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Contratos contribuem para menor flutuação nos preços

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 26/02/2008

2 MIN DE LEITURA

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O leitor e produtor de café Cyro Takiute, de Marília/SP, enviou carta ao artigo "Café: cotações futuras para o arábica próximas de R$ 350,00/sc?". Veja a carta e a resposta de Celso Vegro, autor do artigo, a seguir.

Carta de Cyro Takiute

Achei bastante interessante este artigo por se referir à introdução de mecanismos quantitativos para a análise do mercado cafeeiro.

Contudo, sou da opinião que se deveria dar maior importância à variável aleatória expectativa. São as expectativas (de consumo e de lucro) que realmente influenciam o mercado do café. Neste contexto, os fundos de pensão norte- americanos exercem uma influência considerável sobre a magnitude da variação da cotação da saca do café.

Há modelos econométricos sofisticados que podem explicar a correlação entre o preço do café e outras variáveis mais importantes para o cafeicultor como o salário mínimo (preço da mão de obra) e a tonelada do nitrato. A correlação entre o preço do milho e o do café parece-me equivocada porque ambos apesar de serem commodities têm cadeias produtivas diferentes.

Com relação ao fato de que a introdução dos contratos de café (CPR e opções) darem maior estabilidade econômica às cotações do produto também padece de maiores esclarecimentos porque o objetivo destes contratos é garantir um preço futuro mínimo que remunere os fatores de produção utilizados pelo cafeicultor. Os mesmos não têm como objetivo reduzir a variabilidade dos preços do produto.

Resposta de Celso Luis Rodrigues Vegro

De fato, a construção de paridade entre cotações não é uma forma de medição muito confiável. Todavia, em sendo os preços sempre relativos, a paridade é uma medição que existe e tem seu valor enquanto informação e "previsão".

Modelos econométricos sem dúvida são mais refinados para esse tipo de análise. O difícil é obter os dados sobre safras, cotações locais para os fatores de produção de mais de 150 países que produzem café e com isso fazer rodar o modelo. Assim, para análises expeditas evitamos tais modelos, muito embora os economistas da OIC o façam e estão disponíveis em seus relatórios.

Finalmente, a questão da previsibilidade das transações, creio exista uma pequena incompreensão. Veja, parto do pressuposto que os contratos garantem melhores condições de comercialização. Minha constatação foi a de que a disseminação desses contratos tem contribuído para que ocorra uma menor flutuação nos preços cumprindo a finalidade para o qual foram desenhados. Essa é a explicação que tentei construir com os dados que relacionei. Mais uma vez grato pelas contribuições.

Acesse a carta aqui.

Rodrigo Cascalles, equipe CaféPoint

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