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IN16: Governo elimina avaliação sensorial do café |
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JOSÉ ALTINO MACHADO FILHOLINHARES - ESPÍRITO SANTO - PESQUISA/ENSINO EM 04/03/2013
Acredito que vale os discursos para muitas situações, mas neste caso há que se observar mais profundamente. Deixando de lado os prejuízos ou benefícios para quem quer que fosse a revogação desta lei, achei complicado legislar com base em avaliação sensorial. Existem dias, aquela cintífica feita por grande número de provadores, dentro de cabines escuras, com testes estatísticos, etc. Daí verifica-se a percepção do consumidor sob os aspectos avaliados. Outra, realizada por um único profissional dentro da famosa sala de prova. E são poucos profissionais hábeis a este fim, geralmente senhores sem formação técnica na área, um grupo fechado que não se cabe dentro de seu ego, onde um renomado diz que tal café é bom e ninguém ousa contestar. Quem já não ouviu dizer que o que bebe "mole" no ES em SP ou MG bebe "duro"? Nem cabe aqui explicar tal fato. Acho que lei deveria de fixar a ciência exata onde não se aplica o "penso quê" ou "acho quê". Essa lei já nasceu morta. Acabou jogando por terra uma oportunidade única restando agora, começar do zero um trabalho que vise a regulamentar de verdade este setor.
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JOSÉ JAIRO BORGESNOVA RESENDE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 04/03/2013
Muito se tem publicado sobre os benefícios nutricionais do café. Aqui no CAFEPOINT mesmo já li muito desse conteúdo. Quando se falam em benefícios nutricionais do café creio que está se falando do café, cuja qualidade está prevista na Instrução Normativa nº 16, de 2010. CAfé com ponto de torra certo e com impurezas mínimas que não seja do próprio café.
Ofereci um pacote de café (preparado e torrado com todas as recomendações técnicas prevista pelos profissionais da bromatologia) a uma consumidora de café de supermermado. Após provar o meu café ela concluíui: "Prefiro o do supermercado. Ele é mais forte". Aí fiquei pensando que o café que o Dr. Darcy Ribeiro de Lima propaga está longe da mesa de nossos consumidores e, portanto, longe das benesses que o café pode trazer a nossa saúde, contribuindo, por exemplo, para a menor incidência da A doença de Parkinson (DP). Antes que qualqer lei é necessário muito trabalho educativo. Enquanto isto os compradores de escolha continuam comprando carros do ano e construído mansões. |
JOÃO BATISTA JASSOSERRANIA - MINAS GERAIS EM 01/03/2013
https://www.cafepoint.com.br/cadeia-produtiva/espaco-aberto/uma-riqueza-renegada-os-consumidores-brasileiros-79076n.aspx Por Marco Antonio Jacob
O nosso governo bate cabeça para controlar a inflação , hora benefia importação , ora exportação . Terrível convivencia . Dá com uma mão e tira com outra . Já internamente tenta desonerar certos setores, porém são medidas casuais . Se o Brasil quiser tratar do mundo terá que "" subsidiar "" muito além os pequenos produtores . 1º POLITICA INTERNA , DEPOIS EXPORTAÇÃO Em relação à qualidade dos cafés que bebemos aqui é ironia . Se fosse uma bebida de qualidade todos levariam vantagem ( produtores e consumidor ) . Pois somente o mercado interno faria os preços se elevarem . Que fechem as torrefadoras trambiqueiras. A melhor sugestão foi dita em outro postado. Fazer - LEI - a CONAB - Governo : Comprar os cafés podres que a população bebe e juntamente cobrar uma taxa dos exportadores que seja mais um imposto para esses exportadores que nos exploram. Bebemos anualmente. Consumo Interno- 10 milhões de sacas de café podre e 10 de Conilon . Vergonha. Deputado Carlos Melles, comece um abaixo assinado e faremos lei neste País / 1.3 milhões de assinaturas damos entrada num projeto de lei . O dia que acordarmos. Seremos nós, a população a traçar nossas prioridades. Ate lá seremos eternos produtores de materia prima - Séculos 15,16,17,18,19,20,21. |
FELIPE DE MEDEIROS RIMKUSGARÇA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 28/02/2013
Gostaria de destacar a opinião do Sr. Marco Antonio, para expurgarmos as impurezas, basta que todos se posicionem com uma limpeza no produto entregue a comercialização, há muito já faço e não me arrependo. Seria muito mais lucrativo e estratégico que fizessemos o mesmo em toda a cadeia. Leiam o texto postado pelo mesmo sobre a valorização do consumidor (https://www.cafepoint.com.br/cadeia-produtiva/espaco-aberto/uma-riqueza-renegada-os-consumidores-brasileiros-79076n.aspx*), leitura estratégica e clareza de pensamento em momentos obscuros.
Abraços. <em>* Inserido pela edição do CaféPoint</em><br type="_moz" /> |
ERNESTO NEVES MENDONÇACAMPO BELO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 28/02/2013
Infelizmente, estamos atrelados a e encaixotados, nesta nefasta politica brasileira. Aonde o correto não anda para frente, a quaisquer abalo ou dificuldades inerentes ao processo de qualificação, o governo é o primeiro a correr da raia. Estamos nas mãos deles e eles sabem. É mais interresante para os politicos (paternalista até hoje), buscarem votos dos cafeicultores, através das dilfilculdades que se apresentam, do que darem asas, para podermos voar, porque voando para outros mares, eles sabem que a atual politica tambem vai mudar , e muito!!!
