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Senado denuncia cartel das empresas de fertilizantes

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 22/12/2008

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Em discurso no Plenário nesta sexta-feira, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) fez apelo à Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça e ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para que investiguem a formação de cartel por parte das grandes indústrias produtoras de fertilizantes no Brasil.

"É altamente desejável que esses órgãos encaminhem ao Senado informações sobre a participação de cada uma delas no mercado nacional, tendo em vista evidências de que elas estariam abusando de sua posição dominante no mercado de produção e comercialização", declarou o senador.

"De acordo com estudos da Agroconsult, nos últimos sete anos, os fertilizantes tiveram alta acima de 380%, passando de noventa dólares a tonelada, na safra 2001/02, para quatrocentos e trinta e três dólares a tonelada, na safra 2008/09", disse o parlamentar.

O mercado de fertilizantes movimenta mais de R$ 96 bilhões anuais e os agricultores acumulam os prejuízos da dependência de uma oferta quase que exclusiva dessas empresas, segundo Renan Calheiros. O Brasil, segundo o senador, importa 70% dos fertilizantes que consome, sendo o terceiro maior importador e o quarto maior consumidor mundial, atrás da China, da Índia e dos Estados Unidos.

As informações são da Agência Senado, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.

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WILSON TARCISO GIEMBINSKY

PARACATU - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 30/12/2008

Já fui sócio de uma pequena misturadora de fertilizantes.

Quando as plantas de fósforo do Brasil (Fosfértil, Goiásfertil, Ultrafertil, etc.) foram privatizadas foi formado um grupo das sete grandes misturadoras para adquiri-las, as pequenas misturadoras entraram no rateio da oitava cota, nossa misturadora não entrou no rateio por falta de dinheiro.

Em janeiro do ano seguinte quando tentei comprar matéria prima ficaram me enrolando com desculpas; estamos em manutenção, não estamos produzindo isto no momento.

Problemas de crédito não era, pois nossa misturadora só comprava à vista, o que neste mercado significa pagar antes carregar depois.

Quando pressionei abriram o jogo dizendo que não teriamos mais matéria prima, pois não faziamos parte do grupo, sem matéria prima fechamos a empresa.

Como nós, pelos mesmos motivos, diversas pequenas misturadoras regionais que produziam a custos mais baixos fecharam as portas, foi o começo da cartelização e depois do monopólio.

Com o tempo a Bunge foi comprando as grandes misturadoras e monopolizando o setor.

A BUNGE comprou Manah, Ouro verde, Serrana, e mais outras grandes do mercado que não lembro no momento, salvo engano todas elas, embora elas mantenham as marcas originais no mercado e pareçam concorrer, são quase se não todas da Bunge, elas não concorrem elas monopolizam.

Isto ocorreu na mesma época em que se formava a AMBEV e todos, inclusive o Cade, estavam preocupados com a cerveja na fusão da Antartica com a Brahma e com o chocolade na compra da Garoto pela Nestle.

Cerveja e chocolate você compra quando quer e se puder, mas adubo é primordial na produção de alimentos você é obrigado a consumir.

Alimentos vegetais e animais dependem de adubos e sementes.

Ovos, frango, leite, carne, peixes, camarões dependem de pasto e ração que necessitam sementes e adubos para serem produzidos, sal mineral também usa a mesma matéria prima do adubo.

A mesma monopolização vem ocorrendo no setor de sementes, a Monsanto vem adquirindo várias sementeiras e mantendo os nomes originais no mercado, Cargill, Agroceres, Dekalb e outras mais não são concorrentes, só parecem ser.

A mesma concentração de empresas deste setor esta ocorrendo em vários países, quase sempre pelas mesmas empresas ou por associadas pois elas mantem co-participações acionárias entre si.

Quem controlar sementes e adubos vai controlar alimentos, vai controlar o mundo!

Os políticos que discursaram na época (inclusive o atual presidente) estavam preocupados com a cervejinha do fim da tarde e com o chocolate da páscoa, cobrando do Cade um posicionamento.

Pessoal de visão curta, estes são nossos representantes!

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