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Mudança climática é mais rápida que resposta de produtores, dizem pesquisadores

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 11/09/2014

2 MIN DE LEITURA

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Os efeitos da mudança climática na produção de café são mais rápidos que as respostas dos produtores, da ciência e da tecnologia para reagir contra eles, disseram especialistas que participam na Colômbia de um fórum internacional sobre café.

O impacto da mudança climática no café foi analisado na abertura da XXV Conferência Internacional sobre Ciência do Café, realizado até sexta-feira na cidade de Armenia, centro da Colômbia, organizada pela Associação para Ciência e Informação sobre o Café (ASIC).

“São necessárias ferramentas mais rápidas e eficazes. O desafio é imenso e primeiro é necessário entender o clima. Não temos as soluções ainda”, disse o diretor do Centro Nacional de Pesquisas de Café (Cenicafé), Fernando Gast.

Segundo o pesquisador do Centro Internacional para a Cooperação em Agricultura (Cirad), da França, Bertrand Benoir, não há uma resposta universal para os efeitos da mudança climática nos cultivos e produção de café. “Os países não têm o mesmo problema. A mudança climática varia em cada país. Em algumas nações, há secas e, em outras, chuvas fortes”, disse ele. Além disso, Benoir disse que os programas de pesquisa colombianos permitem que o país esteja “em boa posição para combater a mudança climática”, ainda que tenha advertido que o “impacto será muito grande” pelo excesso de chuvas e doenças, como fungo da ferrugem, que tem devastado os cafezais na América Central.

Entretanto, Gast disse que há três anos a Colômbia iniciou um processo de consolidação de projetos de pesquisa estratégicos focados na produção e na produtividade do grão, e nos efeitos da mudança climática do café. Dentro das medidas para enfrentar esses problemas, destacam-se a atualização da plataforma “Agroclimática”, criada em 1949 para monitorar o clima da zona cafeeira colombiana. Além disso, a Federação Nacional de Cafeicultores (FNC) trabalha em um plano de “cultivar água” para mitigar os efeitos da mudança climática, impulsionando iniciativas como “voltar a conectar os bosques” e fomentando a economia de líquido a nível de produção industrial, disse o presidente da FNC, Luis Genaro Muñoz.

Segundo ele, os mais de US$ 11 milhões que a Federação recebe provenientes principalmente de recursos governamentais e de alianças com o setor privado para desenvolver pesquisas científicas não são suficientes para enfrentar os desafios do setor. Muñoz disse que um dos maiores problemas dos cafeicultores do mundo, que fornecem anualmente cerca de US$ 100 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) do planeta, é a dificuldade de “transmitir” as soluções e o conhecimento aos produtores “na velocidade necessária”.

Na Colômbia, segundo dados da FNC, entre dois e três milhões de pessoas de uma população total de mais de 47 milhões são produtores de café e cerca de 90% são pequenos produtores, entendidos como proprietários de terras com uma extensão menor de 1,5 hectares. Segundo a Federação, o café é o segundo produto da economia colombiana atrás do complexo de petróleo e mineração.

A XXV Conferência Internacional sobre Ciência do Café reúne 400 pesquisadores, membros da indústria e estudantes de 34 países com o propósito de trocar conhecimento sobre a produção do grão.

A reportagem é da agência EFE/ Tradução por Juliana Santin 

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