do Movimento.



Foto 2. Vice-prefeito de Varginha, Marcos Foresti, reforça o apoio da prefeitura ao movimento durante reunião na camara dos vereadores da cidade.



Foto 3. O prefeito de Ilicínea (centro) ladeado pelo secretário de Agricultura, o Presidente do Sindicato dos Produtores e também dos Trabalhadores dão as mãos em apoio ao movimento S.O.S. Cafeicultura durante a reunião que apresentou o projeto no dia 26 de fevereiro.

8

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe CaféPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

SANDRA MARIA TEIXEIRA RIBEIRO

CAMBUQUIRA - MINAS GERAIS

EM 15/03/2009

CARTA ABERTA AOS AMIGOS DOS PRODUTORES RURAIS BRASILEIROS

Por que um governo que arrecada tantos impostos de sua população, os distribui para todos os lados, de acordo com as conveniências políticas e, muitas vezes, sem responsabilidade com o futuro, favorecendo a tudo e todos que permitam a reeleição de um dos seus, se finge de cego, surdo e mudo para diversos setores produtivos do nosso país, que pagam impostos e geram empregos, como a agricultura e, neste caso, a cafeicultura que está nesta crise há anos?

Talvez um dos motivos seja porque a crise na cafeicultura não atinja o país e o governo na mesma velocidade da "mídia" como as outras, pois determinados setores tem fácil acesso à mídia e a todo o momento põem o mercado em polvorosa, ameaçando fechar suas portas, mas o produtor rural e o cafeicultor não, estes não ameaçam fechar e não fecham as portas (ou porteiras) de suas fazendas: antes disso, para arcar com as despesas da propriedade e a de sua família, eles vendem parte delas.

E este é o único recurso de que se valem até o dia em que, sem ter renda para sustentar sua família, sem ter preços justos de venda de seus produtos, que lhes permitam cobrir os custos com suas lavouras , eles se verão obrigados a vender o que lhes resta, antes que toda a sua propriedade esteja endividada.

E se o governo não dá nenhuma garantia e segurança ao produtor rural hoje, como esperar que o faça amanhã, aos que possam e queiram se arriscar nesta ou em qualquer outra atividade no campo ?

Sem nenhuma garantia, apenas aqueles que conseguirem outras fontes de renda ou que puderem investir em grande escala, em grandes áreas, conseguirão sobreviver no campo. E nada justifica que o governo finja não conhecer esta situação.

Mas se a crise na agricultura não consegue se mostrar para toda a população, da mesma maneira que outros setores, não quer dizer que ela não exista! Ao contrário, está instalada há anos. E mesmo que, diferentemente das outras, pareça muda e invisível, ela é intensa, corroe e abala profundamente.

Primeiramente os produtores rurais, suas famílias, seus empregados, os que trabalham diretamente e os que indiretamente estão relacionados, como o comércio e todo o setor produtivo, as fábricas, bancos e as montadoras de carros. E, finalmente, a credibilidade do governo e o país.

Não é à toa que outros países, alguns com mais experiência que o Brasil, respeitem e se preocupem tanto com os que vivem e produzem no campo, pois além de tudo, que país pode sobreviver sem garantir sua própria produção de alimentos? E mais, se paises com grandes dimensões de terra, como o Brasil, não produzirem alimentos, quem o fará ?

Que esta Marcha pelo Café em Varginha do dia 16/03/09, conscientize o governo, não da gravidade do problema, pois é seu dever estar ciente de tudo que ocorre no país, mas de que o Produtor Rural Brasileiro não é uma classe que possa e deva ser excluída do país.

Sandra Maria Teixeira Ribeiro
Produtora Rural - Cambuquira
MAGNO REIS

SANTO ANTÔNIO DO AMPARO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 12/03/2009

Eu trabalho com um Projeto de apoio a agricultores familiares (FORÇA CAFÉ) e temos 316 produtores cadastrados, temos feito o acompanhamento de custos e, no regime familiar em nossa região, a produção de uma saca de café não fica por menos que R$250,00 (Produtividade média de 18 sacas/ha).

