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ONU culpa mercado financeiro por alta no preço de commodities

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 19/09/2012

1 MIN DE LEITURA

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Nem safra recorde, seca ou um maior número de chineses consumindo. Os preços de matérias-primas não estão mais sendo definidos nem pela produção nem pela demanda, mas sim pelo mercado financeiro.

O alerta foi feito ontem pela ONU, que culpa especuladores pela volatilidade e pediu que Estados avaliem a possibilidade de intervir, criando taxas e atuando no mercado, da mesma forma que bancos centrais agem para conter a volatilidade de moedas.

Nos últimos dez anos, o volume de dinheiro usado em fundos de commodities no mercado financeiro passou de US$ 10 bilhões para mais de US$ 450 bilhões. Se não bastasse, parte do dinheiro injetado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e pelo Banco Central Europeu (BCE) para recuperar economias está indo para apostas em matérias-primas.

Para o economista-chefe da Conferência da ONU para Comércio e Desenvolvimento, (Unctad), Heiner Flassbeck, a entrada de hedge funds, investidores e outros atores no mercado de commodities impede hoje até mesmo que países como a Arábia Saudita possam ter qualquer tipo de controle sobre o mercado do petróleo.

Governos estão pressionados a agir, diante da alta nos preços de energia e alimentos. Nesta semana, o governo francês acertou a convocação de uma reunião de emergência do G-20 em outubro para lidar com a nova alta nos alimentos. José Graziano, diretor da FAO, se reuniu com o presidente da França, François Hollande, em Paris, na segunda-feira, para acertar os detalhes.

Por outro lado, Flassbeck acusa governos como o dos Estados Unidos e o da França de terem apenas feito ´festa´ ao anunciar que poderiam usar suas reservas estratégicas de grãos. "Isso é só para dizer que estão fazendo algo. Não é política de verdade." Ele também acusa o G-20 de ter feito pouco para lidar com esse problema. "Eles apenas adicionaram medidas de transparência no mercado. Isso não é nada."

Para Flassbeck, a única forma de solucionar essa realidade é criar regras para a atuação do mercado, evitando bolhas e seus estouros.

As informações são de Jamil Chade, correspondente de Genebra para O Estado de São Paulo, adaptadas pela Equipe AgriPoint.

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