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Jovens americanos estão trocando refrigerante por café, segundo estudo

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 16/01/2013

1 MIN DE LEITURA

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Em 2002, cerca de 15% dos jovens de 18 a 24 anos disseram que bebiam café em um período de duas semanas. Porém, em 2012, a porcentagem de 'adultos jovens' que bebiam café nesse intervalo de tempo aumentou para 39%.

“É um crescimento explosivo no consumo de café”, disse o porta-voz do NPD Group. Harry Balzer. “Em busca de evidências dessa tendência, fui em uma cafeteria próxima ao campus da Universidade George Washington. No meio da tarde, encontrei o estabelecimento cheio”.

“Isso não é nada para duas horas da tarde”, disse-me o senhor Arturo Lichucho, frequentador do local. "É comum que a fila esteja saindo da porta e virando o quarteirão", explicou ele. Muitos estudantes desta faixa etária consomem café antes de enfrentar os livros no final da tarde.

Os estudantes consultados deram muitas razões para esse hábito de consumir café, destacando-se o aumento da demanda de seu tempo, que leva a menos horas de sono, condizente com a 'cultura de super estimulação frequente'. Por que não beber café?

Além do caráter estimulante percebido, estudos recentes relacionam o consumo de café com uma série de benefícios para a saúde, incluindo o menor risco de demência e um menor risco de depressão entre as mulheres. Vale lembrar, no entanto, que especialistas dizem que o consumo de café pode atrapalhar uma boa noite de sono.

“Nossos dados mostraram que uma xícara de café contém mais cafeína do que um refrigerante de cola”, disse o toxicologista da Universidade da Flórida, Bruce Goldberger.

O Centro para Ciência de Interesse Público avaliou vários itens populares e analisaram seu teor de cafeína. Descobriu-se que uma xícara de café de 12 onças (340 gramas) da Starbucks contém cerca de 260 miligramas de cafeína, que é cerca de cinco vezes mais do que o mesmo volume de Diet Coke.

O teor de cafeína dos cafés varia amplamente. O café do McDonald’s, por exemplo, tem cerca de 100 mg de cafeína em uma porção de tamanho similar, que é significantemente menor do que o da Starbucks.

A reportagem é de Npr.org, traduzida e adaptada pelo CaféPoint.

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