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RJ: Starbucks deve inaugurar loja em dezembro

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 06/11/2008

3 MIN DE LEITURA

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A chegada ao Rio da rede americana de cafeterias Starbucks poderia assustar comerciantes do ramo, mas empresários e especialistas apostam na segmentação (foco em consumidores qualificados, de alto poder aquisitivo) e no aumento geral do consumo. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), o Brasil é o segundo maior consumidor do grão no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

Com 13 lojas em São Paulo, onde está desde 2006, e uma em Campinas, a marca está com inauguração no Rio prevista para o próximo mês. Segundo o consultor Luiz Freitas, do Centro de Estudos do Varejo, a chegada da marca atingirá consumidores que já a conhecem de viagens ao exterior. "Evidentemente, quando entra uma marca de peso no mercado, todo mundo sente. Porém, acho que o abalo será inicial, devido à curiosidade das pessoas. Depois tudo volta ao normal", analisa Freitas.

A faixa etária que deverá ser mais atraída pela chegada da nova concorrente será a de 25 anos adiante, nicho extremamente pequeno. "A maioria das pessoas que vão ao Starbucks querem status. Buscar o status no consumo, e não na moda, é hábito mais comum a partir dessa idade", completa Freitas.

Um fator que, na opinião do consultor, poderia contar para impedir o crescimento estrondoso da marca no mercado carioca seria a educação do brasileiro em relação ao café. "O brasileiro é educado, desde cedo, a tomar café quente e com jeito próprio. Dificilmente se renderá tão fácil a outra cultura", diz.

Expansão

De acordo com o presidente da Starbucks no Brasil, Ricardo Carvalheira, o plano para o Rio será concentrar as atenções na busca de bons pontos comerciais para abrir as lojas. "A exemplo do que acontece hoje em São Paulo e Campinas, esperamos atingir um público variado, que procura por seu oásis urbano entre a casa e o trabalho, um terceiro lugar para encontrar os amigos, relaxar, tomar um café e ouvir música ambiente aconchegante", informou Carvalheira em entrevista por e-mail, resumindo sua definição do que seria a "experiência Starbucks".

Os funcionários da unidade carioca já estão em treinamento em São Paulo. Entre os requisitos obrigatórios estão ser extremamente simpáticos e comunicativos. Com isso a loja espera ter um diferencial no atendimento ao cliente e entrar no ritmo do jeito carioca. "Não acho que vamos influenciar na demanda de outras lojas. Acredito que quem sempre ganha com a chegada de uma nova operação é o cliente, que passa a poder experimentar novas experiências, variar, comparar e eleger seu local preferido para desfrutar seu café", completa Carvalheira.

O presidente da subsidiária brasileira da marca de cafeterias avalia positivamente os negócios da empresa no Brasil. "Estamos bastante satisfeitos com os resultados de nossa operação nos primeiros dois anos da empresa em São Paulo", afirma, lembrando que mais três lojas devem ser inauguradas até o final do ano, além das 14 existentes. "Temos uma operação bem conceituada pela Starbucks internacional", completa.

Embora, à primeira vista, a chegada da Starbucks pareça ameaçadora para as tradicionais cafeterias do Rio, alguns empresários apostam no crescimento do mercado, aumentando o número de consumidores. Segundo Marcos Modiano, dono da rede Armazém do Café, que tem oito unidades espalhadas pela cidade, a chegada da concorrente pode ser bom para o mercado, porque as pessoas passarão a tomar mais café.

Para o empresário, a Starbucks não será concorrente direta porque tem público diferente. "Temos um perfil diferente. Queremos que as pessoas apreciem o café", ressalta Modiano, para em seguida alfinetar a multinacional americana. "Em minha opinião, importar café no Brasil é crime".

Justamente por apostar no posicionamento personalizado, não interessa para Modiano expandir a rede Armazém do Café por meio de franquias. "As pessoas jovens vão passar a freqüentar a Starbucks, mas, quando ficarem mais velhas e refinarem o gosto, vão partir para lugares mais refinados. O café é um vinho sem álcool", define.

Opinião semelhante é compartilhada por outra cafeteria carioca, o Bistrô Cafeína, com cinco lojas na Zona Sul da cidade. Segundo a sócia da empresa, Patrícia Cardin, a presença da Starbucks será boa para os turistas que visitam a cidade. A reportagem é de Viviane Faver, do Jornal do Commercio/RJ, resumida e adaptada pela Equipe CaféPoint.

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