A Costa Rica intensificará os contatos no mercado asiático para aumentar a venda de café fino nessa região. Os países na mira dos produtores costarriquenses são Austrália, Coreia do Sul e China. Isso foi informado pelo diretor executivo do Instituto do Café da Costa Rica (Icafé), Rónald Peters, na XXVII Edição da Semana Internacional de Café (Sintercafé).

“Na Coreia e na Austrália, temos participado de feiras nos últimos meses, para promover o café costarriquense. Temos visto um aumento no interesse do produto nacional”. No caso da China, o objetivo do Icafé é focar na promoção nas principais cidades: Pequim e Xangai.

A vice-presidente da firma coreana, Terarosa Coffee, Yunson Lee, disse que tem alto interesse no café costarriquense, ainda que o tenha classificado como caro. “Sei que alguns produtores costarriquenses estão muito orgulhosos de seu café, mas é necessário ver o mundo, porque para nós, como compradores, não há diferenças entre o café da Costa Rica e outros cafés, somente o preço”.

No Sintercafé houve a reunião de mais de 500 participantes de 27 países diferentes, entre produtores, torrefadores e importadores.

Com o objetivo de obter reconhecimento diferenciado nos preços, o país lançou a promoção de sua inciativa para posicionar a certificação de origem do café da Costa Rica. “Vamos começar a trabalhar na certificação. Temos que desenvolver um protocolo e propor a nossos sócios comerciais mais significativos”, disse a vice-ministra da Agricultura, Xinia Chaves.

Ela disse que o país tem uma enorme oportunidade nos nichos de mercados de cafés finos. “Os consumidores cada vez mais exigem saber de onde vem esse café e em que condições trabalhistas foi produzido”, explicou ela.

A reportagem é do https://www.nacion.com, adaptada pelo CafePoint