Podemos afirmar categoricamente: O CAFÉ NÃO É MAIS UMA ATIVIDADE ECONOMICAMENTE VIÁVEL PARA PRODUÇÃO ARTESANAL. Mas não se deixa a cafeicultura da mesma forma como se fecha um comércio. Estamos apoiando o manifesto em Varginha dia 16. Saúde e Paz a todos.
BENEDITO ANTONIO DA SILVEIRA PINTO

RIBEIRÃO DO PINHAL - PARANÁ - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 08/03/2009

Parabéns pela iniciativa.

Já não era tempo de iniciar um movimento neste sentido. Há 6 anos eu podia custear minha lavoura sem o Banco do Brasil. Hoje não posso mais sair do Banco, pois, se pudesse, arrancaria meu cafezal.

E agora José? Tenho trinta funcionários todos registrados, talvez seja obrigado a mandar todos embora por medo de chegar a hora de não poder pagar. Gente que trabalha comigo, alguns com mais de 15 anos. Estou há 33 anos na cafeicultura, e já me arrependo de ser produtor rural.
PAULO EIMAR OLIVA PERPETUO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 06/03/2009

Parabéns pelo S.O.S Café.

Sou produtor no oeste da Bahia. Nós da cafeicultura baiana apoiamos integramente o movimento e nos colocamos à disposição para toda e qualquer ação que tenha o objetivo de salvar a cafeeicultura brasileira.

A situação da cafeicultura na Bahia é tão grave como nas outras regiões do Brasil.
WILLES SILVA

SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 04/03/2009

Parabéns para os idealizadores deste movimento. O nosso presidente precisa acordar para a cafeicultura que está morrendo, enquanto para o setor industrial, seu berço político, as montadoras já estão convocando os trabalhadores para fazer hora extra para produzir veículos a serem vendidos sem o IPI, graças à atuação e união do sind. dos metalúgicos do ABC e SP.

Este movimento já deveria ter sido feito a muito tempo, para min que sou um grãozinho de areia na cafeicultura, poderá ser tarde, pois vou arrancar o meu café e plantar eucalipto, e torcer para os meus colegas produtores de café, sucesso. Mas precisam ser mais unidos.
GEFFERSON EDSON FERREIRA PINTO

ESPÍRITO SANTO DO PINHAL - SÃO PAULO

EM 04/03/2009

Boa tarde senhores leitores,

Quando estive em Brasilia numa plenária sobre café, foi mostrado estudo de custo de café realizado pela AGRICONSULT e apresentado pelo Dr. Douglas Nakazone, em que considera os custos de produção de café por região de acordo com o nível de mecanização e mão-de-obra empregada. Destaco aqui que é bem maior o custo da saca em áreas de montanha, nas quais a mão-de-obra é utilizada para realização da maioria das tarefas, principalmente colheita.
SERGIO SOARES DA SILVA

SANTA TEREZA - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 04/03/2009

Eu acho este movimento muito interessante, pois nós, produtores de café, sabemos o quanto estamos sofrendo para continuar a produzir o café que traz tanta renda para o nosso país; Fico impressionado quando o governo federal fica analisando de que forma pode ajudar a cafeicultura enquanto que para instituição bancária ou montadora já existem projetos prontos e dinheiro liberado.

Faço a pergunta: será que nós somos menos importantes do que eles? Será que o que produzimos não tem valor? Será que o governo não enxerga que é a agricultura que ainda salva este país? Pois com toda crise e falta de respeito com os produtores (pois são deixados nas mãos dos especuladores) e, mesmo com os insumos lá em cima não deixamos de cuidar dos nossos cafezais, não demitimos ainda.

Temos a esperança que Deus vai nos ajudar porque se depender deste governo iremos todos morrer.
CLÁUDIO JOSÉ DA FONSECA BORGES

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 04/03/2009

Salve dia 16 de Março de 2009.

Vamos todos apoiar o movimento dos Cafeicultores de Três Pontas e Varginha, que neste dia estarão protestando e pedindo soluções para a atual situação que vive a cafeicultura no sul de Minas.

A hora é agora. A sociedade ainda tem aquela velha imagem de que cafeicultor, fazendeiro ou produtor rural é um sujeito rico, bem de vida e com muito dinheiro no banco. Acima de tudo, que chora com a barriga cheia.

Chega desse esteriótipo que faz muito bem para o ego e para nossas grandes vaidades, porém tem feito muito mal para o nosso bolso. Nós, cafeicultores, temos muita culpa da situação estar dessa forma. Não somos unidos e aceitamos sem brigar a situação de penúria na qual nos metemos.

