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Os desafios da cafeicultura na Alta Mogiana para produção e exportação do grão

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 05/10/2021

2 MIN DE LEITURA

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De acordo com dados divulgados em 2020 pela Review Café, o café é a segunda bebida mais consumida no mundo, ficando atrás apenas da água. Diariamente, mais de 400 bilhões de xícaras de café são servidas pelo globo. O Brasil, além de ser o segundo maior consumidor de café, com 5,5 kg/per/ano, é o primeiro da lista quando o assunto é produção e exportação.

A procura pelo grão brasileiro tem aumentado a cada ano, mas os produtores estão enfrentando grandes desafios para atender tanto o mercado nacional como o internacional. “Aqui na região da Alta Mogiana sofremos com a seca que vem se alastrando pelo segundo ano, além da geada rigorosa que sofremos em 2021. Os produtores disponibilizam ao mercado cerca de 2 milhões de sacas por ano e a expectativa é faturar R$ 1 bilhão no final de 2021”, comenta o diretor Comercial do Café Labareda, Gabriel Lancha Alves Oliveira.


Fazenda Bom Jesus, do Café Labareda, em Franca (SP)

Além da seca e da geada, os produtores da região têm tido diversos problemas logísticos para escoar este café para outros países. “Temos clientes que estão aguardando há mais de cinco meses para receber o produto e não temos como despachar por falta de container. Isto é um absurdo! Recentemente, enviamos 300 sacas de 30 kg para um cliente no Reino Unido. Ele está pagando oito vezes a mais para receber a mercadoria, porque seu estoque acabou. Mas nem todo cliente tem disponibilidade para ‘bancar’ estes custos altíssimos”, ressalta Gabriel.

Atualmente, a Alta Mogiana cultiva 100 mil hectares de café, ou seja, 2 milhões de pés, e conta com mais de 5 mil produtores. “Nos últimos anos, aumentamos muito a nossa produtividade e qualidade, porém, precisamos de melhorias nos transportes destes cafés. A logística é muito mal distribuída, não há um escoamento eficaz, temos apenas o transporte rodoviário para realizar estes fretes no Brasil. O custo do produto final está muito mais caro. Tudo isto trava nosso negócio, além da falta de tecnologia específica para o café”, explica o diretor.

Para Gabriel, os processos de plantio e colheita são realizados de forma muito manual. “Outras culturas têm acesso a soluções de diferentes formas e níveis tecnológicos avançados. Estas tecnologias de precisão melhoram a rentabilidade da operação, reduzem custos operacionais, proporcionam maior viabilidade ao negócio, tornando o processo mais eficiente e com melhores resultados financeiros. Já no café estamos muito atrasados. Precisamos de mais tecnologia para agilizar todo o processo para que possamos produzir com mais eficiência, qualidade e ter melhor valor agregado”, comenta.

Atualmente, o Café Labareda exporta para diversos países como Estados Unidos, Europa, Japão, Austrália, África do Sul e Dubai. “Queremos expandir nossos negócios, mas precisamos de estrutura que suporte toda esta produção para não perdermos tempo e dinheiro”, finaliza o diretor.

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