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Denúncia de fraude em cooperativa de Minas Gerais (Copacafé)

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 22/01/2013

3 MIN DE LEITURA

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Um suposto esquema de fraudes, desvio de dinheiro e roubo de sacas de café, tornou-se motivo de preocupação para cafeicultores associados à Cooperativa dos Pecuaristas, Agricultores e Cafeicultores de Minas Gerais (Copacafé), com sede em Perdões e filiais em Oliveira, Santo Antônio do Amparo, Campo Belo, Bambuí, Piumhi e Capelinha. O golpe milionário teria sido executado em etapas pelo vice-presidente da empresa de estocagem, Flávio Castello Branco, que em 2005 assumiu a administração da cooperativa com a concordância do presidente Rubens Pinto Rosa. A informação é do presidente do Sindicato Rural de Oliveira, João Augusto Junqueira Reis, que participou de reuniões com os cooperados, para determinar estratégias no sentido dos produtores recuperarem as sacas de café confiadas à entidade para armazenagem e comercialização.

João Augusto explicou que a Copacafé enfrenta uma crise financeira há muitos anos, acumulando dívidas superiores ao seu patrimônio e que no final de 2012 a situação se agravou, despertando a suspeita de supostas ações ilícitas praticadas pelo vice-presidente. Detentor de amplos poderes para gerir financeiramente a cooperativa, Flávio Castello Branco era o responsável pelas vendas de café, financiamentos em bancos, assinatura de cheques, transferência de contas bancárias e outras operações financeiras. Ele é suspeito de irregularidades como desvio de dinheiro, roubo de sacas de café, falsificação de assinaturas para alteração do estatuto da entidade e enriquecimento ilícito. Flávio chegou a ser detido pela polícia no município de Lavras, quando acompanhava duas carretas de sacas de café sem nota fiscal, supostamente roubadas de algum armazém da Copacafé.

O presidente do Sindicato Rural apresentou à Gazeta de Minas* uma carta redigida por Flávio Castello Branco e enviada a todos os cooperados, alegando uma série de razões para deixar o cargo. Ele diz que por oito anos tentou reverter a situação financeira negativa da entidade e que, lamentavelmente, não tinha mais forças nem saúde para continuar sua administração. Flávio argumentou que em 2005 a Copacafé possuía um patrimônio de cerca de 7 milhões de reais, que não saldavam os compromissos com bancos e cooperados e que agora deixava um patrimônio de aproximadamente 60 milhões de reais.

Depois de enviar a correspondência Flávio desapareceu e, de acordo com João Augusto, seu paradeiro é desconhecido. O presidente do Sindicato Rural disse que ainda não se sabe o valor do rombo nem o montante de dívidas com bancos, fornecedores e cooperados, mas que avaliações prévias estimam entre 20 a 50 milhões de reais. Ele acredita que o patrimônio da entidade não será suficiente para dar fim à crise financeira, o que poderá resultar no fechamento definitivo da cooperativa. Há o temor de que o encerramento das atividades possa acarretar prejuízos financeiros aos cooperados. Ainda segundo João Augusto, a situação é tão grave que atingiu grandes e pequenos agricultores, como o caso de um cafeicultor de Bambuí, que teve 6 mil sacas de café desaparecidas e pequenos produtores da agricultura familiar, cuja produção não passa de 70 sacas. Sem revelar nomes, afirmou que pelo menos 3 cafeicultores de Oliveira ainda procuram por suas sacas de café, que não foram encontradas no armazém.

Temendo prejuízos, diante da possibilidade de seu produto ter sido hipotecado em garantia de operações bancárias, cafeicultores de Oliveira conseguiram na Justiça autorização para a retirada do produto estocado no armazém. Cerca de 4.500 sacas de café foram retiradas da unidade de Oliveira nos dias 14 e 16 de janeiro pelos produtores e pelo Banco Daycoval, onde a Copacafé mantém financiamentos.

Como Rubens Pinto Rosa se afastou do cargo de presidente, alegando problemas de saúde, a Copacafé passou a ser dirigida por representantes de cada uma das unidades. Na filial de Oliveira ninguém foi encontrado para comentar o assunto.

As informações são de Gazeta de Minas adaptadas pelo CaféPoint.

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