Por Thais Fernandes

Antecedendo a Expocafé, uma das maiores feiras especializadas em café do país, o 6º Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira trouxe uma grade de oito palestras para a Fazenda Experimental da Epamig, em Três Pontas (MG). O evento ocorreu nesta terça-feira, dia 30 de junho, e os debates foram desde temas que visavam busca por novas tecnologias até profissionais que lembraram a importância do conhecimento fisiológico da planta para trabalhar melhor as técnicas.

Entre os especialistas estiveram o professor Flávio Meira Borém, do Departamento de Engenharia de Ufla. “Em centenas de anos que o Brasil é líder na cultura do café, quanto nós evoluímos em tecnologia na área da secagem, por exemplo?”, questionou Borém, que tocou no assunto das Inovações em pós-colheita do café.

Já na palestra Preparo profundo do solo em tempos de escassez de água, o professor José Laércio Favarin, da Esalq/USP, frisou a necessidade de dar mais importância a conceito básicos. “Muitas vezes formamos técnicos que não passam por estudos simples. É preciso lembrar que a maior parte massa da planta, por exemplo, vem da fotossíntese – a fonte de energia vem da água e da atmosfera primeira, depois dos demais nutrientes”, analisa.

Além de Favarin e Borém, se apresentaram no Simpósio, os pesquisadores Sammy Soares e Sérgio Maurício, da Epamig; o engenheiro Pablo Resende, da Mafes; o engenheiro agrônomo Helio Casale; o engenheiro agrônomo Walmi Gomes Martin, da Jacto; o engenheiro agrônomo Rogner Avelar, da Educamp; e o professor Fabio Moreira da Silva, da Ufla.