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Receita da indústria de café aumenta 53,6%

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 21/05/2008

3 MIN DE LEITURA

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Mesmo com a desvalorização do dólar, as indústrias estão faturando com as exportações de café. Em 2008 elas já garantiram faturamento da ordem de US$ 187,7 milhões, até abril. A receita cambial desse segmento teve uma valorização de 53,6% ante o primeiro quadrimestre do ano passado, período no qual as vendas externas registraram faturamento de US$ 122,2 milhões, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Grandes importadores, como o Reino Unido e a Ucrânia, elevaram a receita em 64,9% e 42,5%, respectivamente, e com a melhoria de renda da população de países em desenvolvimento, o consumo tem avançado rapidamente. Em algumas regiões da América Latina, como no Chile e na Argentina, foi verificado um aumento de 886,6% e 127,2% na receita.

O setor produtivo do conillon também está em expansão e pode ultrapassar a marca de 1,2 milhão de sacas exportadas neste ano. Além da alta demanda interna, a quebra de safra no Vietnã garantiu a aceleração dos preços, tornando vantajosas as vendas ao mercado internacional. Só em abril os embarques dessa variedade cresceram 355,5% em relação às de abril de 2007, para 368,4 mil sacas. "Este ano teremos um quadro atípico e a indústria não pode importar café, o que pode resultar em um problema de abastecimento interno no final da safra", considerou o analista da Safras & Mercado, Gil Barabach.

As informações de Barabach vão ao encontro das conclusões de Nathan Herszkowicz, diretor executivo da Abic, que recentemente afirmou que "o cenário futuro para 2008 ainda é o de um mercado justo para a matéria-prima, podendo haver maior dificuldade no suprimento da indústria especialmente no primeiro trimestre de 2009".

Para aproveitar o bom momento com exportações, por outro lado, alguns produtores estão antecipando a colheita no Espírito Santo, mas o grão colhido precocemente fica com uma qualidade inferior. O resultado é que em abril, a Real Café devolveu aos produtores mais de 20 mil sacas de conillon de baixa qualidade.

"Esse fato já está criando uma certa divergência entre os produtores da região. Semana passada houve uma reunião com representantes de toda a cadeia produtiva do Espírito Santo para discutir como a gente pode melhorar a qualidade do nosso café e orientar o produtor para só começar a colheita quando 80% do café estiver maduro", disse o presidente da Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel da Palha (Coabriel), Antonio Joaquim de Souza Neto.

Neto também afirmou que discorda do levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que apontou uma safra de conillon acima de 7,8 mil de sacas. "Infelizmente a colheita no Espírito Santo será menor do que a Conab anunciou porque não choveu no ano passado. O secador que na safra passada deu 47 sacas, hoje, dá 35", ressaltou o presidente da Coabriel, que aposta em uma quebra de safra de 30%, o que irá reduzir o recebimento da cooperativa de 390 mil para 300 mil sacas esse ano.

Segundo Argélia Andrade, gerente de conta da Cia Cacique, mesmo com os preços em elevação o mercado continuou comprando. "Com a alta da matéria-prima e a desvalorização do dólar criou-se um problema de competitividade no preço, mas os clientes acabaram se ajustando aos novos patamares de preço", avaliou.

Para ele, o café brasileiro tem lugar assegurado em algumas regiões, especialmente no Oriente Médio, onde a empresa deve fechar dois contratos nos próximos dias, um no Egito, outro na Arábia Saudita. "Eles estão dispostos a pagar mais por um produto diferenciado e a marca própria de origem brasileira tem muito apelo nesse cenário", disse.

De acordo com reportagem de Priscila Machado, do Diário do Comércio e Indústria/SP, de janeiro a abril, o preço médio do solúvel nacional ficou em cerca de US$ 7000/ t, uma alta de quase 20% em relação ao primeiro quadrimestre de 2007 quando custava, em média, US$ 6000 por tonelada.

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