Somos nós que votamos nos deputados que se dizem lideranças da cafeicultura, somos nós, os cooperados, que votamos nos conselhos das cooperativas que viraram nossos concorrentes diretos.

Então, vamos à Luta! Vamos mudar essa situação! Vamos apoiar nossos companheiros de Três Pontas e Varginha. Vamos fazer movimentos nas nossas cidades e marcar o dia 16 de março de 2009 como o dia em que a classe cafeicultora disse um basta para os desmandos para o descaso geral

Vamos gritar gente!

As coisas estão ruins e a tendência é piorar na medida que o desemprego mundial, a deflação e a carestia se fizerem sentir. Até que as coisas melhorem, vai levar muito tempo, tempo este que não podemos esperar. Como vamos enfrentar momentos piores do que este atual?

É claro que o sr. Nestor Osório, líder mundial da cafeicultura, vai dizer que o consumo não vai reduzir. Esse é o papel dele como líder do setor, mas esse tipo de argumento, de que o consumo não vai cair, só atrapalha. O cafeicultor mais uma vez vai nessa conversa, fica na esperança e o resultado será igual os outros recentes. Será que o sr. Nestor Osório não lê notícias sobre a Starbucks ou Sara Lee, que já declararam que o consumo atual não paga as suas estruturas e por isso estão demitindo pessoal e fechando unidades?

EUA, Europa, Japão , todos nossos compradores estão em profunda recessão (O PIB do Japão caiu 12%), o dinheiro do mundo minguou, os preços vão cair, o salário mínimo vai subir, as exigências para transporte de turmas vai subir. Os preços dos insumos caíram porque os preços caíram e sobem rapidamente assim que os preços melhorarem. Não dá tempo nem para o cafeicultor auferir um lucrinho só que seja.

Aumenta o preço do café? Imediatamente aumentam os custos de mão de obra, os custos de beneficiamento. Tudo sobe, menos os preços do café. O mundo está estocado de café, todo dia se colhe café num país do mundo. Existem vários projetos (na África inclusive onde a mão de obra é quase de graça), que visam substituir aos poucos os grandes produtores atuais , Brasil e Vietnã.

Enquanto o produtor de café Brasileiro ficou deitado eternamente em berço esplêndido, o mundo mudou... e as pessoas continuaram as mesmas, xingando o Lula e lamentando porque ele acabou com a classe média.

Será que dá para perceber que todos os preços, de praticamente tudo, subiu nos últimos anos, somente os preços do café ficaram parados? A culpa é do Lula? Não! Os verdadeiros culpados são as cooperativas que venderam facilidades e nos escravizaram... compram nossa bica corrida, beneficiam e transformaram-na em café especial, exportam diretamente ao consumidor final a um preço extraordinariamente mais caro, auferindo sozinhas o lucro desse procedimento!

Dá para perceber que enquanto a nossa classe está quebrando, as grandes cooperativas ficam cada vez mais fortes? O problema está aí. As cooperativas, além de concorrentes viraram currais eleitorais para eleger aqueles que elas entendem que representarão os seus interesses e não os interesses dos produtores.

Dá para perceber que a Cooxupé agiu de forma leviana quando não repassou a totalidade do Pepro para seus cooperados e ainda ajudou muito mega produtor? O governo utilizou as cooperativas para pagar o subsídio Pepro para os produtores. A Cooxupé pagou menos R$ 40,00 por saca relativo ao valor devido a cada cooperado. Segundo dizem, a Cooxupé definiu um critério próprio para distribuir o dinheiro que não era dela, e o cooperado ganhou menos R$ 40,00 que foram contabilizados no lucro da Cooxupé.

Isso não é parceria. As grandes cooperativas não deixam os preços do café subirem, esse não é seu interesse, pois quanto mais barato ela compra nossa produção, maior é seu spread ( diferença entre o valor pago na compra e o valor recebido pela venda).

E nós vamos ver tudo isso e ficar lamentando? Vamos à luta gente, "quem sabe faz a hora, não espera acontecer". Vamos nos unir aos companheiros de Três Pontas e Varginha, pois esse movimento pode trazer esperança para nossa classe. Não esperemos que alguma solução caia do céu. Vamos à luta.

Salve 16 de março de 2009, o dia do Basta!

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do CaféPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

CaféPoint Logo MilkPoint Ventures