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Gilson Ximenes: clima prejudicou qualidade da safra

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 18/12/2009

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O representante dos cafeicultores, Gilson Ximenes, presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), órgão que reúne as principais cooperativas do setor, avalia o ano de 2009 como turbulento para os produtores. A safra deste ano, de ciclo baixo, por causa da bienalidade da cultura (uma grande safra é alternada com outra menor no ano seguinte) teve problemas de qualidade, em virtude das chuvas na época de colheita. "A qualidade foi péssima, em um ano de clima atípico", relata Ximenes.

Estimativa oficial da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta a safra em 39,47 milhões de sacas em 2009. "O volume deve ser até menor porque as chuvas impediram que muitos cafezais fossem colhidos", argumenta. Apesar da menor oferta, os preços não foram remuneradores para o produtor. "O importador comprou café a qualquer preço porque o cafeicultor estava desesperado. O estoque que deveria ser formado em países produtores está nas mãos dos consumidores", afirma.

A cotação da saca de 60 kg de café, tipo exportação, girou em cerca de R$ 250/R$ 270 ao longo do ano. No entanto, produtores estimam custo de produção acima de R$ 300 a saca, dependendo da tecnologia adotada. "Fizemos um esforço e conseguimos algumas conquistas", diz ele, referindo-se ao movimento SOS Varginha, que em março passado reuniu produtores e lideranças naquela cidade do sul de Minas, para protestar contra a crise no setor. Ximenes informa que o governo tem assimilado os problemas da cafeicultura, "que não são apenas econômicos". "O café é uma das atividades agrícolas que mais empregam mão de obra, daí seu caráter social", observa.

Ele ressalta que políticas de renda foram adotadas, como leilões de opções de venda ao governo. No entanto, Ximenes considera que a situação ainda é difícil para os produtores. Segundo ele, apesar do reajuste de 24% no preço mínimo de referência aplicado nas políticas oficiais, para R$ 261,69, o valor ainda é baixo. "Queremos entre R$ 320/R$ 350 a saca, no mínimo", reivindica.

Ximenes também sugere alongamento da dívida do setor, "que não é localizada e tomada por apenas 30% dos produtores", para um prazo de 20 anos, com possibilidade de pagamento em produto. "Ninguém quer perdão da dívida, mas é preciso prazo para diluir o débito", defende.

A reportagem é da Agência Estado, adaptada pela Equipe CaféPoint.

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