A produção de café de El Salvador, neste ano, cairá 3% com relação à colheita passada o que, segundo representantes do setor, prejudicará a geração de empregos.

No entanto, esta redução não afetará as exportações, que deverão crescer em US$ 50 milhões devido aos melhores preços internacionais.

A expectativa para esta colheita é de uma produção de 1,45 milhão de sacas de 60 quilos neste ano e que esta possa se duplicar no próximo ano.

De acordo com o presidente da Fundação Salvadorenha para Pesquisas do Café (Procafé), Mario Acosta, para a nova safra, a previsão é que a produção aumente 20% devido à reativação do setor com uma grande aliança estratégica. "Teremos melhores preços em comparação com o ano passado, mas esperamos que a produção possa melhorar com a reativação dos cafeicultores, já que estamos em um bom momento".

O país celebrou no último domingo o Dia Nacional da Cafeicultura, com a reunião da maioria dos produtores do país. Durante este encontro, foram informados os avanços obtidos nas negociações com o Governo mediante a aliança pela cafeicultura e a sustentabilidade ambiental no país, com o que se espera pagar a dívida do setor e conseguir compensação ambiental com países europeus.

O Encarregado Presidencial para o Café, José Antonio Salvaderría, disse que, em um período de dois anos, El Salvador conseguiu aumentar as exportações de café especial e que estas alcançam atualmente 299 mil sacas. Ele disse que aumentou a lista de compradores internacionais de 53 para 161.

A reportagem é de Roxana Córdova para o Diário El Mundo.