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ES: campanha busca melhoria da secagem do conilon

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 12/03/2008

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A presença de odores estranhos em lotes de conilon colocados no mercado, em 2007, comprometeu a venda do produto capixaba para alguns centros consumidores. Laudos de empresas compradoras apontam que o café não apresentava padrão mínimo para produção de bebida, principalmente pela presença de um cheiro forte de café "queimado" e de fumaça.

Técnicos que acompanham a atividade, afirmam que essa interferência nos aspectos sensoriais da bebida tem relação direta com o processo de pós-colheita do café, principalmente durante a secagem dos grãos. Muitos produtores utilizam métodos inadequados para ganhar tempo e economizar recursos financeiros.

Pensando nisso, as instituições que compõem o setor produtivo da cafeicultura de conilon no Espírito Santo vão intensificar o trabalho de assistência técnica aos produtores capixabas, para garantir a eficiência e a qualidade do processo de secagem aplicado à produção do café conilon.

O acordo foi ajustado nesta semana, durante a reunião promovida na sede do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) com todas as instituições com atuação na atividade.

Participaram da reunião o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aqüicultura e Pesca (Seag), César Colnago; o presidente do Incaper, Enio Bergoli; o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Café Solúvel (Abics), Mauro Moitinho Malta; representantes da Nestlé; o presidente do Sindicato da Indústria de Café do Espírito Santo (Sindicafé), Egídio Malanquine; o presidente do Centro do Comércio de Café de Vitória (CCCV), Marcelo Netto; o presidente da Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel (Cooabriel), Antônio Joaquim de Souza Neto; o superintendente do Centro de Desenvolvimento Tecnológico do Café (Cetcaf), Frederico Daher; o diretor da Associação dos Produtores de Café da Região Serrana do Espírito Santo (Pronova), Evair Vieira, e os dirigentes da Federação da Agricultura do Espírito Santo (FAES); da Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Espírito Santo (Fetaes); da Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de Aracruz (Cafeicruz) e da Cooperativa dos Cafeicultores do Sul do Estado do Espírito Santo (Cafesul).

Ficou acertado que as instituições darão início, imediato, a ações que apresentem aos produtores alternativas viáveis e práticas para proceder de modo correto a secagem dos grãos.

"Os produtores tem que saber que o maior prejudicado com a ineficiência da secagem são eles mesmos. O café de má qualidade não tem espaço no mercado, que atualmente é muito competitivo. Vamos realizar um esforço conjunto, governo, prefeituras, empresas, instituições e produtores para estabelecer um padrão uniforme e eficaz para secar o café, e isso tem que ser imediato, pois a colheita do café já começa em abril", destacou o secretário de Estado da Agricultura, César Colnago.

Os técnicos do Incaper, em conjunto com outros profissionais de instituições parceiras, já estão editando um material informativo com as recomendações adequadas para repassar aos produtores. Outra ação que já está em curso é a produção de uma campanha generalizada no estado para aumentar as fontes de informação capazes de facilitar o acesso do cafeicultor às técnicas eficientes.

Basicamente, os cuidados que o produtor deve ter para garantir a qualidade do café, após a fase de produção, é colher os frutos apenas quando mais de 80% estiverem maduros, transportar a colheita no mesmo dia para os espaços de secagem, utilizar terreiros (de cimento, de tijolos ou suspensos) e estufas para secar o café, e no caso de secadores mecanizados, dar preferência ao secador que utiliza fornalha de fogo indireto, observando que o prazo de secagem deve ser de 18 a 24 horas, nunca menor, a temperatura média na massa do café não pode ultrapassar 60º e o material utilizado para abastecer a fornalha deve estar completamente seco.

As informações são do Incaper.

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