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ALBERTO NAOYOSHI OHNUKICACONDE - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 27/02/2013
Algumas torrefadoras de café adquirem café escolha, quer dizer porcaria para incluir no café moido com sêlo da ABIC , e estão sendo comercializado no mercado interno ou em cesta basica, experimentei realmente é um veneno.
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ROBSON FRANÇA RODRIGUESMUQUI - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 27/02/2013
Eu já vendi,o que na minha região se chamam de escolha do café para uma torrefadora aqui da minha região, e que têm o selo da Abic.
. Sem a norma em vigor ficará ainda mais facil para os torrefadores adulterar o cafe. Mesmo com o selo da Abic. |
EDUARDO BASÍLIOUBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO EM 27/02/2013
Eu, como consumidor inveterado de café, grande apreciador da bebida, fico triste e indignado com esta notícia e informações. No país que é o maior produtor do mundo de cafe , isso me soa como seria se adulterassem leite na Suíça ou na Nova Zelândia. Precisamos, urgentemente, de mais seriedade nesse pais, em todos os níveis da sociedade.
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NELSON BARRIZZELLIANDRADAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 27/02/2013
O ideal mesmo é que uma sociedade organizada e consciente tivesse a menor intervenção possível de qualquer governo. Mas no caso do Brasil isso é uma utopia, tendo em vista o baixo nível educacional de nossa população e existência de empresários que aplicam às últimas consequências, a regra "vale tudo por dinheiro".
Por essa razão é profundamente lamentável a decisão do MAPA. Essa decisão somente interessa a quem lucra com café de baixa qualidade que em situações normais teria que ser destruído e não entregue à população. As indústrias sérias e os produtores que lutam para melhorar a qualidade do café ofertado é que saem perdendo. O resultado é a invasão de café, com valor agregado no exterior, vendido aos brasileiros a preços absolutamente abusivos. O café brasileiro, se não misturado com porcarias, é tão bom quanto qualquer café produzido fora, senão melhor. Na verdade, os processadores europeus enriquecem seus blends com café do Brasil, que aqui chegam em cápsulas de 7 gramas, a 3.580% mais caro do que quando saíram em forma de grãos verdes. É dessa forma que estamos "incentivando" o agronegócio do café em nosso país. |
MARCO ANTONIO JACOBESPÍRITO SANTO DO PINHAL - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 27/02/2013
A ABIC se pautando em selo de pureza é demagogia , café impuros com mais de 1% de impurezas , deveria ser caso de policia , assim como gasolina adulterada.
No caso do café , constatado a adulteração , deveria ser indiciado o industrial e o comerciante , assim o comércio exigiria qualidades minimas dos produtos vendidos no seu estabelecimento , pois muitas vezes as grandes redes de supermercados querem sugar a industria e forçam eles industrializarem qualquer coisa , então se um produto é vendido nas suas gondolas e é adulterado , o supermercado também é responsável. Agora falando de café , para melhorar a qualidade e para aumentar o consumo , devemos expurgar o café preto e ardido , e não precisa de legislação para fazer isto. |
JOÃO BATISTA JASSOSERRANIA - MINAS GERAIS EM 27/02/2013
O nosso governo bate cabeça para controlar a inflação , hora benefia importação , ora exportação . Terrível convivencia . Dá com uma mão e tira com outra . Já internamente tenta desonerar certos setores, porém são medidas casuais . Se o Brasil quiser tratar do mundo terá que subsidiar muito além os pequenos produtores . Em relação à qualidade dos cafés que bebemos aqui é ironia . Se fosse uma bebida de qualidade todos levariam vantagem ( produtores e consumidor ) . Pois somente o mercado interno faria os preços se elevarem . Que fechem as torrefadoras trambiqueiras .
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FELIPE DE MEDEIROS RIMKUSGARÇA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 27/02/2013
Perfeita Mara Luiza, infelizmente qualquer ação que resulte em marcos regulatórios ou agências reguladoras estão sendo postas de lado, assim como as cadeias envoltas que infelizmente estão envoltas nesses "descaminhos". Atualmente percebe-se que é mais fácil o nivelamento por baixo do que por cima. Então para que trabalhar com qualidade ou certificações se os elos finais não precisam ater-se à qualidade ou à regras?
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MARA FREITASLAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 26/02/2013
A leitura dessa notícia traz profundo pesar. Existem certas conquistas legais das quais o país não deveria abrir mão. O fim da IN 16/2010 foi decorrência da falta da consolidação de planejamentos consistentes, responsáveis e tecnicamente seguros. Tratava-se de uma conquista ímpar que poderia corroborar e muito para o êxito da qualidade do café comercializado no mercado nacional, assim como, subsidiar o processo de internacionalização dos produtos industrializados e fundamentalmente, proteger a indústria nacional em relação ao crescimento exponencial da importação de cafés industrializados. Tratava-se da barreira técnica brasileira, que protegeria, desde que executada, um segmento relevante do agronegócio café nacional. Como analista de mercado, somente tenho a externar que o MAPA, aproveitando o afã, deveria revogar também o CDPC. A transferência da responsabilidade do Estado para a iniciativa privada apenas demonstra o nível de qualidade e a seriedade que se pode aguardar da política cafeeira no Brasil.
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