Nesta quarta-feira, 24/01, os delegados da Organização Internacional do Café (OIC) deram seqüência à reunião do grupo de trabalho responsável pela formulação do novo Acordo Internacional do Café. O encontro foi iniciado na última segunda-feira, dia 22/01

Novo Acordo Internacional do Café

O novo texto proposto pelo grupo de trabalho trazia algumas considerações em relação aos objetivos que já estavam contempladas nos artigos subseqüentes. Por esta razão, não é necessário, na avaliação dos produtores, realçá-las dentro do preâmbulo do Acordo que está em discussão. Após reunião do Conselho e de reunião dos países produtores, que têm como porta-voz a ministra Ana Maria Sampaio, o texto foi submetido ao Conselho e teve a seguinte redação:

"O objetivo deste Acordo é fortalecer os setores da cadeia de Café Mundial em um ambiente de livre mercado, promovendo a expansão sustentável, estimulando a coordenação e cooperação entre seus Membros e o setor privado em benefício de todos os participantes da Cadeia:

1) Promovendo a cooperação internacional nos assuntos de café;

2) Promovendo um Fórum intergovernamental para consultas nos assuntos de café com o objetivo de desenvolver a sustentabilidade no setor cafeeiro buscando o equilíbrio entre oferta e demanda e preços justos para produtores e consumidores."

Mercado Livre:

A porta voz dos países produtores, ministra Ana Maria Sampaio, observou que dentro da OIC não existe mais ambiente para intervenções no mercado e que os países produtores devem reivindicar a partir do novo Acordo, a liberação do mercado, com eliminação de protecionismos, como barreiras tarifárias, não-tarifárias e subsídios.

Junta Executiva:

A Junta Executiva iniciou seus trabalhos com a adoção da ordem do dia, aprovação dos votos no Conselho e na Junta. O diretor executivo da OIC, embaixador Nestor Osório, apresentou oralmente relatório sobre a participação do Convênio Internacional do Café de 2001, a retrospectiva anual de 2005/06, e a situação do Mercado Cafeeiro, dando ênfase à primeira estimativa oficial da safra brasileira 2007/08.

Segundo o executivo, os preços continuaram em processo de recuperação, apesar da valorização ocorrida, no período, pelo petróleo e outras commodities que interferiram negativamente no desempenho do café. A principal razão atribuída para esta recuperação é a queda substancial nos estoques internacionais ocorrida nos últimos dois anos, bem como o aumento que vem sendo verificado no consumo, estimados entre 118 a 120 milhões de sacas para este ano.

As reuniões prosseguem hoje, 25/1, quando haverá, além da reunião da Junta Executiva, reunião da Junta do Setor Privado e do Comitê de Promoção.

AS informações são da Assessoria de Imprensa do CNC.